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Por: Museu da Pessoa, 27 de outubro de 2020

Pragmatismo e Prevenção

Esta história contém:

Pragmatismo e Prevenção

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Eu acho que essa vinda pro Brasil ela me define, né. Essa história... porque ela me define. Alguém vê meu nome, me pergunta “mas de onde você é?”, né. E eu não tenho um lugar pra dizer “ah, eu sou de não sei da onde... eu cresci em Recife” / “mas esse teu nome da onde é?” / “é que eu nasci nos Estados Unidos”/ “ah, é mesmo, mas o que, seus pais são americanos?” / “não, na verdade meus pais são argentinos”. Então assim, essa trajetória de tantos lugares, de tantas proveniências, ela define quem eu sou, né. Acho que tá no meu nome, e toda vez que eu tenho que contar a minha história, ela vem por aí, né. A primeira história que vem na minha vida, ela já vem com nome, porque puxa esse tema. Da onde é esse... “é Valery ou e Valéria ou é Valerie?”. Primeira coisa “ah, porque não é Valerie, não é francês?” / “não, não é francês, é inglês”, entendeu, sempre isso eu acho que permeia minha história, né, a maneira que eu conto a minha história acaba sempre sendo pelo nome. O nome é sua marca, né, trabalho com isso. O nome diz muito, né, “da onde vem esse nome”, e tal. Acho que meu nome tem uma marca de uma coisa diferente, mais individual que puxa, sei lá, se eu me chamasse Ana talvez essas histórias não iam vir de cara, né. Mas ela vem, porque quando você põe o nome assim, isso já brota junto. Alguém vendeu o peixe, falou “é maravilhoso, você vai morar na frente da praia, você vai estar na América Latina”, Brasil tem sempre aquele imaginário que é um lugar legal pra morar, e aí em 74 – quatro de outubro de 74, a data a gente comemora todo ano, a gente lembra todo ano – a gente veio pra Recife. Meu pai não tinha ideia de pra onde ele tava indo. É quase como hoje você levar sua família pra morar num pequeno vilarejo no meio da África, que você não...

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Projeto Medley

Realização Museu da Pessoa

Depoimento de Valerie Engelsberg Bekhor

Entrevistada por

Transcrito por Camila Inês Schmitt Rossi

Revisado por: Lara Eloiza Dan Della Mura.

Título: A Arte de Ser Mulher.

Minibio: Valerie Engelsberg Bekhor nasceu em 1969 nos Estados Unidos, mais precisamente em Saint Louis, Missuri. Mas veio para o Brasil com cinco anos de idade, assim, Valerie possui um vasto repertório social e linguístico, pois suas experiências vai desde de conviver com os avós na Argentina a morar durante ano em Israel. Ela é formada em arquitetura, um curso que a permitiu liberar o seu lado artístico desenvolvido durante sua infância e adolescência.

Sinopse: Valerie Bekhor é uma mulher com vasta experiência e tem muitas histórias para contar. Nessa entrevista ela fala de sua infância e adolescência coberta pela turbulência de viver em duas realidades distintas: a do Brasil e a dos Estados Unidos. Ela nos conta como é difícil envelhecer carregando a difícil tarefa de ser mãe; esposa; amiga, enfim mulher.

Tags: Mulher e Saúde, Colégio Israelita, História das Mulheres, Intercâmbio, Estados Unidos, Argentina, Posição da mulher na sociedade.

P/1 – Oi, bom dia!

R – Bom dia!

P/1 – Tudo bem? Você por favor podia começar falando teu nome, local e data de nascimento?

R – Meu nome é Valerie Engelsberg, Bekhor (de casada). Data de nascimento 18 de maio de 1969. Local, eu nasci nos Estados Unidos, Saint Louis, Missouri.

P/1 – E qual o nome dos seus pais?

R – Meu pai é Mário Engelsberg, e minha mãe – olha, eu já to chorando! (choro / risos) – é Tereza Whitstock Engelsberg.

P/1 – E qual que é a origem da tua família?

R – Então, meus avós são poloneses, né. Meus pais são argentinos, os dois nascidos lá em Buenos Aires. Parte de mãe, minha bisavó, minha avó era mais argentina, e acho que meu avô Mesoarábia, alguma coisa assim. Da parte de pai da Polônia, vieram antes da...

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