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Personagem: Maria Fernanda
Por: Tamires Puhl Pereira, 19 de dezembro de 2019

Turbulência

Esta história contém:

Turbulência

No dia 25 de fevereiro de 1990, na maternidade do hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, minha mãe deu à luz pela primeira vez, foi um momento de muita dor e sofrimento, pois meu irmão nasceu com bronquite, imunidade baixa, reniti, e ficou internado por um bom tempo no hospital. Depois de 10 anos, minha mãe deu à luz pela segunda vez, nesses anos ela fazia tratamento para engravidar, mas deu complicações e ela acabou perdendo o bebê. Depois de um tempo, ela conseguiu engravidar, foi quando eu nasci!

Minha família era muito unida, aos meus 7 anos meus pais alugaram uma casa na praia de Tramandaí, onde ganhei meu primeiro bichinho de estimação, coloquei o nome dele de Scooby.

Com 8 anos aprendi a andar de roller, foi um desastre, pois tem uma lomba no meu condomínio onde adorávamos andar, e acabei caindo um tombo e quebrei o braço, a marca do gesso nunca saiu.

Com meus 9 anos, estudei em um colégio particular, São Francisco de Assis, em Cachoeirinha, minha turma falava muito mal de mim pelo fato de ser gordinha, baixinha e por ter a situação financeira bem diferente das deles, então quando tinha aniversário eles ficavam a aula toda falando, convidavam todos os colegas menos eu.

Aos meus 11 anos, minha família abriu a primeira empresa, foi uma época de turbulência, muitas máscaras caíram, foi quando eu descobri que dinheiro era tudo para algumas pessoas, pois acabamos perdendo serviços, o financeiro começou a diminuir, acabamos caindo no vermelho, e o pessoal que trabalhava com a gente eram nossos parentes e eles acabaram nos colocando na justiça. Foi a pior decepção de nossas vidas.

Dos meus 13 para 14 anos, meu tio foi internado com problemas no fígado, estávamos esperando para fazer o transplante, mas uns dias depois deu complicações e ele acabou tendo que remover dedos, pois ele não mexia mais. Melhorou, foi liberado para ir para casa, depois de uns meses ele acabou falecendo, foi uma perda que ninguém...

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