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Personagem: Aurélio Benedini
Por: Museu da Pessoa, 8 de dezembro de 2011

Ensinamento de quem viveu cem anos

Esta história contém:

Ensinamento de quem viveu cem anos

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P/1 – Seu Aurélio, boa tarde, a gente vai começar a entrevista, tá?

R – Começar? Pode começar. Chega mais perto.

P/1 – Para a gente começar, eu queria que o senhor falasse o seu nome completo.

R – Aurélio Benedini.

P/1 – Tá certo, e agora a data do seu nascimento e a cidade onde o senhor nasceu.

R – 5 de agosto de 1911.

P/1 – Em que cidade?

R – Altinópolis, divisa com Minas Gerais. Encostado de Minas.

P/1 – Qual é o nome dos seus pais, Seu Aurélio? O seu pai e sua mãe, o nome deles?

R – Atílio Benedini, meu pai. Minha mãe, Zaíra Girardi Benedini.

P/1 – Tá certo. O senhor sabe da origem deles? Se eles eram italianos e vieram para o Brasil? Como é?

R – O meu pai veio para o Brasil em 1888 com cinco anos de idade.

P/1 – E aí ele foi para São Paulo, ou já veio aqui para o interior, como é que foi?

R – Ele veio, aportou no Estado de Minas, no Estado do Rio em Valença, lá eles ficaram por dois anos. Meu avô quebrou o pé e o fazendeiro disse: “Ou trabalha ou desocupa a casa”. Ele estava com o pé fraturado e aí ele tinha um filho – o meu pai é o terceiro filho, tinha dois mais velhos, meu pai com cinco, o outro com oito e a menina com dez, os dois iam empalhar café. O meu pai pediu uma carrocinha emprestada, ia com os meninos, ficava na roça e _____ de café, comida não davam, os colonos que eram todos italianos mandavam comida para ele.

P/1 – O senhor tem irmãos? Como era a família? Sua mãe, o seu pai, o senhor?

R – Meu pai casou em Batatais e ele tinha vinte e dois anos. Em 1906 nasceu o primeiro filho. Dali para a frente era filho todo ano. Minha mãe, quando não estava em gestação, estava amamentando. Eles criaram, tiveram dezesseis filhos, dois faleceram, mas criaram quinze porque, depois de ter criado todos os filhos, uma menina que foi criada com eles deu a luz e faleceu no parto, deu a...

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