O sonho acontece em um cenário com bastante luz e em um espaço externo, grande, que me remete a uma universidade . Estou ao lado de uma fonte de água, grande, que forma uma espécie de piscina. Tem bastante gente circulando, em sua maioria jovens e estudantes o que causa um estranhamento e preocupação porque no sonho eu penso que deveríamos estar todos em isolamento social devido à pandemia. Estou na companhia de um amigo de infância querido que em algum momento se transforma em um rapaz. Esse rapaz do sonho estou no início de uma relação amorosa. Em um certo momento do sonho, vejo que torres e prédios começam a cair, tombar paro lado. Fico assustada e tento avisar as pessoas a minha volta. Logo constato que isto está acontecendo por conta da pandemia, que seria uma espécie de fase final, em que tudo que existe acabaria em ruínas (associei com a frase que eu gosto muito “Se tudo ruir, deixa entrar o ruído”, de uma música do Gustavo Galo - a música tem me ajudado a pensar na importância de deixar os ruídos do horror me afetarem, e tentar não cair numa proteção imaginária de que sairei ilesa dessa grande crise) Falo para meu amigo para ficarmos em um lugar, alí mesmo no espaço que estamos, em que nenhum prédio ou torre caia em cima da gente. Fico olhando envolta e calculando os locais em que os prédios cairiam para encontrar o lugar perfeito em que escaparia do esmagamento (a tentativa de sair ilesa) Logo penso em ligar para os meus pais para avisá-los sobre o que está acontecendo, e logo e constato que na cidade de São Paulo seria impossível escapar dos desmoronamentos, já que tem muitos prédios. Enquanto os prédios e torres caem, vejo que na fonte têm vários casais transando embaixo da água. Fico com vontade de ser um dos casais. Eles parecem despreocupados com o caos.
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
As associações estão na narrativa acima, entre parênteses.