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Infância e Juventude

Nasci em 15 de agosto de 1948 no bairro de Vila Santa Terezinha na histórica São João Del Rei, MG, pela qual tenho verdadeira paixão. Na pia batismal da matriz Dom Bosco, recebi o nome de Sebastião Milagre da Costa, filho caçula de Pedro Sebastião da Costa e Maria Rosa da Costa, são meus irmãos: Nilza, Antônio Pedro, e Maria Trindade ( falecida).

Sou negro, profissão desenhista, representante do Clube dos Sócios da Rádio Aparecida, católico praticante sem ranço religioso, devoto de Nossa Senhora Aparecida, a qual rezo o terço diariamente.

Minha mãe - Dona Rosa - enxugou a face de diversas pessoas, foi uma Verônica que passou na face da terra, a qual considero uma dádiva de Deus a mim. Muito religiosa, era devota do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, cuja mania era viver com o rosário nas mãos ressequidas das inúmeras lavagens de trouxas de roupas, que sustentava a casa em virtude de viuvez precoce. Éramos pobres, mas era uma pobreza sem miséria, tínhamos a couve fresquinha na horta, o leite com angu após o almoço, a lingüiça cheirosa na "chapa" do fogão a lenha... Nosso maior tesouro era um rádio Abc que ficava em cima da cristaleira - que era um xodó - que nos transmitia a consagração a Sra. Aparecida às 15 horas diariamente na voz do saudoso Padre Vítor Coelho. Ouvíamos também a novela "Jerônimo, o herói do sertão", o humorismo do Zé Trindade no programa "Balança mais não cai" na rádio Mayrink Veiga ou Nacional.

Ir à lenha - buscar lenha no mato - era um hábito normal entre nós que tínhamos fogão à lenha - mais tarde chegou o fogão a gás - eram verdadeiros piqueniques, ocasiões em que além da foice - não o martelo - levávamos um embornal a tiracolo com nacos de broa de fubá, e uma garrafinha do guaraná Aviador cheia de café e alguns gibis. Este mesmo embornal na volta da lenha vinha abarrotados de frutos silvestres como: pitangas, guabirobas...misturados ao farelo de broa de...

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