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Personagem: Gabriel Souza e Silva
Por: Museu da Pessoa, 5 de maio de 2018

Sou aquilo que sempre quis ser

Esta história contém:

Sou aquilo que sempre quis ser

Vídeos (3)

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Por um bom tempo a minha timidez foi uma barreira que me impediu de fazer muitas coisas. Chegou um ponto que eu não estava aguentando mais ficar só sentado num banco com a boca fechada.

Eu sempre quis ter voz, sempre quis que me escutassem, só que você nunca vai conseguir fazer isso se você não abrir a sua boca.

O que eu comecei a fazer foi tentar enfrentar esses meus medos e essa minha timidez: me inscrevi em um grupo de teatro, criei um canal no Youtube, fiz apresentações, interagi com pessoas diferentes e tentei de todas as formas vencer essa barreira: e consegui.

A internet foi um bom passo para eu vencer a timidez, porque aprendi a receber críticas e consegui me relacionar com outras pessoas de realidades diferentes. Na internet, eu consegui espaço para me comunicar com os outros e então, surgiu a ideia de criar um canal no Youtube para eu me expressar. O primeiro vídeo sobre a dermatite atópica eu fiz na inocência.

A dermatite atópica é uma doença que não é tão rara, mas que é difícil de encontrar uma pessoa que a tenha. Então, sempre pensava assim: "Só eu tenho isso no mundo!"

Então se tivesse uma possibilidade de ter uma outra pessoa que tivesse dermatite atópica, eu queria que ela se sentisse confortada com relação a isso. Acabei gravando o vídeo para tentar encontrar outras pessoas que tivessem essa doença e a resposta foi muito positiva. Dei dicas de como a pessoa poderia usar métodos para melhorar a dermatite atópica e contei um pouco da minha história também. Até hoje eu recebo diversos comentários, diversos depoimentos, pessoas me agradecendo por eu ter feito o vídeo, uma vez que as pessoas não têm o conhecimento sobre isso.

O que mais passa pela cabeça do atópico é: "Não dá mais, eu não consigo mais".

Então o que eu mais tento passar é a imagem de que sim, você pode passar por essa crise e você vai melhorar. Existem crises que são terríveis, as pessoas sentem vergonha de sair de...

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Cheguei

Meu nascimento: um bom ponto inicial para falar da minha história!

período: Ano 1998
local: Brasil / São Paulo / Jundiaí
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Desenvolvendo

Eu com 2 anos, quando apareceu a dermatite utópica. Gosto dessa foto porque estou sentado numa bola.

período: Ano 2000
local: Brasil / São Paulo / Jundiaí
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Dose de vitamina D

Um dia estava brincando de tirar fotos. Em casa, adoramos tirar fotos e fazer piadas com elas.

período: Ano 2007
local: Brasil / São Paulo / Jundiaí
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Florescendo

Arrumado pra sair e peguei o óculos do meu pai. Nessa época, comecei a aflorar minha personalidade e meu gosto por moda.

período: Ano 2011
local: Brasil / São Paulo / Jundiaí
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Sutileza

Foto surpresa tirada pela minha grande amiga Melissa. Gosto dela pela espontaneidade e delicadeza.

período: Ano 2021
local: Brasil / São Paulo / Jundiaí
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Começo

Ganhei um celular que gravava em boa qualidade: resolvi criar meu canal no YouTube!

período: Ano 2014
local: Brasil / São Paulo / Jundiaí
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Descoberta

A foto marca uma transição entre o "eu tímido" e quem realmente sou hoje.

período: Ano 2015
local: Brasil / São Paulo / Jundiaí
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Renovo

Resolvi deixar o meu cabelo crescer (antes, meus pais não deixavam) quando minha dermatite estava estabilizada.

período: Ano 2016
local: Brasil / São Paulo / Jundiaí
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Encontrei-me

Uma boa parte da minha personalidade e do meu verdadeiro "eu" já afloraram e eu não tenho crise de dermatite há muito tempo!

período: Ano 2018
local: Brasil / São Paulo / Jundiaí
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Dados de acervo

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Programa Conte a Sua História

Depoimento de Gabriel Souza e Silva

Entrevistado por Denise Cooke

Jundiaí, 5 de maio de 2018

Entrevista número PCSH_HV651

Realização: Museu da Pessoa

Revisado e editado por Bruno Pinho

P/1 - Bom dia, Gabriel. Obrigada por estar aqui contando a sua história para a gente.

R - Bom dia. Imagina, é um prazer estar aqui.

P/1 - Vamos começar. Me fala o seu nome, o seu local e data de nascimento.

R - Bom, meu nome é Gabriel Souza e Silva eu sou de Jundiaí, São Paulo, e eu nasci em 24 de novembro de 1998.

P/1 - E você sabe alguma coisa do seu dia de nascimento?

R - Para falar a verdade, não. Eu só tenho um conhecido que nasceu no mesmo dia, mas não sei se é o dia de alguma coisa ou é um fato.

P/1 - O parto? O dia que você nasceu, sua mãe te conta alguma história como é que foi?

R - Do parto eu só sei que foi uma segunda-feira e eu nasci eu acho que 1:00 ou 1:15 da manhã. Mas acho que não tem nenhum fato curioso, não.

P/1 - Me fala o nome dos seus pais.

R - O nome da minha mãe é Edna e o nome meu pai é Ari.

P/1 - Você é filho único?

R - Sim, sou filho único.

P/1 - Me fala da sua infância. Você nasceu e cresceu nessa casa?

R - Não, não exatamente nessa casa. Eu sempre morei nessa cidade, mas essa é a terceira casa a qual eu moro.

P/1 - Me fala da casa onde você passou a sua infância.

R - A minha infância eu passei numa casa muito tranquila, num bairro muito tranquilo também. Tenho boas recordações. Eu lembro que ela era em frente a uma escola, na qual eu estudei por dois dias e não gostei, tive que trocar. Mas foi bem tranquila.

P/1 - E o que você fazia na infância que você lembra?

R - Como eu sou filho único, não tenho irmãos, eu lembro muito bem de uma lembrança com os meus primos que eu tenho uma ligação muito forte com eles. Por eu não ter irmãos eu os considero como meus irmão. Então eu lembro de muitas vezes ir à casa deles brincar, passar a tarde inteira...

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Título: Sou aquilo que sempre quis ser

Data: 5 de maio de 2018

Local de produção: Brasil / São Paulo / Jundiaí

Personagem: Gabriel Souza e Silva
Revisor: Bruno Pinho
Editor: Bruno Pinho
Entrevistador: Denise Cooke
Autor: Museu da Pessoa

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