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Por: Museu da Pessoa, 16 de maio de 2011

Uma visão crítica sobre museus e bibliotecas

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Uma visão crítica sobre museus e bibliotecas

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P/1 - Paulo, você pode falar seu nome completo, local e data de nascimento.

R - Meu nome é Paulo Simões de Almeida Pina. Nasci em São Paulo, na capital, no bairro do Belém, em 28 de outubro de 1963.

P/1 - Seus pais são de São Paulo?

R - Não, meus pais são migrantes. Eles vieram da Bahia, mas se conheceram aqui em São Paulo.

P/1 - Os dois vieram da Bahia?

R - Os dois, só que de cidades diferentes. Minha mãe veio de uma cidade chamada Santa Bárbara e meu pai veio de outra cidade no interior da Bahia que eu não sei. Talvez eu lembre. Não lembro. Meu pai já faleceu e eu tive muito pouco contato com ele, porque eles se separaram quando eu era criança. Na verdade, eu acabei ficando com a minha mãe.

P/1 - Eles se conheceram aqui em São Paulo. Como eles se conheceram?

R - Eles se conheceram em São Paulo. Porque foi o seguinte. É uma história muito comprida e eu vou tentar resumir.

P/1 - Pode contar.

R - Minha avó, ela tinha seis filhos e quando ela estava grávida do último filho o marido dela faleceu. Morreu. E eles eram donos de duas fazendas no interior da Bahia. Uma mulher sozinha com seis filhos pequenos e com um na barriga. O irmão dela chegou e falou para ela: “Olha, ou você vende a sua propriedade ou você case-se de novo, porque você não pode sozinha administrar isso”. Aí ela falou assim: “Casar, novamente, eu não vou casar. Não quero casar novamente”. E ele falou: “Então você venda a sua propriedade”. Ela falou assim: “Não vou vender a propriedade”. Aí ela contava que ele mandava cercar as terras durante o dia e a noite eles roubavam a cerca. Então foi indo e ela foi obrigada a vender as terras e ir para a cidade mais próxima que era Feira de Santana. Lá, ela comprou seis casas, mas a situação ficou muito difícil porque não havia emprego. Então o filho mais velho, que já era um adolescente veio para São Paulo e voltou para lá e falou assim:...

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