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Por: Museu da Pessoa, 2 de fevereiro de 2005

Vamos pra cá e eu estou pronta para ir

Esta história contém:

Vamos pra cá e eu estou pronta para ir

P/2 – Boa tarde, Dona Ivete.

R – Boa tarde.

P/2 – Eu gostaria de começar perguntando o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Ivete Medeiros de Oliveira, dia 8 de abril de 1929.

P/2 – E onde a senhora nasceu?

R – Em Belém do Pará.

P/2 – Agora, me diz o nome dos seus pais e dos seus avós?

R – Dos avós, eu não lembro. O meu pai era Francisco Freire de Medeiros e minha mãe era Maria do Carmo Barbosa de Medeiros.

P/2 – Quais eram as atividades dos seus pais?

R – O meu pai era comerciante e minha mãe era dona de casa.

P/2 – A senhora sabe a origem da sua família? Vocês são todos lá de Belém?

R – A minha mãe falava que nasceu no Rio Grande do Norte e foi criada em Belém. Meu pai era de Belém e eu nasci em Belém.

P/2 – A senhora tem irmãos?

R – Tenho uma irmã.

P/2 – Além da sua irmã de sangue, a senhora foi criada com mais alguém, com mais algum parente?

R – Não, fui criada com a minha mãe e essa minha irmã, nós duas só.

P/2 – Me fala um pouco da sua infância. Como foi a sua infância, como era a casa em que a senhora morava, o bairro?

R – Olha, o bairro, eu não me lembro muito do bairro, com sinceridade. Eu morava em casa com terreno. Brincava como toda criança gosta de brincar, com bichos, minha mãe tinha criações.

P/2 – Sua mãe tinha criação de quê?

R – Ah, era pato, peru, galinha, essas coisas, que antigamente era mais assim, casa que tinha quintal e a criança aproveitava... aquelas brincadeiras de criança, pulava macaca, não é macaca não, mas nós chamávamos de macaca...

P/1 – Amarelinha?

R – É amarelinha e bole-bole, essas coisas de criança.

P/2 – Como? Bole-bole?

R – Era aquela que brinca com umas pedrinhas, que joga assim. Essas brincadeiras de criança.

P/1 – O bole-bole é essa pedrinha que vai para o alto, que jogava para...

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Dados de acervo

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Projeto Memória Petrobras

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Ivete Medeiros de Oliveira

Entrevistada por Márcia de Paiva e Ana Lage

Rio de Janeiro, 02 de fevereiro de 2005

Código: HV2005_44

Transcrito por Flávia Penna

Revisado por Daniela Soares

P/2 – Boa tarde, Dona Ivete.

R – Boa tarde.

P/2 – Eu gostaria de começar perguntando o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Ivete Medeiros de Oliveira, dia 8 de abril de 1929.

P/2 – E onde a senhora nasceu?

R – Em Belém do Pará.

P/2 – Agora, me diz o nome dos seus pais e dos seus avós?

R – Dos avós, eu não lembro. O meu pai era Francisco Freire de Medeiros e minha mãe era Maria do Carmo Barbosa de Medeiros.

P/2 – Quais eram as atividades dos seus pais?

R – O meu pai era comerciante e minha mãe era dona de casa.

P/2 – A senhora sabe a origem da sua família? Vocês são todos lá de Belém?

R – A minha mãe falava que nasceu no Rio Grande do Norte e foi criada em Belém. Meu pai era de Belém e eu nasci em Belém.

P/2 – A senhora tem irmãos?

R – Tenho uma irmã.

P/2 – Além da sua irmã de sangue, a senhora foi criada com mais alguém, com mais algum parente?

R – Não, fui criada com a minha mãe e essa minha irmã, nós duas só.

P/2 – Me fala um pouco da sua infância. Como foi a sua infância, como era a casa em que a senhora morava, o bairro?

R – Olha, o bairro, eu não me lembro muito do bairro, com sinceridade. Eu morava em casa com terreno. Brincava como toda criança gosta de brincar, com bichos, minha mãe tinha criações.

P/2 – Sua mãe tinha criação de quê?

R – Ah, era pato, peru, galinha, essas coisas, que antigamente era mais assim, casa que tinha quintal e a criança aproveitava... aquelas brincadeiras de criança, pulava macaca, não é macaca não, mas nós chamávamos de macaca...

P/1 – Amarelinha?

R – É amarelinha e bole-bole, essas coisas de criança.

P/2 – Como? Bole-bole?

R – Era...

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