Eu estava na rodovia Fernão Dias, exatamente na metade, parada para abastecer, quando me pergunto como posso ter chegado ali dirigindo um Karman Ghia vermelho, se não sei dirigir. Como estava na metade do caminho tanto fazia voltar a São Paulo como seguir rumo a Belo Horizonte, que era meu objetivo. Um homem com aparência de mendigo pede carona. Ele sabe dirigir. Mas fico com receio de que chame atenção da polícia rodoviária pelo seu aspecto descubram que não tenho habilitação. Meu carro é o único num estacionamento enorme. Um homem me chama e me entrega uma pasta que devo entregar em BH. Esse homem na vida real dirige uma revista semanal, uma pessoa com quem já trabalhei. Antes de partir fico em dúvida se mergulho num lago profundo. Decido partir, mas logo paro de novo e encontro minha amiga Rachel. Estamos na recepção de uma editora pra pegar exemplares dos nossos livros de crônicas. Mas o lugar está vazio, pelo jeito estava falido. Uma mulher traz dois livros, que não são de uma papel, mas de chocolate. Saímos de lá e decido seguir viagem e chegar a BH para entregar a pasta que me foi confiada. Neste lugar também tem um lago, mas ele não é profundo como o anterior. Resolvo de novo não mergulhar. Acordo
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
Que tenho de ter coragem