Meu primeiro contato com a leitura se deu por conta de ser eu filha de leitores “compulsivos”. Meus pais nutrem um verdadeiro fascínio pela leitura, transmitindo essa paixão para os seus filhos. Não foi, nem uma nem duas vezes que vimos o exemplo deles, quer lendo livros clássicos como a Dam...Continuar leitura
Meu primeiro contato com a leitura se deu por conta de ser eu filha de leitores “compulsivos”. Meus pais nutrem um verdadeiro fascínio pela leitura, transmitindo essa paixão para os seus filhos. Não foi, nem uma nem duas vezes que vimos o exemplo deles, quer lendo livros clássicos como a Dama das Camélias, quer fazendo palavras cruzadas e brincando com as palavras.
Lembro-me que ganhamos, eu e minhas irmãs, de presente uma coleção de livros de diversos autores, que nos foram companhia e lazer durante os nossos últimos anos da infância (dentre estes dois livros de Monteiro Lobato: Os doze trabalhos de Hércules e Histórias de Tia Anastácia) Porém não posso me esquecer de que na minha adolescência, ganhei um exemplar de “Os três mosqueteiros” de Alexandre Dumas, livro que li no mínimo sete vezes, Sendo este da coleção Grandes Aventuras. Posteriormente, descobri que uma colega de escola tinha o restante da coleção, então pude ler e me deliciar, com clássicos como Julio Verne e as suas Vinte mil Léguas submarinas, Robson Crusoé entre outros que povoaram meu imaginário, me fazendo viver as mais belas experiências com esse mundo literário.
Já no final da adolescência, consegui o meu primeiro emprego: Atendente de uma agencia franquia dos Correios. Nesse período, como trabalhava na franquia do Bonfim, onde conheci vários poetas dentre esses destaco o poeta Hidelmar de Araujo Costa, e seus saraus de poesia, onde me aventurei a escrever os primeiros versos e acrósticos. Cheguei até a me aventurar escrever para a sua revista “A Figueira”. Não me lembro por que não levei a cabo a operação, mas acredito que essa experiência com a escrita que me marcou profundamente. Lembro-me também que tínhamos grupos de amigos que nos conhecemos e nos comunicamos via cartas.Não esqueço de certa ocasião em que enviei uma carta que tinha o seguinte dizer em seu papel de carta decorado:”Não sei porque te escrevendo, não tenho o que te escrever, somente a certeza que suas mãos queridas tocarão este papel...”.Essa carta foi o ponta-pé inicial de uma amizade que atravessou uma década, ou seja, foi motivo suficiente para dar inicio uma amizade que transpôs distância, mesmo nos tempos sem internet.
É claro que minhas experiências literárias não acabaram ai, muitas outras pessoas, muitos outros livros passaram por minha vida, imprimindo em mim uma carga de conhecimento e acredito que me aperfeiçoando fazendo de mim uma pessoa, acredito que, melhorRecolher