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Por: Museu da Pessoa, 23 de outubro de 2000

As fundações do coração

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Projeto: Memorial do Incor - 25 anos

Depoimento de Eugenio Gregorowitschs

Entrevistada por Ignez Barretto e Ricardo Guanabara

São Paulo, 23/10/2000

Realização: Museu da Pessoa

Depoimento INC_HV009_Eugenio Gregorowitschs

Transcrito por Beatriz Blay

Revisado por Luiza Gallo Favareto

P/1 – Seu nome completo, local de nascimento e data de nascimento.

R – Eugenio Gregorowitschs, nascido no dia 8/5/33 na Maternidade São Paulo.

P/1 – E o nome de seu pai, da sua mãe?

R – Karlis Gregorowitschs e Ana Gregorowitschs.

P/1 – A origem da sua família?

R – Bem, meus pais foram imigrantes que fugiram da Primeira Guerra Mundial. Um grupo grande de letões, um grupo de 1500 pessoas, talvez, saíram dos países bálticos em busca de um país que não corresse risco de ser ocupado por um governo totalitário, fato que acabou acontecendo.

P/1 – E eles vieram como pra cá?

R – Vieram como imigrantes, colonos, tal como colonos de outras origens, [por exemplo as] italianas. Foram localizados pelo governo do estado de São Paulo, no interior de São Paulo numa região que naquela época era inóspita, chamada Varpa, no município de Tupã e formaram lá uma colônia literalmente de socialistas, num conceito que na época não existia, viviam 1500 pessoas e se auto sustentavam desde energia elétrica até a produção de plantio de linho, algodão, teares, feitura de roupas. Todos exerciam a sua atividade que ia de engenheiros, médicos até sapateiros e alfaiates e tinham a mesma remuneração, eram gerenciados por eleito entre eles, a sobrevivência era mantida pela caixa global. Quando alguém tinha um problema de saúde era mandado para São Paulo, a caixa é que pagava. O restaurante era comunitário e as pessoas comiam nesse restaurante se quisessem, ou então podiam pegar a comida e levar para casa e era um esquema realmente diferente. Eu o conheci, vivi até os sete anos lá, embora tivesse nascido em São Paulo, na época havia uma gráfica lá...

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