Nasceu em Bocaiúva em 23 de abril do ano de 1907. Residiu em Morro Alto município de Bocaiúva por muitos anos. Mudou para Bocaiúva no final dos anos 70 e faleceu em 8 de outubro de 1987. Pais: Gabriel Vieira e Joana Francisca do Amaral. Casou com Maria Ferreira Durães em 30 de novembro de 1947, na Matriz do Senhor do Bonfim em Bocaiúva-MG e teve dez filhos.
Escolaridade: Seu Jorge embora não tenha frequentado escolas, aprendeu a ler com ajuda de um amigo. Lia a Bíblia sempre com os filhos ao redor. Aprendeu o ofício de carpinteiro auxiliando um carpinteiro da região de Morro Alto. Tinha uma facilidade de aprender incrível. Com muita paciência, transformava a madeira bruta em vários produtos. Como o carro Saboeiro, o engenho de moer cana, a canga-de-boi e muitos outros artefatos de madeira que até os dias de hoje a família guarda, com muito orgulho. É comum encontrar alguém da região que tem um artefato de madeira que foi fabricado por ele. As pessoas que o conheciam guardam com orgulho essas peças.
A música preferida dele era Sertaneja. Ouvia sempre de madrugada o programa do “Zé Bétio”. E também um dos programas preferido dele era a missa no rádio, com transmissão direto de Aparecida - São Paulo.
O que mais marcou sua vida, certamente foi quando ele tinha sete anos, em 1915. Era de manhã bem cedo quando se aquecia na beira de um fogão de lenha, foi chamado pelo pai para ajudá-lo em uma tenda de fabricar farinha. Em contato com a casca de mandioca fresca ele sofreu um choque térmico que o deixou com uma dormência nas pernas. "Uma sensação de formigamento nas pernas", conforme descrevia seu Jorge. Dias depois, foi levado ao médico em Bocaiúva, mas já era muito tarde, ficou deficiente físico das duas pernas. Contudo era uma pessoa amiga, amava os filhos e tinha muitos amigos. Bocaiúva, MG, 12 de junho de 2005.