Com Desirée Pedro Correia descobrimos como foi sua infância no Coque (E.M. do Coque). O bairro tinham muitos coqueiros e bem próximo da escola existia uma maré com água bem limpinha e transparente. Nessa época, no lugar da estação Joana Bezerra havia um sítio com muitas frutas e na casa onde morava tinham vários pés de fruta, pé de acerola, manga, coco, e fruta-pão. Na casa não tinha muro, era tudo aberto, um braço do rio Capibaribe passava atrás da casa, onde tinha um mangue cheio de caranguejos. Nessa época, o rio era muito limpo, dava até para tomar banho. O mangue não era contaminado por nenhum lixo. Os caranguejos andavam atrás da sua casa e às vezes até entravam dentro de casa causando um susto em todos. Ela e suas irmãs achavam divertido. Desirée gostava de brincar de bonecas com a irmã Mayara, juntas também brincavam de amarelinha, de pular corda, de casinha e de escolinha fazendo das bonecas as alunas. Seu pai fazia panelinhas com barro para elas brincarem, levava ela e sua irmã andar de bicicleta, passear com os cachorros e brincar num campinho que havia próximo a sua casa. O local não era assim tão desenvolvido, parecia um bairro do interior, poucas casas, não tinha quase nada. Na escola tinha uma professora chamada Salete que era muito chata, porque “pegava no seu pé,” mas ensinava muito bem, era exigente, uma boa professora. Sempre foi estudiosa e até hoje gosta muito de estudar. Hoje, ela ainda tem amigas da época da infância, são cinco, e sempre se encontram. Para Desirée era muito bom viver em família e o melhor de tudo era poder brincar. Seus pais se chamam Rosilene e André. Contou que saia de casa com um dinheirinho para comprar cinco confeitos e quando chegava à barraca de Dona Gecina, recebia cinco confeitos a mais, sempre era assim. Hoje Dona Gecina, não trabalha mais na barraca, mas tornou-se uma amiga que a viu crescer e acompanha o crescimento de suas filhas. Desirée adora suas filhas,...
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Com Desirée Pedro Correia descobrimos como foi sua infância no Coque (E.M. do Coque). O bairro tinham muitos coqueiros e bem próximo da escola existia uma maré com água bem limpinha e transparente. Nessa época, no lugar da estação Joana Bezerra havia um sítio com muitas frutas e na casa onde morava tinham vários pés de fruta, pé de acerola, manga, coco, e fruta-pão. Na casa não tinha muro, era tudo aberto, um braço do rio Capibaribe passava atrás da casa, onde tinha um mangue cheio de caranguejos. Nessa época, o rio era muito limpo, dava até para tomar banho. O mangue não era contaminado por nenhum lixo. Os caranguejos andavam atrás da sua casa e às vezes até entravam dentro de casa causando um susto em todos. Ela e suas irmãs achavam divertido. Desirée gostava de brincar de bonecas com a irmã Mayara, juntas também brincavam de amarelinha, de pular corda, de casinha e de escolinha fazendo das bonecas as alunas. Seu pai fazia panelinhas com barro para elas brincarem, levava ela e sua irmã andar de bicicleta, passear com os cachorros e brincar num campinho que havia próximo a sua casa. O local não era assim tão desenvolvido, parecia um bairro do interior, poucas casas, não tinha quase nada. Na escola tinha uma professora chamada Salete que era muito chata, porque “pegava no seu pé,” mas ensinava muito bem, era exigente, uma boa professora. Sempre foi estudiosa e até hoje gosta muito de estudar. Hoje, ela ainda tem amigas da época da infância, são cinco, e sempre se encontram. Para Desirée era muito bom viver em família e o melhor de tudo era poder brincar. Seus pais se chamam Rosilene e André. Contou que saia de casa com um dinheirinho para comprar cinco confeitos e quando chegava à barraca de Dona Gecina, recebia cinco confeitos a mais, sempre era assim. Hoje Dona Gecina, não trabalha mais na barraca, mas tornou-se uma amiga que a viu crescer e acompanha o crescimento de suas filhas. Desirée adora suas filhas, Bianka que vai fazer 10 anos e Lívia com 4 anos, são duas sapecas. Quando as meninas nasceram continuou morando com sua mãe, já em outra casa, mas ainda gostava muito de passear com os cachorros. Na casa também tinham patos e coelhos que faziam a alegria das crianças. Seu lugar preferido para passear com as filhas é a praia. Adora viajar, já foi para Petrolina, Juazeiro e Rio Formoso e acha que foi muito legal. Namora com Robson há dois anos e hoje não mora mais com sua mãe. Atualmente vive sozinha com suas filhas, é a sua família que está se construindo, segundo Desirée está mais feliz assim, pois pode criar suas meninas como quer, sem as opiniões de outras pessoas. Gosta de trabalhar com crianças, participa de eventos nos Shoppings e também como promotora de vendas, divulgando produtos alimentícios. Seu sonho é fazer o curso de Logística e trabalhar nesta área, também quer ver suas filhas formadas e trabalhando. Não pretende sair do Coque porque é conhecida na comunidade, já que mora desde que nasceu e também por seu um bairro bem localizado, perto de tudo. Sente um aconchego das pessoas o que traz tranquilidade para ela. Acha que o Coque é um lugar bom para se morar, mas que poderia melhorar, que o governo poderia investir mais. A novidade é que colocaram lâmpadas de LED no bairro, deixando o lugar mais seguro. Acredita que o crescimento desse lugar está acelerado e daqui a pouco pode virar uma cidade. Desirée acredita nos seus sonhos e na melhoria do bairro onde mora, sente uma esperança de um futuro melhor para ela e suas filhas.
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