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Por: Museu da Pessoa, 31 de janeiro de 2006

Uma vida dedicada à sociedade

Esta história contém:

Uma vida dedicada à sociedade

P1 – Bom, então eu vou te pedir pra falar o nome completo novamente, o local e a data de nascimento.

R – Almir Paraca Cristóvão Cardoso. Eu nasci em Paracatu, Minas Gerais, em 24 de agosto de 1962.

P1 – E me fala uma coisa, Paraca não faz parte do seu nome originariamente?

R – Exato, o Paraca foi um apelido que foi agregado ao nome, foi incorporado posteriormente, processo até delicado para se conseguir viabilizar, tem que justificar muito. E eu resolvi fazer porque, pra mim, era muito significativo. Dizia, e diz, respeito a um período da minha vida onde a minha história acabou sendo muito associada com a história da minha cidade. Foi um período em que eu já era funcionário do Banco do Brasil e me transferi para Belo Horizonte. Então o Paraca nasceu como um apelido, como uma referência. A cidade era Paracatu, e com o tempo foi lapidado o apelido, perdeu o” tu” e ficou Paraca. E como significou uma mudança substancial como visão de mundo, como opção profissional e social, política, eu resolvi carregar daí pra frente esse símbolo da mudança, que é o Paraca. Por isso foi incorporado ao nome.

P1 – Eu posso te chamar de Paraca?

R – Pode.

P1 – Então está bom. Continuando, o nome dos seus pais e qual era a atividade profissional deles.

R – O meu pai, Juarez Cardoso do Vale, pequeno produtor rural, e a mãe Terezinha Jordão Cardoso. Falar que é do lar, às vezes, pode não ser o mais pleno da palavra, porque a minha mãe sempre foi muito ativa, artesã, sempre teve muita ação de cunho social, mas não teve uma profissão assim além de cuidar dos filhos e da família.

P1 – E você tinha três irmãos?

R – Três irmãos.

P1 – Conta como é que era a dinâmica da casa, a sua infância, os irmãos.

R – Olha, nós nascemos e vivemos os primeiros anos da infância na fazenda, na roça, e mudamos pra cidade já no período, os meus primeiros irmãos...

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Projeto Fundação Banco do Brasil

Entrevista de Almir Paraca Cristóvão Cardoso

Entrevistado por Cláudia Leonor e Aurélio Araújo

Brasília, 31 de janeiro de 2006

Realização Instituto Museu da Pessoa.Net

Entrevista FBB_HV015

Transcrito por Écio Gonçalves da Rocha

Revisado por Danyella Xavier Franco

P1 – Bom, então eu vou te pedir pra falar o nome completo novamente, o local e a data de nascimento.

R – Almir Paraca Cristóvão Cardoso. Eu nasci em Paracatu, Minas Gerais, em 24 de agosto de 1962.

P1 – E me fala uma coisa, Paraca não faz parte do seu nome originariamente?

R – Exato, o Paraca foi um apelido que foi agregado ao nome, foi incorporado posteriormente, processo até delicado para se conseguir viabilizar, tem que justificar muito. E eu resolvi fazer porque, pra mim, era muito significativo. Dizia, e diz, respeito a um período da minha vida onde a minha história acabou sendo muito associada com a história da minha cidade. Foi um período em que eu já era funcionário do Banco do Brasil e me transferi para Belo Horizonte. Então o Paraca nasceu como um apelido, como uma referência. A cidade era Paracatu, e com o tempo foi lapidado o apelido, perdeu o” tu” e ficou Paraca. E como significou uma mudança substancial como visão de mundo, como opção profissional e social, política, eu resolvi carregar daí pra frente esse símbolo da mudança, que é o Paraca. Por isso foi incorporado ao nome.

P1 – Eu posso te chamar de Paraca?

R – Pode.

P1 – Então está bom. Continuando, o nome dos seus pais e qual era a atividade profissional deles.

R – O meu pai, Juarez Cardoso do Vale, pequeno produtor rural, e a mãe Terezinha Jordão Cardoso. Falar que é do lar, às vezes, pode não ser o mais pleno da palavra, porque a minha mãe sempre foi muito ativa, artesã, sempre teve muita ação de cunho social, mas não teve uma profissão assim além de cuidar dos filhos e da família.

P1 – E você tinha três irmãos?

R –...

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