Rua Odorico Mendes, uma pequena rua da Mooca, paralela a Av.
do Estado e uma mulher chamada de Helena e uma de minhas grandes recordações de minha vida.
Desta rua ainda guardo em minhas lembranças os dias de chuva e de minha espera na esquina para que a chuva passasse e eu pudesse chegar até junto a ti.
As enchentes eram comuns nessa rua.
Os motoristas da firma onde eu trabalhava na época, já sabiam que sempre que fosse ao Ipiranga ou a qualquer bairro próximo a Rua Odorico Mendes me conduzindo, era que obrigatório o meu pedido para passar por essa rua para te ver.
Quantas vezes esperava pela saída dos funcionários da Johnson para que pudesse vê-la nem que fosse por uns momentos.
Mesmo depois da transferência da fabrica para J.
José dos Campos eu sempre que podia passava pela Rua para relembrar-me de você.
Rua triste mais que ao mesmo tempo e a marca de um grande amor.
Amor que persiste resistir ao tempo e aos acontecimentos.
Durante alguns meses de nosso namoro, alimentei o doce veneno de te ter conhecido o que me acompanha agora durante muitos anos, o veneno do Amor.
Uma das primeiras filiais que abri para minha firma, foi em S.
Paulo, só para poder continuar a viver este louco sonho e doce sofrimento.
Ainda hoje depois de mais de 50 anos ainda fico a remoer-me de saudades e incertezas.
Quando vou a S.
Paulo visitar nossa filial, meu motorista sempre me pergunta ao me conduzir ao hotel.
O Senhor quer passar na Rua Odorico Mendes? Quase sempre minha resposta e positiva.
Para mim sua imagem ficou entranhada dentro de minha mente como se fosse o meu cérebro.
Não existe noite ou dia sem que eu me lembre de você.
Gostaria de ser um mágico ou mesmo um feiticeiro para poder voltar à noite em que você me disse adeus.
Não entendi e talvez eu faça por não entender, com toda cert...Continuar leitura
Rua Odorico Mendes, uma pequena rua da Mooca, paralela a Av.
do Estado e uma mulher chamada de Helena e uma de minhas grandes recordações de minha vida.
Desta rua ainda guardo em minhas lembranças os dias de chuva e de minha espera na esquina para que a chuva passasse e eu pudesse chegar até junto a ti.
As enchentes eram comuns nessa rua.
Os motoristas da firma onde eu trabalhava na época, já sabiam que sempre que fosse ao Ipiranga ou a qualquer bairro próximo a Rua Odorico Mendes me conduzindo, era que obrigatório o meu pedido para passar por essa rua para te ver.
Quantas vezes esperava pela saída dos funcionários da Johnson para que pudesse vê-la nem que fosse por uns momentos.
Mesmo depois da transferência da fabrica para J.
José dos Campos eu sempre que podia passava pela Rua para relembrar-me de você.
Rua triste mais que ao mesmo tempo e a marca de um grande amor.
Amor que persiste resistir ao tempo e aos acontecimentos.
Durante alguns meses de nosso namoro, alimentei o doce veneno de te ter conhecido o que me acompanha agora durante muitos anos, o veneno do Amor.
Uma das primeiras filiais que abri para minha firma, foi em S.
Paulo, só para poder continuar a viver este louco sonho e doce sofrimento.
Ainda hoje depois de mais de 50 anos ainda fico a remoer-me de saudades e incertezas.
Quando vou a S.
Paulo visitar nossa filial, meu motorista sempre me pergunta ao me conduzir ao hotel.
O Senhor quer passar na Rua Odorico Mendes? Quase sempre minha resposta e positiva.
Para mim sua imagem ficou entranhada dentro de minha mente como se fosse o meu cérebro.
Não existe noite ou dia sem que eu me lembre de você.
Gostaria de ser um mágico ou mesmo um feiticeiro para poder voltar à noite em que você me disse adeus.
Não entendi e talvez eu faça por não entender, com toda certeza, para não te esquecer.
Seu nome, ainda por todas as noites, me fazem relembrar os grandes e ótimos momentos que passei a seu lado.
.
A musica de Taiquara “Helena, Helena.
.
” soa como um hino e balsamo para minha saudade.
Já regravei uns 4 ou 5 Cds.
Quantas saudades.
Como gostaria de estar ao seu lado para ver o tempo passar e ver seus cabelos embranquecerem.
.
.
Por onde andaras agora.
Com toda certeza casaste e tivestes filhos.
Como são, e onde vivem.
E você foi e é feliz.
Eu vivo e sou feliz, apesar das saudades.
O dinheiro não tem nenhum significado para mim.
Em Londres, N.
York, Paris, Lisboa só a lembrança de você me fazia sorrir.
Em Madri, sede de minha firma, e Sevilha não pude conter as lagrimas, quando ouvi alguém brincando chamar seu companheiro de “Paco”.
Soou como se fosse sua voz brincando comigo em um determinado dia em sua casa.
O presente que te dei no dia de seu aniversário, uma medalha com a face de Cristo, hoje faz parte da logomarca de minha firma.
Quantas lembranças nas praças de touros, Até hoje quando escuto alguém gritar “Dolores” lembrao-me de sua irmã.
Não consigo esquecer-me de seu pai(Antonio) e de seu tio (Ciriaco).
Como podes ver a Rua Odorico Mendes ainda tem muita importância para mim.
Sempre que vou a S.
Paulo nunca deixo de por ela passar.
Hoje está tudo modificado e cruelmente muitas casas transformadas em comercio.
A industria onde você trabalhava, hoje está em S.
José dos Campos.
A ultima noticia que tive de você foi que estavas morando em S.
Bernardo.
Nem o destino me permitiu ter alguém com seu nome a meu lado.
A filha que tive com poucos dias veio a falecer, seu nome Helena.
Casei-me com alguém que tem um nome muito próximo ao seu.
Um de meus netos casou-se com uma jovem em Lisboa cujo nome é Helena.
Jamais consegui ou tentei de esquecer.
O amor que nasceu em um baile será comigo enterrado numa verdadeira festa de musicas e saudades.
Guardo até hoje no cofre de minha firma algumas fotos da inauguração da firma de meu pai na Rua Oscar Freire, onde você e sua irmã Dolores estiveram presentes.
Hoje com meus 73 anos de idade ainda me dou o direito de sentir muita saudades da Rua Odorico Mendes e de você Helena.
Amo minha esposa e no próximo mês faço Bodas de Ouro.
O Globo Repórter apresentou parte da historia de minha vida a alguns anos que se intitulava Felicidades Tamanho Família e nele consegui reunir meus netos, filhos e se fosse hoje estaria apresentando também meu primeiro bisneto.
Como pode se ver a Mooca e principalmente a Rua Odorico Mendes tem também o seu fetiche de amor em muitas vidas.
Recolher