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Por: Museu da Pessoa,

Seu Dédinho, o bar e a mercearia 31 de Março

Esta história contém:

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P/1 – Bom dia, senhor Dédinho.

R – Bom dia.

P/1 – Pra começar eu gostaria que o senhor dissesse o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Meu nome é José Nicodemus de Góis, nasci no dia 27 de novembro de 1947, em Caraúba, Rio Grande do Norte.

P/1 – E por que apareceu Dédinho? Da onde vem esse apelido?

R – Não, esse apelido Dédinho é que meu pai todo filho ele botava um apelido, tanto fazia ser homem como mulher. Agora ele botou esse apelido em mim, nem eu sei porque, todo mundo pergunta, né, eu não sei porque esse apelido. E é pouco Dédinho que tem no Brasil, pelo menos eu só conheci um lá no Rio Grande do Norte, e até o cara dizia assim: “Ei Dédinho, quando a coisa” ... E aqui em Boa Vista não tem nenhum com esse nome. Tem Dédim Gouveia, mas é Dédim, o meu é Dédinho. Dédim Gouveia a senhora sabe quem é, né? Aquele sanfoneiro lá do Nordeste.

P/1 – Eu gostaria que o senhor falasse o nome dos seus pais.

R – O meu pai o nome dele é Cícero Gentil de Góis, nasceu em Caraúba, no Rio Grande do Norte, primeiro de novembro de 1893.

P/1 – E a mãe?

R – Francisca Neiva de Góis, nasceu no dia 10 de novembro de 1921.

P/1 – E qual que era a atividade profissional dos seus pais?

R – O meu pai era fazendeiro, e a minha mãe era doméstica, cuidava das coisas lá da casa do meu pai.

P/1 – E fazendeiro assim, ele cultivava era isso?

R – Não, era fazendeiro porque era, a família dele era tradicional todo mundo fazendeiro lá no Rio Grande do Norte, né? O meu pai foi o seguinte: ele nasceu no século passado, em 1893, e quando morreu deixou 33 filhos. Ele morreu no dia 05 de junho de 1961, eu tinha 14 anos de idade.

P/1 – Bastante irmão, hein?

R – Muito irmão. Agora domingo morreu um, uma irmã minha. Só em São Paulo moravam oito, morreu todos os oito já também. Ele era casado, foi casado três...

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Dados de acervo

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Projeto Banco do Brasil - 200 anos de Brasil

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de José Nicodemus de Góis, o Dédinho

Entrevistado por Nádia Lopes e Lenita Verônica Pires

Boa Vista, Roraima, 08 de novembro de 2008

Código: BB200_HV031

Transcrito por Michelle de Oliveira Alencar

Revisado por Marcus Vinicius Bezerra da Silva

P/1 – Bom dia, senhor Dédinho.

R – Bom dia.

P/1 – Pra começar eu gostaria que o senhor dissesse o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Meu nome é José Nicodemus de Góis, nasci no dia 27 de novembro de 1947, em Caraúba, Rio Grande do Norte.

P/1 – E por que apareceu Dédinho? Da onde vem esse apelido?

R – Não, esse apelido Dédinho é que meu pai todo filho ele botava um apelido, tanto fazia ser homem como mulher. Agora ele botou esse apelido em mim, nem eu sei porque, todo mundo pergunta, né, eu não sei porque esse apelido. E é pouco Dédinho que tem no Brasil, pelo menos eu só conheci um lá no Rio Grande do Norte, e até o cara dizia assim: “Ei Dédinho, quando a coisa” ... E aqui em Boa Vista não tem nenhum com esse nome. Tem Dédim Gouveia, mas é Dédim, o meu é Dédinho. Dédim Gouveia a senhora sabe quem é, né? Aquele sanfoneiro lá do Nordeste.

P/1 – Eu gostaria que o senhor falasse o nome dos seus pais.

R – O meu pai o nome dele é Cícero Gentil de Góis, nasceu em Caraúba, no Rio Grande do Norte, primeiro de novembro de 1893.

P/1 – E a mãe?

R – Francisca Neiva de Góis, nasceu no dia 10 de novembro de 1921.

P/1 – E qual que era a atividade profissional dos seus pais?

R – O meu pai era fazendeiro, e a minha mãe era doméstica, cuidava das coisas lá da casa do meu pai.

P/1 – E fazendeiro assim, ele cultivava era isso?

R – Não, era fazendeiro porque era, a família dele era tradicional todo mundo fazendeiro lá no Rio Grande do Norte, né? O meu pai foi o seguinte: ele nasceu no século passado, em 1893, e quando...

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