Vedacit - Moradia Digna
Depoimento de Alex Macedo de Araújo
São Paulo, 4/11/2021
Realização: Museu da Pessoa
Entrevista PCSH_HV1093
Entrevistado por Grazielle Pellicel e Genivaldo Cavalcanti Filho
Transcrita por Selma Paiva
Revisada por Genivaldo Cavalcanti Filho
(00:33) P/1 – Oi, Alex! Tudo...Continuar leitura
Vedacit - Moradia Digna
Depoimento de Alex Macedo de Araújo
São Paulo, 4/11/2021
Realização: Museu da Pessoa
Entrevista PCSH_HV1093
Entrevistado por Grazielle Pellicel e Genivaldo Cavalcanti Filho
Transcrita por Selma Paiva
Revisada por Genivaldo Cavalcanti Filho
(00:33) P/1 – Oi, Alex! Tudo bem com você?
R – Tudo bem.
(00:38) P/1 – Que bom! A gente começa, geralmente, pelo básico, que é o seu nome, local e data de nascimento.
R – Meu nome é Alex Macedo de Araujo, 11 de julho de 1979, São Paulo.
(00:55) P/1 – Qual o nome dos seus pais?
R – Meu pai chama João Macedo de Araujo e minha mãe chama Sônia Regina de Araujo.
(01:07) P/1 – Você tem irmãos?
R – Sim.
(01:14) P/1 – E qual que é o nome deles?
R – Eu tenho um irmão, que [se] chama Alan Macedo de Araujo.
(01:21) P/1 – E, voltando pros seus pais, qual é a ocupação deles?
R – Minha mãe é dona do lar. Ela já trabalhou em escritório, há uns anos, aí teve os filhos e ficou dona do lar. E meu pai hoje, atualmente, é aposentado, mas a profissão dele sempre foi funileiro.
(01:45) P/1 – Seus pais são de São Paulo também ou eles vieram de algum outro lugar?
R – Minha mãe é paulista mesmo e meu pai é do interior de São Paulo, de Ourinhos.
(02:01) P/1 – Quando você era criança, seus pais costumavam contar histórias pra você?
R – Geralmente sim, contavam muitas histórias sim, das lendas, né? Hoje não contam mais. (risos)
(02:23) P/1 – E você lembra da casa da sua infância? Você consegue descrevê-la?
R – Sim, sim. A minha casa não é ampla, é uma casa humilde. Ainda resido lá, meus pais residem na casa e eu moro, hoje, na casa do lado, no mesmo quintal. Sim, sim. Minha casa é bem…. Sempre teve o quarto deles e eu nunca tive um quarto. Desde criança, eu dormi na sala com meu irmão, no beliche, mas era bem aconchegante. Era um quarto, sala, cozinha e o banheiro.
(03:06) P/1 – E do que você gostava de brincar, quando você era criança? Você também brincava com seu irmão?
R – O que eu gostava de brincar quando eu era criança, agora você me relembrou, eu brinco até hoje. (risos) Eu gosto muito de empinar pipa. Meu hobby favorito. Até hoje eu ensino meus filhos a empinar pipa. Eu empinei muita pipa lá onde eu moro, quando eu era pequeno; ainda continuo fazendo isso. Acho que é uma coisa que eu nunca vou esquecer.
(03:38) P/1 – E, nessa época de criança, você tinha algum sonho de ser alguma coisa, quando crescesse?
R – Eu brincava muito. Eu não tinha uma específica coisa que eu queria ser, entendeu? Mas meu sonho era sempre querer trabalhar, pra ajudar meus pais. Eu não tinha uma profissão exata da minha vida, mas uma coisa que eu me arrependo hoje é não ter seguido a profissão do meu pai. Meu pai quis me ensinar a profissão que ele tem, que ele exerceu e hoje eu me arrependo muito em não ter exercido a profissão. Eu sei, aprendi pouca coisa, mas me arrependo em não ter seguido a profissão do meu pai, que é funileiro.
(04:29) P/1 – E você costumava brincar não só dentro de casa, mas na rua, no bairro?
R – Sim, sim. Eu brincava muito na rua. Na frente de onde eu moro tem uma praça, então a gente brincava muito, ajuntava os colegas, à noite a gente fazia fogueira. Eu brincava muito na rua. Muito.
(04:55) P/1 – Passando agora pra época da escola, você tem alguma... A primeira lembrança que você tem, você consegue lembrar?
R – É, eu lembro. Quando eu era pequenininho, eu lembro quando eu comecei a ir na escola. Lembro até hoje das professoras, quando meu pai me levou, minha mãe, quando eu era bem pequeninho, no prezinho. Lembro até hoje, era Turminha da Pedrita o nome da escola. (risos) Eu tenho muitas lembranças boas da escola.
(05:31) P/1 – Passando agora pro fundamental, mais pra frente, você tinha alguma matéria favorita?
R – Sim, sim. A minha matéria favorita sempre foi Matemática. Eu adoro Matemática! Eu, até hoje, trabalho com isso. O meu trabalho é em função da Matemática, então eu gosto muito da Matemática.
(05:55) P/1 – E no ensino médio, você continuou na mesma escola? Mudou alguma coisa na sua vida?
R – Não, eu sempre continuei na mesma escola. Quando eu era pequeno estudei em escola particular; devido a algumas fases da minha vida, eu fui pro público. E aí, quando eu entrei no público, eu continuei sempre na mesma escola, até no final dos estudos.
(06:24) P/1 – Nesse período do ensino médio, você costumava sair com seus amigos? Onde vocês iam?
R – Sim, sim. Eu saía muito e eu gostava muito de ficar na rua. Naquela época eu não gostava muito de baladas, essas coisas; gostava mais de ficar na rua, tomando refrigerante, comendo pizza, conversando, jogando papo, sabe? Era bem gostoso. (risos)
(06:53) P/1 – E após você terminar a escola, qual foi seu próximo passo?
R – Quando eu terminei a escola, o meu passo foi trabalhar. Eu trabalhava e estudava. Trabalhei muito, não em muitas empresas, mas quando eu terminei meu colégio eu comecei a trabalhar. Parei os estudos e comecei a me dedicar ao meu trabalho, pra me manter, sabe, ter algum dinheiro, não depender dos meus pais. Depois eu comecei a trabalhar.
(07:30) P/1 – E você lembra, por acaso, como você usou o dinheiro do seu primeiro salário?
R – Lembro, lembro. Eu comprei roupa, tênis. (risos) Acho que todo jovem pensa nisso, né? Eu comecei a... Como posso dizer? Usar a roupa que eu gostava, não a que meus pais gostavam. (risos)
(07:59) P/1 – E aí você, começando a trabalhar, começou a fazer algum curso profissionalizante, faculdade, técnico?
R – Depois de muito tempo trabalhando, eu entrei na Vedacit. Eu casei, né? Eu já fui casado, hoje eu sou casado pela terceira vez. Quando eu entrei na Vedacit, eu me dediquei aos estudos de novo, voltei a estudar e hoje eu sou formado em Logística.
(08:39) P/1 – E como foi esse período da faculdade, pra você? Tem algum momento marcante, que você lembra?
R – Ah, uma novidade. Parecia - uma coisa que me marca muito na faculdade – um peixe fora d’água, porque [fiquei] muito tempo sem estudar. Voltar à sala de aula, sabe, foi uma sensação que eu falei que eu não ia passar mais, mas foi muito gostoso. Era uma sensação que eu tinha capacidade de ser alguém, de estudar, voltar à ativa de novo. É muito legal.
(09:19) P/1 – E, voltando um pouco, como é que você entrou na Vedacit?
R – Nossa, é uma história muito interessante. Eu trabalhava perto da Vedacit e tinha um rapaz que estava saindo da empresa pra entrar na Vedacit. Até então, eu não conhecia a Vedacit. Aí ele falou: “Eu estou saindo da empresa pra entrar na Vedacit.” Aí eu falei: “Onde é essa Vedacit?” Aí ele disse: “A Vedacit é em tal lugar.” Um dia eu passei na porta da Vedacit e vi que era ali. Eu tentei entregar currículos, muitos currículos ali, em 2005, e nunca me chamaram. Um dia eu estava em casa, pensando que eu queria mudar de vida e entrei no computador - na época era discada, em 2005, a internet - e mandei um currículo meu via internet, pelo e-mail da Vedacit. No dia seguinte, na segunda-feira, quando eles abriram o e-mail, estava o meu currículo estampado, pra todo mundo ver. Aí me chamaram, falaram: “Espera aí, eu quero saber sua história.” [Eles] me chamaram, até o dono da Vedacit me entrevistou, o Cristian, na época. Ele falou: “Como você conseguiu fazer isso?” Eu falei: “Eu tentei e deu certo”, aí ele me contratou. Desde 2005 eu estou aqui.
(10:45) P/1 – E como você ficou sabendo do projeto Ano Novo, Casa Nova?
R – Outra coisa muito interessante também: eu estava... Como o vestiário aqui é muito cheio, então a gente espera um pouco pra esvaziar, pra gente trocar de roupa [e] ir embora pra casa. Eu estava sentado no banco, de frente ao telão - tem um telão aqui, que coloca os informativos da empresa - e li na hora. Apareceu aquela promoção, aquele evento que estava acontecendo, da casa e eu falei: “Vou me inscrever.” Foi naquele mesmo momento: eu estava sentado, esperando o pessoal ir embora pra esvaziar o vestiário e me inscrevi naquele momento mesmo, naquela hora. Peguei o link, fui fazendo e consegui fazer no mesmo dia.
No outro dia já entraram em contato comigo, pra mandar as fotos.
(11:42) P/1 – Como você se sentiu, nesse momento, quando aprovaram que iriam reformar a sua casa?
R – (risos) Uma alegria total, porque minha esposa estava grávida, a gente estava morando de aluguel e eu queria, meu pai tinha cedido pra mim, a casa pra morar. Eu já tinha até começado a reforma e falei: “Por que não tentar, né?” Quando eu recebi a notícia, dei a notícia pra minha esposa, a minha esposa não acreditou. Falou: “Não acredito”. Eu falei: “É, a gente foi sorteado pra reformar nossa casa”. Aí ela ficou toda contente.
Foi bem assim, coisa de Deus, né? Eu creio que Deus tem um propósito pra todo mundo. E foi bem na hora que a gente estava precisando mesmo, que o pedreiro estava dando trabalho, o dinheiro também já estava acabando e veio assim, numa boa hora. (risos)
(12:42) P/1 – Quais as áreas da sua casa que precisavam de reforma? Você consegue, também, explicar por que elas precisavam de reforma?
R – Como eu posso te explicar? A casa já é antiga, muito antiga. Meus pais, desde quando eu me conheço por gente… Desde quando eu nasci eu moro lá, então é de herança. Morou minha avó, minha bisavó; é uma casa muito antiga. A estrutura não é de uma casa convencional, de hoje, então a gente precisava mexer na estrutura, estava muito mofada, entendeu? Esses detalhes que chamaram atenção, que a Vedacit ia arrumar. Foi assim que tudo começou. Eu já estava mexendo lá e via que ali ia gastar muito dinheiro. Aí eu falei: “Eu vou tentar a sorte, né?” (risos)
(13:45) P/1 – E como é que foi o período da reforma, mesmo assim, numa pandemia? Foi tudo ok?
R – Teve alguns trabalhos, sim, porque aqui, a casa não era nova, era uma casa... Muitas coisas não deram certo; eu não conseguia ir lá pra ver, também. Quem me ajudou muito foi meu pai e minha mãe. Quem tocou a obra, praticamente, foi meu pai e minha mãe, porque minha esposa estava grávida, não podia sair de casa;
por causa da pandemia a grávida não podia sair de casa, eu continuei trabalhando, então quem tocou muito a obra foi meu pai e minha mãe. Eles me ligavam, falavam: “Eles estão fazendo isso, é do jeito que você quer?” e aí eu falava: “Não, pai, é de outro jeito”, aí eles iam me assessorando’ e eu de longe, mas graças a Deus deu tudo certo. (risos)
(14:46) P/1 – E o plano era reformar toda sua casa, ou era só um cômodo?
R – Na hora do sorteio, foi a Juliana quem entrou em contato comigo. Ela explicou: “Alex, a gente tem condições de arrumar dois cômodos.” A gente entrou em comum acordo, porque como meu filho ia nascer, eu queria que meu quarto estivesse adaptável a ele - sem mofo, sem problemas respiratórios. A gente combinou, era pra arrumar os dois quartos, o meu e o das crianças, dos meus filhos. Foi assim, planejado, mas a casa precisava ser toda reformada. Toda.
(15:37) P/1 – E depois da reforma, o que mudou na sua qualidade de vida, dentro dela?
R – Ah, até hoje, quando meu filho… Eu tenho um filho de quatro anos e fala: “Pai, eu quero ficar na casa nova.” Ele não mora comigo, eu sou separado da mãe dele, mas ele fica bastante tempo comigo. Toda hora que ele entra aqui dentro de casa, ele fala: “Pai, adorei essa casa nova, a minha casa nova”, sabe? Eu fico admirado, porque eu deito na minha cama, fico olhando e falo assim: “Hoje eu tenho um lar pra deitar, pros meus filhos ficarem.” Minha esposa toda hora está arrumando, sabe? “Então, vamos colocar isso aqui, vamos colocar aquilo ali.” Pra mim é muito gratificante. Eu fico admirado.
(16:34) P/1 – Você vê a importância de ter uma casa salubre pra viver?
R – Sim, sim. Eu tiro base pelo meu pai. Ele nunca deixou a casa - mesmo sendo humilde, pequena - se deteriorar, ficar mal-acabada. Toda vez ele está arrumando, pintando. É isso que eu quero também. A Vedacit me deu essa oportunidade, de ter uma casa boa pra morar e eu quero continuar isso. Eu quero, daqui a dez, quinze anos estar com a casa ainda toda do jeito que está, não deixar acabar. Eu até brigo com meus filhos - eles vêm com o pé sujo pra cima e pra baixo, eu falo: “Ó o pé sujo aqui.” (risos) Mas é uma maravilha morar numa casa que você se sente bem, sabe?
(17:34) P/1 – E, falando na sua esposa, como é que vocês se conheceram?
R – É uma história bem longa. Eu e minha esposa nos conhecemos por um site. A gente se conheceu assim: eu estava conversando com ela, a gente começou a conversar pelo site de relacionamento e ela tinha o mesmo problema que eu, o histórico de vida dela era o mesmo que eu e foi compatível. A gente foi conversando, se encontrou e hoje, graças a Deus, a gente casou, tem um filho - amanhã ele vai fazer quatro meses. (risos) Graças a Deus hoje está tudo bem.
(18:23) P/1 – E vocês chegaram a ter uma festa de casamento? Você lembra do dia?
R – Festa, festa de casamento… A gente comemorou num restaurante, porque a gente só casou no civil. A gente se conhece vai fazer acho que dois anos, foi muito rápido. Foi coisa assim, em um ano já estava casado, em um ano a gente já tinha um filho. Mas eu lembro, sim. Foi muito bom - a ansiedade a mil dela, porque ela nunca foi casada, ela nunca pensou que fosse [se casar] e hoje ela é uma mulher casada. A gente casou, ela foi com vestido, a gente comemorou à noite, foi muito legal. E o mais legal, as crianças junto - ela tem um filho também e aí juntou os meus filhos com o filho dela. Ficou muito legal.
(19:22) P/1 – E como foi, pra você, ser pai a primeira e a segunda vez?
R – É uma coisa inexplicável. Não tem uma lógica, assim, de explicar, sabe? Meu primeiro filho, meu Deus! É uma coisa muito linda você ver uma criança gerada e nascer, e a sensação é a mesma se você tiver um, dois, três - aquela ansiedade de ficar esperando, de ver o seu filho nascendo, de sentir o cheiro. É inexplicável. É uma sensação, acho que única. Pra quem tem filho, pra quem vai ter filho, eu acho que é uma sensação única. É a sensação que eu tive. Se eu tiver mais ainda, ainda vou ficar ansioso, sabe? É uma sensação única, mesmo.
(20:24) P/1 – E qual é o nome dos seus filhos e da sua esposa?
R – Eu tenho três filhos: o Guilherme, meu filho de coração, que quando eu casei com a minha segunda esposa, ela já tinha esse bebê, ele tinha um ano. Eu que o ensinei falar, andar, andar de bicicleta, então eu comecei a vida dele. Ele sabe que ele tem o pai dele, biológico, mas ele sabe que eu sou o pai de coração.
Eu tenho o Guilherme; tenho o Pedro, minha paixão, meu amor. Ele tem quatro anos, é grudado em mim; se eu vou no banheiro, ele está atrás: “Cadê meu pai?” Quando eu vou na escola, pode ser quinhentas vezes, buscá-lo, ele sai correndo, me abraça. E agora tenho o Gabriel. O Gabriel é uma bênção, acorda dando risada e dorme dando risada, nunca vi um bebê desse. É um bebê maravilhoso. E eu tenho meu enteado também - minha esposa já veio com filho - que é o Everton; tem doze anos e também é muito prestativo, um rapaz bem-educado. Gosta dos meus filhos, brinca, ama. Quando está todo mundo junto, é só alegria. (risos)
(21:50) P/1 – E o nome da sua esposa?
R – O nome da minha esposa é Viviane. Ela é uma bênção de Deus, parece que caiu do céu. Eu sei que já passei por muito nessa vida e ela só veio pra acrescentar, mesmo. Essa aí veio pra acrescentar à minha vida. Eu amo muito a Viviane.
(22:15) P/1 – Voltando um pouco pra Vedacit, você tem a mesma função de que você entrou, ou você chegou a ser promovido?
R – Não, eu não tenho a mesma função. Quando eu entrei na Vedacit, entrei como operador de máquina injetora. Como foi passando o tempo, fui estudando e hoje eu já estou em outra área, graças a Deus. Fui promovido. Hoje eu trabalho como conferente, na logística da empresa. Eu trabalhei dez anos na operação, trabalhando de máquina injetora e hoje eu atuo, faz seis anos, na área da logística.
(23:03) P/1 – Agora, caminhando pras perguntas finais, quais são as coisas mais importantes pra você, hoje?
R – As coisas mais importantes pra mim, hoje, são meus filhos. Eu não quero ver meus filhos sofrendo. Eu vou fazer de tudo pra eles viverem bem e, quando eu for embora daqui [quero] deixar um legado pra eles. A gente não pode levar nada, mas uma coisa a gente pode deixar, que é a lembrança. Eu não quero deixar lembrança ruim pros meus filhos, eu quero deixar lembranças boas pra eles.
(23:40) P/1 – E quais os seus sonhos, pro futuro?
R – Ah, meu sonho é viver em paz com a minha família. Eu sempre fui família,
sempre quis ter uma família, sempre lutei pela família. Meu sonho hoje é viver em paz com a minha família, meus filhos ficarem bem, cada um com a sua profissão, com as suas esposas e eu viver em paz com a minha esposa, pro resto da vida. É esse meu sonho.
(24:13) P/1 – Por fim, como foi pra você contar a sua história pra gente hoje?
R – Foi legal porque… Eu nunca imaginava. Como a gente pode falar assim? Eu nunca imaginei dar uma entrevista, que alguém gostaria de ouvir a minha história. Eu vejo na televisão história de tal, história de fulano, história de sicrano, mas eu nunca imaginaria que ia dar depoimento. É muito legal. É muito gratificante, porque é aquilo que eu falei - um dia meus filhos vão ver isso aqui e vão falar: “Meu, meu pai foi alguma coisa”. Eu não fui só alguém que passou na vida deles, mas fui alguém que passou na vida deles e deixou um legado.
(25:00) P/1 – Então, Alex, em nome do Museu da Pessoa, a gente agradece a sua entrevista. Foi muito legal.
R – Muito obrigado! (risos)Recolher