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Por: Museu da Pessoa, 23 de abril de 2007

Água da vida

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Água da vida

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Aldo da Cunha Rebouças. E eu nasci em Peixe Gordo, lá no Ceará, e vim para São Paulo já com doutorado fora da USP. E eu vim para resolver o problema da água na USP e fundei um Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas na USP.

Meu pai era João Cunha Rebouças, minha mãe, Maria do Carmo Rebouças. Eram dois nomes que eram muito conhecido na região, e papai era um médico, engenheiro, e fazia de tudo. Juiz, e tudo. Papai logo cedo saiu, despegou da família dele e foi estudar em Aracati, em Mossoró, em Recife. Se formou por lá e voltou para Peixe Gordo. E quando chegou em Peixe Gordo ele não tinha mais condições de voltar para a casa dele. Porque os filhos, os irmãos dele eram todos analfabetos. Então ele não tinha condições e ficou fazendo aquele negócio de trambique de engenhos.

Eu fiquei no colégio Marista em Aracati, eu era o diretor de esportes e diretor da parte social. Fiquei interno. Não, eu fui primeiro para Areia Branca, depois fui para os Maristas. No segundo ano é que eu fui para os Maristas. Eu já fui para os Maristas com o primário completo. Que era a condição que papai estabelecia: "O primário vocês vão ter aqui. Quando vocês tiverem com 11 anos, 10 anos então vão para os Maristas." Depois prestei geologia em Recife. Porque a Petrobras oferecia uma bolsa de estudo, porque pagava para você estudar. E eu no começo, eu fui para Fortaleza, fiz o científico em Fortaleza. Terminei o científico e fiz o CPOR. Um coronel do CPOR é que me trouxe a notícia de que se estaria dando alguma bolsa de estudos para você estudar. Então eu vim em busca da bolsa, ter essa condição de estudo, de estudar. Passei em setembro, terminei o CPOR, e vim transferido para Recife. Fiz o cursinho, fiz o cursinho, estudei só, que eu não tinha dinheiro para pagar o cursinho. E estudei só e fiquei morando, almoçando nos maristas.

Saía muito à noite. Fazia muita coisa, muita arruaça. Porque eu fiquei com seis bolsas de...

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