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Personagem: Nestor Jost
Por: Museu da Pessoa,

A transformação do Banco do Brasil

Esta história contém:

P/1 – Senhor Nestor, pra começar eu gostaria que o senhor dissesse seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Nestor Jost. Nascido na Vila de Candelária, antigo distrito de Rio Pardo, em 10 de janeiro de 1917, no fim da Grande Guerra. [RISOS]

P/1 – Em qual estado que fica?

R – No Rio Grande do Sul.

P/1 – E quais são os nomes dos seus pais?

R – Reinaldo Jost e Ernestina Jost.

P/1 – E qual era a atividade profissional dos seus pais?

R – Meu pai tinha uma pequena casa de comércio e exercia também agricultura. Era plantador de fumo, profissão em que eu também me iniciei.

P/1 – E a mamãe?

R – Era doméstica.

P/1 – E qual é a origem da família do senhor?

R – Alemã. Origem alemã.

P/1 – Mas os seus pais migraram ou nasceram aqui?

R – O meu bisavô era alemão, meu avô já era brasileiro. Minha mãe, embora brasileira já de terceira geração, tinha sotaque alemão [RISOS]. Mas meu pai falava bem. Um dos meus avôs era inspetor de ensino, na época, ele caprichava no português. Sabia mais do que muito bacharel de hoje.

P/1 – A gente vai voltar nisso. O senhor tem irmãos?

R – Tive cinco irmãos. Agora só sou eu.

P/1 – Todo mundo era...

R – Tinha uma irmã mais velha e um irmão mais moço e duas irmãs. A última irmã faleceu há pouco tempo, com 84 anos.

P/1 – Pessoa forte, heim? Agora a gente vai falar um pouquinho, então, da infância do senhor. O senhor lembra como era a casa do senhor, quando era criança?

R – Sim. Eu morava na rua principal, que era a única da minha vila [RISOS]. E tinha muitos amigos e era um moleque, como costuma ser o rapaz do interior. Acho que a minha maior pureza foi ser _________ do Flamengo de Candelária [RISOS]. Me iniciei no futebol aos 12, 13 anos. Quando cheguei aos 15 já era jogador importante para o time.

P/1 – Nossa. E em que posição você jogou?

R...

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Dados de acervo

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Projeto BB - 200 Anos de Brasil

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Nestor Jost

Entrevistado por Nadja Lopes e Ricardo Pedroni

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2008

Código: BB200_HV008

Transcrito por Vanuza Ramos

Revisado por Thayane Laranja dos Anjos

P/1 – Senhor Nestor, pra começar eu gostaria que o senhor dissesse seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Nestor Jost. Nascido na Vila de Candelária, antigo distrito de Rio Pardo, em 10 de janeiro de 1917, no fim da Grande Guerra. [RISOS]

P/1 – Em qual estado que fica?

R – No Rio Grande do Sul.

P/1 – E quais são os nomes dos seus pais?

R – Reinaldo Jost e Ernestina Jost.

P/1 – E qual era a atividade profissional dos seus pais?

R – Meu pai tinha uma pequena casa de comércio e exercia também agricultura. Era plantador de fumo, profissão em que eu também me iniciei.

P/1 – E a mamãe?

R – Era doméstica.

P/1 – E qual é a origem da família do senhor?

R – Alemã. Origem alemã.

P/1 – Mas os seus pais migraram ou nasceram aqui?

R – O meu bisavô era alemão, meu avô já era brasileiro. Minha mãe, embora brasileira já de terceira geração, tinha sotaque alemão [RISOS]. Mas meu pai falava bem. Um dos meus avôs era inspetor de ensino, na época, ele caprichava no português. Sabia mais do que muito bacharel de hoje.

P/1 – A gente vai voltar nisso. O senhor tem irmãos?

R – Tive cinco irmãos. Agora só sou eu.

P/1 – Todo mundo era...

R – Tinha uma irmã mais velha e um irmão mais moço e duas irmãs. A última irmã faleceu há pouco tempo, com 84 anos.

P/1 – Pessoa forte, heim? Agora a gente vai falar um pouquinho, então, da infância do senhor. O senhor lembra como era a casa do senhor, quando era criança?

R – Sim. Eu morava na rua principal, que era a única da minha vila [RISOS]. E tinha muitos amigos e era um moleque, como costuma ser o rapaz do interior. Acho que a minha...

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