Sonhei que entrava num avião enorme junto com outros passageiros embarcando. O ar era estranho, eu sentia que havia esquecido de alguma coisa e logo me lembrei que era não deveria estar ali. Já era tarde para voltar, pois o avião já corria na pista. Perguntei à comissária se poderia desistir da viagem e ela disse que não. A aeronave começou a percorrer pela avenida da cidade, por estradas, avançando entre carros. Era noite e o comandante era um homem maldoso, grisalho e horrível, meio monstro. Em dado momento, ele saiu do cockpit e mandou que todos descessem do avião. Todos de fora, ele apertou um botão que transformava o avião num brinquedo e comandou que todos o seguissem por uma trilha íngreme, quase uma escalada. Ao chegar no topo do lugar, havia uma pista muito grande e logo abaixo, um ferro-velho com algumas pessoas que pareciam viver ali. Essas pessoas aparentavam ser exploradas de alguma maneira pelo comandante do avião. Ele apertou novamente o botão, mesmo com os residentes da região implorando que não, e apareceu novamente a aeronave gigante na pista. Todos entraram, eu com muito medo e sendo convidada e ficar naquele lugar, acabei embarcando. O fim do sonho sou eu, sentada na poltrona, sobrevoando uma paisagem em chamas.
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
Eu tinha um voo marcado para o dia 11 e lidei com os trâmites da companhia para reagendar ou deixar em aberto a passagem. Também, tenho uma recorreência de alguns elementos deste sonho em certos momentos da vida (ainda não os mapeei): o avião percorrer por pistas comuns e tornar-se um brinquedo. No dia do sonho, também havia tido uma conversa com minha mãe que teima em fazer uma viagem neste final de semana. Imagino que o comandante represente uma figura de liderança, mas que não passa segurança.