Facebook Info Ir direto ao conteúdo
Por: Liana Zélia Ramos Holanda, 19 de agosto de 2020

Saudades da minha terra

Esta história contém:

Saudades da minha terra

Nasci em um povoado no interior do sertão nordestino, precisamente no município chamado Pimenteiras. Muitas vezes quando me perguntam de onde eu sou e falo o nome da minha querida e saudosa cidade, logo me perguntam “Por que desse nome?” Daí falo que foi em homenagem a uma pequena tribo de índios que habitavam esse lugar e que usavam esse nome. Ah! Quanta saudade da minha infância! Saudades das travessuras que fazia junto aos meus irmãos, das brincadeiras que inventávamos, principalmente, das brincadeiras que fazíamos quando chovia, dos banhos de chuva. Não posso esquecer das construções com o barro molhado lá no barreiro, aonde meu pai trabalhava de verdade e nós acabávamos atrapalhando. Depois, íamos todos tomar banho lá no riacho, mas íamos mesmo era subir nas árvores à margem e pular lá no meio dele. Saudades de brincar de esconde-esconde no meio das plantações de arroz e meus pais gritarem para pararmos, irmos brincar em outro lugar. Saudades dos dias que passava na casa de farinha, mas no meu Piauí popularmente chamado de desmancha. Humm! Ainda posso sentir o cheiro e o sabor do beiju da massa fresquinha.

Mas, o que mais tenho saudade é da minha família reunida, minha mãe preparando o almoço. Tanto tempo faz, porém, se fechar os olhos ainda consigo sentir o aroma que fazia, acabava mesmo comendo sem estar com fome.Também tem as histórias que os meus pais costumavam contar nas noites de lua cheia. Ficavámos todos agarrados, mas sempre queríamos mais e mais. Para nos acalmar, minha mãe costumava cantar lindas canções e a “sabiá” me marcou muito. Tive uma infância onde não posso reclamar, guardo todas essas e muitas outras lembranças na minha mente e no meu coração. Hoje, infelizmente, vivo distante na cidade grande e meus pais lá, não mais posso encontrar.

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Essa história faz parte de coleções

voltar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

    voltar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

      voltar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      voltar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.

      Receba novidades por e-mail:

      *Campos obrigatórios