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Personagem: Jayme Vita Roso
Por: Museu da Pessoa, 13 de novembro de 2014

Uma vida cheia de histórias

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Uma vida cheia de histórias

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Eu me chamo Jayme Vita Roso. Nasci na cidade de São Paulo, capital, no bairro do Cambuci, no Largo do Cambuci, em cima da farmácia que meu pai era proprietário, meu pai e minha mãe. E foi no dia 16 de outubro de 1933, às 16 horas e 30 minutos. Minha mãe era Helena Maria Vita Roso, nascida também no mesmo bairro do Cambuci, dia 11 de março de 1909. Meu pai, Jayme Roso, nascido num distrito de Campinas, chamado Joaquim Egídio, no dia 30 de abril de 1908. Minha mãe era uma mulher além da época porque com 18 anos ela se formou em faculdade. Eu tinha um tio que trabalhava no cartório, ele conseguiu colocá-la como possibilidade de fazer faculdade e ela fez Farmácia. Saindo dos parâmetros das mulheres daquela época, ela fez a Farmácia, na então Faculdade de Farmácia e Odontologia localizada na Rua Três Rios, que hoje é um museu. Esse tio chamava João – ele infelizmente nasceu com uma moléstia congênita e morreu com 32 anos – mas ele foi o grande inspirador da minha mãe. Eu não o conheci, mas ela entrou na faculdade de Medicina, cursou até o segundo ano, teve que largar em virtude do falecimento dele. E com o falecimento dele a minha avó teve um AVC e ela ficou com o encargo de tomar conta da minha avó, da farmácia e cuidar de casa. Meu pai, de família inicialmente que estava muito bem, meu avô tinha uma fazenda nessa zona perto de Campinas, que hoje está toda desenvolvida lá em loteamentos, haras, tudo. E na Crise de 29 ele perdeu a fazenda; perdeu a fazenda, perdeu tudo. Meu pai chegou a se formar como contador, nunca trabalhou como contador, trabalhava como vendedor de medicamentos. E foi esportista na Associação Atlética aqui, era remador na época que o rio Tietê era possível navegar e nadar.

Nasci no bairro do Cambuci e nunca vi no bairro do Cambuci uma árvore de cambuci. Não existia, era só o bairro, naquela época já. Era um bairro muito tranquilo, a gente tinha ampla liberdade de sair à noite, com oito,...

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