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Por: Museu da Pessoa, 16 de setembro de 2008

Teoria e prática

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P/1 - Para iniciarmos, eu pediria que você dissesse o seu nome, o local e a data de nascimento.

R - Meu nome é Simone Pereira Safin. Nasci no dia 23 de julho de 1972, no Rio de Janeiro, capital.

P/1 - Aqui, na cidade do Rio de Janeiro?

R - Cidade do Rio de Janeiro.

P/1 - E seus pais, como se chamam?

R - Nelson Safin e Valda Pereira Miranda.

P/1 - Eles são daqui do Rio?

R - São do Rio.

P/1 - Fale-me um pouco sobre eles. Quem era o seu pai? O que ele fazia?

R - Na verdade, eu não conheci meu pai. Essa é até uma história da minha vida que as pessoas ficam meio sem jeito de me perguntar porque acham que vão me causar algum constrangimento, mas eu lido com isso muito tranquilamente.

Minha mãe teve um relacionamento com o meu pai e engravidou. Ele não queria ter filhos. Por ser filhos de árabes também, tem toda uma cultura - se for filho homem, não é? Tem uma coisa assim. Quando ela disse que era filha, do sexo feminino, ele não quis assumir. A história é muito engraçada, eu vim descobrir… Quer dizer, passei todos esses anos e vim descobrir a família do meu pai agora, há quatro anos, porque sou diretora de um CIEP [Centro Integrado de Educação Púbica] lá em Curicica. Comecei dando aula lá e descobri que a primeira diretora dessa escola é minha prima. Coisa de novela mexicana, gente, descobri por acaso. Mas acho que nada na vida é por acaso, enfim.

A história é meio rocambolesca: a minha cunhada é fisioterapeuta e ela, fazendo uma consulta com uma paciente, pegou um cheque dessa paciente cujo sobrenome é Safin - é um sobrenome pouco comum, então chama a atenção. “A minha cunhada se chama Safin, será que você é parente?” Então, ficou aquela... A minha cunhada começou a investigar, investigar, e chegou até à Sheila, que foi diretora do CIEP Ulisses Guimarães - a primeira diretora da escola, fundou a escola. Descobri isso há três, quatro anos. Foi aquela coisa, aquela comoção:...

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Mestres do Brasil

Depoimento de Simone Pereira Assafin

Entrevistada por Sérgio Retrós e Winny Choe

Rio de Janeiro, 16/09/2008

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista nº OFMB_HV005

Transcrito por Patrícia Fonseca

Revisado por Paulo Emílio R. Ferreira e Genivaldo Cavalcanti Filho

P/1 - Para iniciarmos, eu pediria que você dissesse o seu nome, o local e a data de nascimento.

R - Meu nome é Simone Pereira Safin. Nasci no dia 23 de julho de 1972, no Rio de Janeiro, capital.

P/1 - Aqui, na cidade do Rio de Janeiro?

R - Cidade do Rio de Janeiro.

P/1 - E seus pais, como se chamam?

R - Nelson Safin e Valda Pereira Miranda.

P/1 - Eles são daqui do Rio?

R - São do Rio.

P/1 - Fale-me um pouco sobre eles. Quem era o seu pai? O que ele fazia?

R - Na verdade, eu não conheci meu pai. Essa é até uma história da minha vida que as pessoas ficam meio sem jeito de me perguntar porque acham que vão me causar algum constrangimento, mas eu lido com isso muito tranquilamente.

Minha mãe teve um relacionamento com o meu pai e engravidou. Ele não queria ter filhos. Por ser filhos de árabes também, tem toda uma cultura - se for filho homem, não é? Tem uma coisa assim. Quando ela disse que era filha, do sexo feminino, ele não quis assumir. A história é muito engraçada, eu vim descobrir… Quer dizer, passei todos esses anos e vim descobrir a família do meu pai agora, há quatro anos, porque sou diretora de um CIEP [Centro Integrado de Educação Púbica] lá em Curicica. Comecei dando aula lá e descobri que a primeira diretora dessa escola é minha prima. Coisa de novela mexicana, gente, descobri por acaso. Mas acho que nada na vida é por acaso, enfim.

A história é meio rocambolesca: a minha cunhada é fisioterapeuta e ela, fazendo uma consulta com uma paciente, pegou um cheque dessa paciente cujo sobrenome é Safin - é um sobrenome pouco comum, então chama a atenção. “A minha cunhada se chama Safin, será que você é parente?” Então, ficou...

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