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Personagem: Valdoeste Sousa
Por: Museu da Pessoa, 24 de outubro de 2003

Um baiano apaixonado por São Paulo

Esta história contém:

Um baiano apaixonado por São Paulo

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P/1- Ainda bem que você veio de branco, a gente esqueceu de passar essa recomendação. R/1- Ah, tá. P/1- Mas enfim, todos vieram de roupa clara. R/1- Legal. P/1- Que como o fundo é escuro... Boa tarde! R/1- Boa tarde. P/1- Gostaria que você se apresentasse. A gente costuma começar a nossa conversa pelo princípio. Então é: onde, quando você nasceu e seu nome? R/1- Bom, meu nome é Valdoeste. Valdoeste José de Sousa. Nasci em Seabra, no estado da Bahia. Vim para São Paulo em 1982 e entrei no Pão de Açúcar, na companhia, em 1986. P/1-Você nasceu em que ano? R/1- 1965. P/1- 65, que dia, mês? R/1- 22 do 10 de 1965. P/1-Conta pra gente o nome dos seus pais. R/1- Valdomiro José de Souza e Petrina Ferreira de Souza. P/1- E eles também eram, são de Seabra? R/1- São, são de Seabra. Nascidos na mesma cidade, né? E moram lá até hoje. P/1-Onde é Seabra, Valdoeste, que região da Bahia? R/1- Seabra, ela fica há 15, 20 minutos da Chapada Diamantina, né? Tem uma outra cidadezinha turística, também, que é Lençóis. E fica bem ali na Chapada Diamantina. P/1-Nossa, então você cresceu nesse lugar maravilhoso. R/1- Com certeza. P/1-Como é que foi a infância num lugar tão abençoado? R/1- Na verdade, assim, a infância, não aproveitei muito da minha infância, né? Porque a gente era da roça e desde novinho eu trabalhava com o meu pai, na roça também. Então, não aproveitei muito a infância. Também vim pra São Paulo novo e comecei a trabalhar, também muito novo. Então, não aproveitei muito a infância, foi mais... P/1- E seus pais, agricultores. O que que eles produziam, eles trabalhavam com o que? R/1- Trabalhava na roça, né? A gente fazia várias plantações, né, de feijão, milho, arroz, um monte de coisa. Onde a gente morava, o que se plantava mais, era mais valorizado, também, era o fumo, né? O fumo. P/1- O fumo pra fazer os charutos baianos? R/1- Pra fazer charutos, pra fazer cigarro. Aquele fumo...

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Dados de acervo

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Projeto Memória Identidade e Cultura Grupo Pão de Açúcar

Depoimento de Valdoeste Sousa

Entrevistado por Carla Vidal

Gravação realizada em São Paulo, em 24 de outubro de 2003

Realização Museu da Pessoa

Entrevista GPA_CB015

Transcrito por Anabela Almeida Costa e Santos

Revisado por Camila Catani Ferraro

P/1- Ainda bem que você veio de branco, a gente esqueceu de passar essa recomendação.

R/1- Ah, tá.

P/1- Mas enfim, todos vieram de roupa clara.

R/1- Legal.

P/1- Que como o fundo é escuro... Boa tarde!

R/1- Boa tarde.

P/1- Gostaria que você se apresentasse. A gente costuma começar a nossa conversa pelo princípio. Então é: onde, quando você nasceu e seu nome?

R/1- Bom, meu nome é Valdoeste. Valdoeste José de Sousa. Nasci em Seabra, no estado da Bahia. Vim para São Paulo em 1982 e entrei no Pão de Açúcar, na companhia, em 1986.

P/1-Você nasceu em que ano?

R/1- 1965.

P/1- 65, que dia, mês?

R/1- 22 do 10 de 1965.

P/1-Conta pra gente o nome dos seus pais.

R/1- Valdomiro José de Souza e Petrina Ferreira de Souza.

P/1- E eles também eram, são de Seabra?

R/1- São, são de Seabra. Nascidos na mesma cidade, né? E moram lá até hoje.

P/1-Onde é Seabra, Valdoeste, que região da Bahia?

R/1- Seabra, ela fica há 15, 20 minutos da Chapada Diamantina, né? Tem uma outra cidadezinha turística, também, que é Lençóis. E fica bem ali na Chapada Diamantina.

P/1-Nossa, então você cresceu nesse lugar maravilhoso.

R/1- Com certeza.

P/1-Como é que foi a infância num lugar tão abençoado?

R/1- Na verdade, assim, a infância, não aproveitei muito da minha infância, né? Porque a gente era da roça e desde novinho eu trabalhava com o meu pai, na roça também. Então, não aproveitei muito a infância. Também vim pra São Paulo novo e comecei a trabalhar, também muito novo. Então, não aproveitei muito a infância, foi mais...

P/1- E seus pais, agricultores. O que que eles produziam, eles trabalhavam com o que?

R/1-...

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