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Por: Museu da Pessoa, 4 de novembro de 2015

Vivendo do que se crê

Esta história contém:

Vivendo do que se crê

Vídeo

O nome Pedrishna veio da cabeça do meu amigo Céu Azul. Ele falava que eu tinha energia de Krishna. Que Krishna é um Deus do hinduísmo, da Índia e a gente gosta muito. Apesar de eu não escolher como religião porque eu não tenho religião nenhuma, eu gosto de algumas coisas de cada uma. O Krishna tem uma energia muito de atrair coisas bonitas. E de ser meio arteiro também, o Krishna é bem criança, bem moleque, faz arte, ele é um deus todo engraçado. Não tem aquela postura de um deus sério que não erra e vai te julgar se você errar.

Nasci em Piracicaba, interior de São Paulo, assim como meu pai. A família dele veio do interior de Minas. Minha mãe veio do Espírito Santo, nasceu em Itaguaçu, mas ela só nasceu ali e foi morar em Piracicaba, onde conheceu meu pai quando tinha uns 14 pra 15 anos. Meu pai é um grande músico lá de Piracicaba, e na época minha mãe também cantava, ela era bem nova, tinha 16 anos quando engravidou. Ela foi super corajosa, um casal bem jovem, estava ali encarando mesmo a vida de pais, com uma casinha bem humilde, em Piracicaba, mas que tinha uma hortinha. Eu tive a benção quando bebê de ser alimentado só com papinhas feitas pela minha mãe com comidinhas que eles mesmos plantavam. A gente morou também num espaço cultural que meus pais criaram, de aula de música. E com dez anos eu vim morar em São Paulo. Eu tenho um irmão da parte da minha mãe, o Rafael. Ele nasceu quando eu tinha 11 anos. Fez eu ter várias reflexões, como foi a minha infância e como foi a infância dele. Pra começar pelas diferenças de como funcionava o próprio sistema. Quando eu era criança o capitalismo ainda estava numa fase muito menos consumista do que passou a ser nos anos 1990, depois do desfalecimento do comunismo, da queda do muro de Berlim e tal. O meu irmão tinha brinquedos e necessidades de consumo que eu nunca tive. Lenços umedecidos, até fralda, minha mãe usava fralda de pano. É muito menos...

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Palhacicletada

Dados da imagem Performance dos Reciclowns na Virada Sustentável para promover o uso da bicicleta na busca de menos poluição, Parque do Ibirapuera.

Período:
Ano 2013

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Pedro Francisco dos Santos

História:
Vivendo do que se crê

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
bicicleta, parque do ibirapuera, sustentabilidade, virada sustentável

Performance dos Reciclowns na Virada Sustentável para promover o uso da bicicleta na busca de menos poluição, Parque do Ibirapuera.

Os Skatalatas

Dados da imagem A banda Reciclowns, da qual Pedro faz parte, faz músicas com foco em conscientização, ambiental. São todas paródias de músicas famosas, e as letras falam de ecologia, reciclagem etc.

Período:
Ano 2014

Local:
Brasil / Bahia / Lençóis

Imagem de:
Pedro Francisco dos Santos

História:
Vivendo do que se crê

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
banda, conscientização ambiental

A banda Reciclowns, da qual Pedro faz parte, faz músicas com foco em conscientização, ambiental. São todas paródias de músicas famosas, e as letras falam de ecologia, reciclagem etc.

Microlixo também é lixo

Dados da imagem Performance do Reciclowns com catação de lixo e reutilização de garrafas para pendurar ao redor do festival.

Período:
Ano 2013

Local:
Brasil / São Paulo

Imagem de:
Pedro Francisco dos Santos

História:
Vivendo do que se crê

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
lixo, performance, catação de lixo, reutilização de garrafas

Performance do Reciclowns com catação de lixo e reutilização de garrafas para pendurar ao redor do festival.

Catação de lixo

Dados da imagem Performance do Reciclowns para a conscientização ambiental a respeito da geração do lixo, do consumo e da coleta seletiva.

Período:
Ano 2013

Local:
Brasil / São Paulo

Imagem de:
Pedro Francisco dos Santos

História:
Vivendo do que se crê

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
coleta seletiva, consumo, performance, conscientização ambiental, catação de lixo

Performance do Reciclowns para a conscientização ambiental a respeito da geração do lixo, do consumo e da coleta seletiva.

Ativismo

Dados da imagem Em meio a manifestação de junho de 2013, uma montagem com a arte de Banksy, ela fala sobre a ecologia como ferramenta.

Período:
Ano 2013

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Pedro Francisco dos Santos

História:
Vivendo do que se crê

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
política, ativismo, arte, ecologia, manifestações

Em meio a manifestação de junho de 2013, uma montagem com a arte de Banksy, ela fala sobre a ecologia como ferramenta.

Dupla caipira da reggae

Dados da imagem Pedro e banda disputam concurso musical no Festival Ecológico chegando até a final.

Período:
Ano 2015

Local:
Brasil / São Paulo / Piracicaba

Imagem de:
Pedro Francisco dos Santos

História:
Vivendo do que se crê

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
banda, festivais de música, concurso musical

Pedro e banda disputam concurso musical no Festival Ecológico chegando até a final.

Festival Encantado As Estrelas

Dados da imagem A banda infantil fala sobre o respeito à natureza de uma forma lúdica e singela.

Período:
Ano 2015

Local:
Brasil / São Paulo / Monteiro Lobato

Imagem de:
Pedro Francisco dos Santos

História:
Vivendo do que se crê

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
música, respeito

A banda infantil fala sobre o respeito à natureza de uma forma lúdica e singela.

Tribo do Sol

Dados da imagem Banda idealizada por Pedro Ivo, composta por Pedrishna e Céu Azul também, que aborda temas como ecologia e consciência ambiental.

Período:
Ano 2014

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Pedro Francisco dos Santos

História:
Vivendo do que se crê

Crédito:
Veridiana Vizzoto

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
música, conscientização ambiental

Banda idealizada por Pedro Ivo, composta por Pedrishna e Céu Azul também, que aborda temas como ecologia e consciência ambiental.

Oficina de carteiras recicladas

Dados da imagem Confecção de carteiras com material reutilizado realizada pelo Reciclowns, a fim de reduzir a quantidade de resíduos que iriam para o lixo, no Parque Villa Lobos.

Período:
Ano 2014

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Pedro Francisco dos Santos

História:
Vivendo do que se crê

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
sustentabilidade, reutilização de material reciclável

Confecção de carteiras com material reutilizado realizada pelo Reciclowns, a fim de reduzir a quantidade de resíduos que iriam para o lixo, no Parque Villa Lobos.

Amigos de infância

Dados da imagem Amigos de infância da época do colégio.

Período:
Ano 2002

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Pedro Francisco dos Santos

História:
Vivendo do que se crê

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
infância, amigos, colégio

Amigos de infância da época do colégio.

Manifestante infiltrado

Dados da imagem Pi-uii entrou no estádio e conseguiu fazer uma manifestação em defesa dos índios em plena Copa.

Período:
Ano 2014

Local:
Brasil / Distrito Federal / Brasília

Imagem de:
Pedro Francisco dos Santos

História:
Vivendo do que se crê

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
manifestação, índio, copa

Pi-uii entrou no estádio e conseguiu fazer uma manifestação em defesa dos índios em plena Copa.

Sarau Vegano

Dados da imagem Flyer do evento Sarau Vegano.

Período:
Ano 2015

Local:
Brasil / São Paulo / São Paulo

Imagem de:
Pedro Francisco dos Santos

História:
Vivendo do que se crê

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
sarau, veganismo

Flyer do evento Sarau Vegano.

Dados de acervo

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Histórias Que Reciclam

Depoimento de Pedro Francisco dos Santos (Pedrishna)

Entrevistado por Lucas Torigoe e Jonas Worcman

São Paulo, 04 de novembro de 2015

Realização Museu da Pessoa

HQR_HV05_Pedro Francisco dos Santos (Pedrishna)

Transcrito por Karina Medici Barrella

P/1 – Pedro, qual é o seu nome inteiro, local e data de nascimento?

R – Meu nome é Pedro Francisco dos Santos. Nasci em Piracicaba, interior de São Paulo, aos quatro de outubro de 1984.

P/1 – E o seu pai, qual é o nome inteiro dele e a mesma coisa.

R – Meu pai se chama Nivaldo Pedro dos Santos. Ele nasceu também em Piracicaba, não sei exatamente o ano, se não me engano foi em cinco de setembro de 60 e alguma coisa, 63, por aí.

P/1 – E a família do seu pai vem da onde?

R – Meu pai é de Piracicaba mesmo, mas a família em si, são sete irmãos, eles vieram do interior de Minas e meu pai foi o único que nasceu em Piracicaba, todos nasceram em Minas. Meu pai foi o caçula.

P/1 – E eles faziam o quê, você sabe? A família do seu pai lá em Minas? O que eles vieram fazer aqui?

R – Eu sei que o meu avô, falecido já há algum tempo, era professor de Matemática, Física, Ciências Exatas. E em Piracicaba ele foi dar aula na USP, na Esalq. A minha avó era dona de casa, beata.

P/1 – E a sua mãe, qual é o nome dela?

R – Minha mãe se chama Lydia Emanuela de Aguiar. Ela veio do Espírito Santo, nasceu em Itaguaçu, uma cidade pequena, mas ela nasceu por acidente ali, só nasceu ali. E ela foi morar em Piracicaba, onde conheceu meu pai quando era jovem, devia ter uns 14 pra 15 anos.

P/1 – Por que ela nasceu por acidente? Você sabe da história?

R – Os pais dela estavam viajando e quase que ela nasceu no trem (risos), ia dar estação da luz (risos), quase que ela nasceu no trem mesmo. Mas aí não sei direito porque ela resolveu viajar com nove meses de gestação, enfim, outra época. E os pais dela é bem interessante, os meus avós. A minha avó...

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