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Personagem: Manoel Gomes de Souza
Por: Museu da Pessoa, 1 de setembro de 2016

"Não é história de ouvir dizer, não"

Esta história contém:

"Não é história de ouvir dizer, não"

Dados de acervo

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Todo Lugar tem uma História para Contar – Xambioá

Depoimento de Manoel Gomes de Souza

Entrevistado por Ruiderval Moura e Marcia Trezza

Xambioá, 01/09/2016

Realização Museu da Pessoa

XMB_HV006_Manoel Gomes de Souza

Transcrito por Mariana Wolff

MW Transcrições

P/1 – Nós vamos começar, Seu Manoel, a entrevista e o senhor pode falar, então, o seu nome completo?

R – É Manoel Gomes de Souza.

P/1 – Qual data que o senhor nasceu?

R – Eu nasci no dia primeiro de fevereiro de 1923.

P/1 – Então o senhor tá fazendo aniversário hoje?

R – Não. Acho que é o mês de setembro, né?

P/1 – Nossa! Fevereiro, ele falou…

R – (risos) Estamos em setembro e eu nasci em fevereiro. Tá longe.

P/1 – Seu Manoel, vamos começar a entrevista novamente. O senhor fala o seu nome inteiro?

R – Manoel Gomes de Souza.

P/1 – Que data o senhor nasceu?

R – No dia primeiro de fevereiro de 1923.

P/1 – Em que cidade?

R – Eu nasci em Pedreira do Maranhão.

P/1 – O senhor tem que lembranças do seus pais?

R – O que eu tenho lembrança? Eu não conheci pai, só conheci mãe. Mas eu não fui criado pela minha mãe que eu nasci dela. Eu fui criado por um tio e a minha mãe de criação. Tio, irmão da minha mãe. Chamava-se Emanuel Gouveia e a mãe de criação chamava Possiana Maria da Conceição.

P/1 – E a sua mãe, o nome dela?

R – Saturnia Gouveia, a mãe legítima.

P/1 – O senhor foi morar com essa nova família, o senhor era muito pequeno?

R – Eu fui morar com eles eu tinha cinco anos de idade.

P/1 – E o senhor lembra desse momento em que o senhor foi morar com eles?

R – Não lembro que eu tava meio novo nesse tempo, mas lembro de certos anos, assim, pra frente, de dez anos pra frente, oito anos. Eu me lembro, né, dos acontecimentos. Ele me trouxe para passar uns dias com ele, né, eu como era sobrinho dele, ela deixou: “Mas você traz meu filho de volta” “Trago”. Aí, passou, passou, nunca mais ele me...

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