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Por: Museu da Pessoa, 2 de setembro de 2011

I Will Survive

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I Will Survive

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Eu nasci na cidade de Piraju e num meio religioso, Pentecostais. Eu e meus irmãos tivemos uma educação muito rígida. Na verdade, nossa infância era igreja e casa, casa e igreja. E eu sempre fui gay, sempre; só que não pensava nisso. Quando já estava aqui em São Paulo, com 19 anos, eu comecei a ver a cidade, centro, rodoviária, então eu fui me dando conta de que existia um universo gay. Aí eu decidi abandonar a igreja. Essa decisão sempre é difícil, porque, se é um cara equilibrado, tudo bem, ele supera e vai embora; mas se é uma pessoa que tem algum problema, ele se mata, porque todo o círculo social da pessoa está lá e essa rejeição, essa exclusão é cruel.

Eu já estava trabalhando num banco quando namorei um cara e a gente decidiu abrir um bar na Augusta com Oscar Freire. Era bem pequenininho e ficava numa galeria, mas foi bem e se manteve. Dali a gente mudou para uma casa e esse novo bar, o Paparazzi, teve ainda mais sucesso. E, bom, a gente contribuiu para quebrar os preconceitos, porque, dez anos sem problemas, a gente ajudou a mostrar que no segmento havia coisas legais. Um pouco depois disso, eu me envolvi mais com o movimento e comecei a participar da Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat). Depois que a Parada Gay levou 100 mil pessoas às ruas, em 1999, todo mundo passou a olhar esses grupos com atenção.

Que segmento é esse que leva 100 mil pessoas para a rua? O que eles fazem? O que eles consomem? Aliás, há um tempo, aconteceu algo que seria impensável na época que eu vim para cá: a gente treinou as estagiárias das centrais de informação ao turista, a gente fez um roteiro para que elas conhecessem os lugares mais frequentados pelo público gay e pudessem falar com o turista com propriedade. Começou ali no Arouche, claro, e depois fomos para a Vieira de Carvalho onde tem um bar famoso, que a gente chama de ‘INPS’, porque vai só o pessoal mais velho. Fomos à The Week...

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