P - Para começar eu queria que você dissesse seu nome completo, local e data de nascimento. R - Meu nome é Paulo Sérgio Cavalcante do Egito, eu nasci em 18 do 11 de 1970, em Campina Grande, na Paraíba. P - Você sempre morou lá em Campina Grande ou não? R - Não. Eu morei em Campina gran...Continuar leitura
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Para começar eu queria que você dissesse seu nome completo, local e data de nascimento.
R - Meu nome é Paulo Sérgio Cavalcante do Egito, eu nasci em 18 do 11 de 1970, em Campina Grande, na Paraíba.
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Você sempre morou lá em Campina Grande ou não?
R - Não. Eu morei em Campina grande a maior parte da minha vida. Porém, eu morei também em Natal por um período de mais ou menos um ano e meio e voltei para Campina Grande.
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Você teve contato com o Aché, em que setor, em que circunstância?
R - Foi bem interessante, eu era um estudante da Universidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande, e fazia Seminário. Quando terminei o Seminário surgiu uma proposta de uma igreja que estava começando, era um Seminário Evangélico para eu ir lá instituir uns departamentos. Departamento de Jovens, Departamento infantil e também ajudar como co-pastor naquela cidade. Foi um desafio. Eu gosto de novos desafios, então eu mudei para Natal e nós começamos a trabalhar. Nesse inicio de trabalho, algumas pessoas foram se chegando a igreja, e nessas pessoas que se chegaram a igreja tinham três pessoas que trabalhavam no Aché como propagandistas.
(Interrupção – gravação prejudicada - claquete)
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Então Paulo, retomando, por favor, seu nome completo, data e local de nascimento.
R - Meu nome é Paulo Sérgio Cavalcante do Egito, eu nasci no dia 18 do 11 de 1970, em Campina Grande, na Paraíba.
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Como foi o seu primeiro contado com o Aché?
R - Nós fazíamos em Campina Grande, já que a igreja era grande em Campina Grande, cerca de 500 pessoas, sempre nós fazíamos eventos na época do Carnaval, em outras épocas nós tínhamos alguns acampamentos. Dentre esses acampamentos, que às vezes vinham grupos de louvor do sul do país, vinham pessoas de Natal para a cidade e foram conhecer a igreja. Essas pessoas tiveram o desejo de abrir uma igreja semelhante a nossa em Natal. Foi quando um dos pastores decidiu abrir uma igreja em Natal e me convidou para ir juntamente com ele para fundamentar alguns departamentos em que eu já trabalhava em Campina Grande.
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Que igreja é essa, você poderia falar?
R - Posso. É Igreja Evangélica Verbo da Vida. Nós fomos abrir a igreja em Natal e começamos um trabalho bem voltado para a evangelização do povo, e a igreja foi tomando proporções. Começamos numa casa e assim fomos fazendo. Na igreja vieram três pessoas e dentre elas, duas pessoas que trabalhavam na igreja, não no tempo integral, mas no louvor, ajudando. Eles eram funcionários do Aché. Então, foi através dessas pessoas que eu conheci o Aché. Nas conversas que nós tínhamos, às vezes após o culto nós saíamos para lanchar, para uma reunião, para jantar. E nesse diálogo eu fui conhecendo um pouco do trabalho deles e foi nascendo essa paixão, entre mim, Paulo Egito, e o Aché. E aquela vontade de também poder trabalhar numa empresa do porte do Aché, foi onde eu conheci mais e onde nasceu o desejo de me iniciar também nessa carreira.
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Seus colegas da igreja eram propagandistas?
R - Eram todos os três propagandistas.
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Você estava servindo em Natal como missionário?
R - Exatamente, em Natal estava como missionário, ajudando a fundamentar departamentos. Porque na igreja já tinha havido um crescimento agradável, dentro do projeto que era feito, e necessitava, para as mães poderem assistir os cultos normalmente, era necessário fundamentar também um Departamento Infantil. Como eu tinha feito um curso, como uma pós-graduação, podemos falar assim, em termos de Departamento Infantil e trabalhar com crianças, então eu fui justamente para fundamentar esse trabalho com o Departamento Infantil. Então, a princípio eu fui para treinar os futuros professores e também ensinar esses professores como trabalhar no Departamento Infantil. Enquanto as mães estavam assistindo o culto, nós estávamos com a criança, levando a palavra de Deus numa linguagem que as crianças também pudessem alcançar no nível delas.
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Além do porte da empresa, o que mais te chamou a atenção quando você viu seus colegas propagandistas e ficou com vontade de trabalhar no Aché?
R - Eu fiquei sempre curioso, primeiro pela qualidade de vida que os meninos tinham. Eles se vestiam muito bem, viviam sempre muito bem vestidos. E uma pessoa bem vestida, querendo ou não, me chama atenção. E nasceu esse desejo de saber com o quê eles trabalhavam. Então eles começaram a me falar e eu comecei a procurar conhecer a empresa juntamente com eles. A respeito da profissão, a respeito do que era feito. Como eu sempre fui falante, eu achei que poderia se identificar comigo. Porém, no início eu tinha um certo cuidado porque eu estava trabalhando muito na igreja e não teria tempo de me dedicar ao Aché. A igreja foi crescendo, as pessoas foram se formando, nós fomos instituindo outros professores, o trabalho foi ficando não centralizado, mas foi dividido com outras pessoas e foi sobrando um tempo onde eu vi que poderia conciliar uma profissão, como a profissão de propagandista, juntamente com um trabalho voluntário que eu fazia na igreja. Então, conversando com eles, eles falaram a respeito, eu fiquei aguardando uma seleção, porém enquanto eu aguardava uma seleção eu consegui um trabalho numa farmácia de Natal. Era uma pessoa que tinha quatro farmácias. Ele tinha um projeto e conversando com ele eu disse que poderia ajudá-lo nesse projeto. O projeto era vender os produtos dele para funcionários de empresas da cidade de Natal e depois esses produtos seriam descontados em folha de pagamento. Então eu comecei visitando as empresas, oferecendo os serviços e tivemos bons resultados na cidade. Os resultados foram tão bons que logo em seguida ele contratou uma moça para fazer esse tipo de convênio. Eu fiquei mais na supervisão, na parte de computador fazendo as planilhas, organizando os relatórios que ela me trazia, fazendo uma revisita nas empresas. Nisso aí eu já pude ir tratando dessa habilidade.
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E a seleção que você falou era para onde? Era para Natal, para Paraíba, era para onde?
R - Aí surgiu a oportunidade de uma vaga no Aché para Natal, um funcionário saiu e surgiu essa vaga. Foi quando os meninos falaram para mim que tinha essa vaga no Aché e perguntaram se eu queria participar da seleção. Eu conversei com meu chefe na farmácia, ele falou que era uma boa, porque em termos de vantagem salarial, ele também conhecia o trabalho do Aché, e falou que era uma oportunidade que não poderia se deixar passar, já que eu fui convidado, então eu fui. Cheguei no Hotel Tirol, tinha uns 70 ou 90 candidatos, e nós começamos a seleção. Eu comecei a fazer umas entrevistas, participei de uma prova e nessa prova, graças a Deus eu fui classificado e na entrevista também. Eu sei que desses 70 ou 90, eu não me lembro bem da quantidade porque eu não contei, cinco vieram para Recife, que era onde era a filial do nordeste e o pessoal de Natal, que trabalha em Natal era ligado à filial Recife. Cinco vieram para Recife e eu vim, desses cinco. Aqui nós passamos dois ou três dias, eu acho que dois dias, e começamos a participar da seleção. Muito nervosos porque estávamos sendo observados em tudo. E no debate que nós fazíamos na sala, quando saíamos da sala de seleção, sempre a gente conversava, via a insegurança de um, estávamos competindo entre nós, mas também estávamos unidos. Eu vi que eu me saí muito bem em determinados pontos, na desenvoltura, na propaganda, acredito que na entrevista, mas como a empresa é muito séria no seu processo de seleção para contratar uma pessoa que realmente venha juntar, quando for observar todos os pontos, que geralmente se observa não somente a desenvoltura, mas tem todo outros pontos. Hoje eu faço parte da empresa tem já seis anos, então eu sei já os métodos utilizados para uma seleção. Em Natal eu morava numa pousada, era solteiro, não tinha residência fixa lá, então estava iniciando. E os rapazes que estavam comigo, eles tiveram uma desenvoltura igual a minha e o rapaz que foi contratado era casado, tinha filhos tinha residência, então tinha uma história. E era a oportunidade dele. Nesse tempo de Natal eu não fui contratado, mas aquela paixão continuou. Aconteceu que meu período de estágio na igreja, o período de fundamentação, os professores já estavam habilitados, as pessoas já estavam desenvolvendo o seu trabalho, e era necessário voltar para Campina Grande porque minha família morava lá e eu tinha que dar continuidade ao meu trabalho na igreja de Campina Grande. Eu voltei, mas deixei telefone com a supervisão, os meninos tinham meu telefone lá da igreja em Natal e eu fiquei aguardando. Aí o tempo passou, eu fiquei muito triste, logo nas primeiras semanas, mas aquela paixão pelo Aché continuava. Eu sempre tive um sonho de fazer algo grande para uma empresa, que eu considero o Aché uma empresa grande e uma empresa que valoriza muito seu funcionário, que dá condições de trabalho. Um dia eu estava trabalhando em Campina Grande, porque meu pai tem negócios em Campina Grande e eu gerenciava os negócios dele lá, e o supervisor do Aché ligou para mim. Eu o conhecia, quando ele falou eu fiquei meio assim, sem saber o que era que ele queria porque já fazia quase um ano que não tinha tido contato, e ele falou que tinha surgido uma vaga para Campina Grande e perguntou se eu queria participar de outra seleção, dizendo que tinha que fazer as provas novamente, que ia ser no hotel da cidade. Eu disse: “Olha, o que você quiser que eu faça, eu faço. Se tiver que fazer tudo de novo eu faço.” Aconteceu que ele foi para a cidade, fez a seleção com mais uma boa quantidade de candidatos e mais uma vez eu fiquei entre os cinco que vieram para Recife, porque o pessoal que trabalha em Campina Grande pertence a Recife, a Filial Nordeste. Nessa seleção, fizemos tudo novamente. Fizemos entrevistas, propaganda, conversamos com o gerente regional e eu não fui contratado de novo. (risos) Outra pessoa foi contratada. Voltei para Campina Grande de novo, ele disse que não era dessa vez. Eu disse: “Tudo bem, se surgir outra oportunidade eu faço tudo de novo.” Porque eu estava determinado a entrar no Aché, a entrar numa empresa grande. E o Aché, eu acredito que era essa empresa, hoje eu tenho certeza que era essa empresa porque são cinco anos e seis meses, vou fazer seis anos. Eu já construí muita coisa de lá para cá. Nessa época eu ainda era solteiro, morava com meus pais, esse menino que ficou estava para casar, a ponto de casar. Dois meses depois ele casou, surgiu uma vaga em João Pessoa, era o sonho dele morar em João Pessoa, ele tinha trabalhado em outras empresas do ramo farmacêutico, ele era bem mais desenrolado, bem mais experiente e ele pediu, se fosse possível, transferir ele para João Pessoa. Como ele estava iniciando em Campina Grande e como a empresa queria uma pessoa mais experiente para a capital, achou por bem levar ele para a capital. Então o supervisor ligou para mim novamente: “Olha, fulano está indo para a capital, para João Pessoa, e a vaga de Campina Grande está novamente vaga, você quer fazer tudo de novo?” Eu digo: “Faço tudo de novo.” Nessa época eu estava aqui em Recife ministrando uma matéria na igreja, no Centro de Treinamento que a gente tem, eu estava ensinando uma matéria. E ele me convidou para vir na filial. Eu vim na filial novamente, passei no teste de seleção, fiz entrevista com o gerente novamente. O gerente conversou comigo, me deixou esperando umas duas horas e depois me chamou e perguntou assim: “Você consegue decorar uma propaganda em 20 minutos?” Eu disse: “É para trabalhar nessa empresa?” Ele fez: “É.” Eu digo: “Eu consigo, me dê que eu consigo.” E ele me deu a propaganda, eu entrei numa sala e comecei a ler o texto, a mentalizar o texto, a propagar o texto. E também comecei a orar porque o desespero era grande, 20 minutos para você decorar aquele texto, parecia impossível. Mas eu sei que ele tinha esquecido de mim, me deixou uns 50 minutos, uma hora, e eu consegui decorar o texto. Ele me chamou. Eu cheguei na sala, e: “Vamos dar o texto.” “Vamos.” Eu comecei o texto, nervoso, parei na metade. “Posso começar de novo?” Ele: “Pode.” Aí eu comecei e fiz até o final. Ele olhou para o supervisor, perguntou: “E aí?” “Rapaz, esse homem já veio aqui três vezes, então acho que por mim ele é o homem.” O interessante era que eu estava para me casar. Eu já tinha me casado no civil e ia me casar na igreja dia primeiro de maio, isso era dia 24 de abril, eu casei 15 de abril na igreja, ele olhou para mim e fez: “Ô garoto...” Chamando de garoto foi muito bom, não é? (risos) “... vou te dar um presente de casamento.” Aí ele estendeu a mão assim e fez: “Você está contratado”. Eu peguei na mão dele assim, olhei para o supervisor sem querer acreditar, mas foi muita alegria, eu não sabia se beijava, se abraçava, se agradecia. Eu sei que foi um dia maravilhoso. Eu perguntei quando eu começaria, ele disse: “Olha, não dá para você começar nesse mês porque você vai casar dia primeiro, então você começa dia seis de maio.” Eu disse: “Tá bom demais, eu caso dia primeiro e dia seis eu estou aqui.” Dia primeiro é o dia do trabalho, era uma quarta feira, feriado, e na segunda feira, dia seis, eu já tinha que estar aqui em Recife para passar 15 dias fazendo um curso. Então foi assim.
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Foram dois casamentos.
R - Foram dois casamentos. Eu levei o material para casa já para estudar, então antes de casar eu estava estudando, depois que eu casei continuei estudando para vir fazer o curso no dia seis. Nessa época eu tinha um Escortzinho que dava uns problemas de vez em quando, e tal. Eu vim para Recife, passei as duas semanas fazendo o curso, estudava, prova, muita palavra científica, difícil de articular porque eu não tinha muito costume com essas palavras técnicas, mas graças a Deus fiz o curso e fui para o campo. Estou lá desde então.
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Você lembra como foi seu primeiro dia de trabalho no campo?
R - Meu primeiro dia de trabalho foi difícil (risos) Mas foi bom, porque graças a Deus o Aché tem uma coisa boa, ele não nos deixa sozinho no campo. Existe uma metodologia no Aché que se chama monitoramento, então, antes de você ir para o campo sozinho, você vai com um colega, você vai acompanhando ele. Então você vai vendo o colega trabalhar, você vê o colega fazendo a propaganda, você vê o colega abordando o médico, você vê o colega finalizando e você começa a ter uma idéia de como você pode personalizar a sua maneira de fazer a propaganda. Mesmo seguindo a estratégia, o marketing, todo o material que o Aché lhe dá, mas você precisa personalizar a propaganda para que não fique uma coisa mecânica. Então o meu gerente me colocou num setor, eu fazia a propaganda decorada, saindo as letrinhas, tudo direitinho e quando saía, eu falava: “Rapaz, está mecânico demais, eu estou falando tudo decorado.” Ele começava a rir e dizia: “Tá bom demais, para quem está iniciando você vai conseguir, você vai vencer, tenha paciência.” E ele ficou comigo uma semana toda. Todo médico que ele entrava comigo, às vezes eu ficava nervoso, ele explicava para o médico que eu estava iniciando. E graças a Deus eu já trabalhei em Campina Grande, em João Pessoa que é a capital, já trabalhei o Brejo todo, mais de 16 cidades e hoje eu posso dizer assim: “Eu tenho bons amigos, tanto na prática como no consultório médico, fiz boas amizades e tenho um bom relacionamento porque eu gosto desse contato.” Tendo oportunidade de conversar com pessoas diferentes, em cada situação, além de poder levar uma proposta para o médico utilizar como motivo de prescrição para curar o paciente dele, a gente cria um laço de amizade, fundamenta ali uma boa amizade profissional.
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Dessa região que você já trabalhou, eu queria que você descrevesse um pouquinho quais as peculiaridades, quais os traços particulares de cada uma dessas regiões, se tem esse contraste.
R - A minha cidade é conhecida no Brasil como o maior São João do mundo. Eu moro numa cidade que tem o maior São João do mundo. São 30 dias de festa, é o mês todo de festa. Começa dia primeiro de Junho vai até o dia primeiro de Julho, e tem um local lá que é especialmente para essa festa onde colocam coisas regionais. Mais ou menos um quilômetro por quinhentos de largura, um pátio enorme aberto, onde colocam barracas com comidas, bebidas, canjica, pamonha, tapioca, milho verde, macaxeira, inhame, carne de sol. Tem para gente mais humilde, mais carente, e também tem para gente mais sofisticada. É uma festa assim do povo, mas é uma festa bonita porque é uma festa regional onde as pessoas se reúnem para comemorar e para viver aquela parte da cultura do nordeste. Então no meio da festa eles fazem umas cinco ou seis giras de forró, tem aquele forró pé de serra, para quem gosta de dançar forró. As pessoas vão, começam a conversar, a comer, algumas pessoas bebem, e depois vão para aquelas giras de forró, começam a dançar o forró, voltam novamente para as barracas para comer. São trinta dias assim, não sei como que o povo agüenta, mas agüenta, toda noite é muita gente. No final de semana, na época mesmo, no dia de São João chega a ter 100 mil pessoas no local. É muita gente.
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E em relação ao trabalho, tem muita diferença nas relações de trabalho? Você vai para Campina grande, depois vai para o Brejo, para outros lugares...
R - Tem. Em Campina Grande os médicos são mais elitizados, alguns médicos. O seu lado profissional, o palavreado é mais técnico, mais científico. Alguns, depois que você começa a conhecer, você começa a ver o lado familiar, você começa a ter mais acesso a ele, você vai desenvolvendo uma amizade, mas fica mais no lado técnico e profissional. Tem outros no interior que é engraçado. Você vai visitar ele e ele é o prefeito da cidade, ele não está na Prefeitura, não está no Hospital e onde ele está? Ele está em casa. Você chega na casa do prefeito da cidade, ele lhe recebe com alegria, lhe chama para sentar à mesa, bota você na mesa, você vai comer com ele. Então é o prefeito da cidade, de uma cidade pequena que lhe recebe com muito carinho. Então muda muito de médico para médico, de cidade para cidade. Tem médicos que verdadeiramente, você leva muita informação, que por ele estar isolado numa cidadezinha do interior, uma coisa nova que você fala, ele pega aquilo ali, começa a usar como sistema de trabalho, começa a dar certo e ele se alegra com aquilo. E aquilo lhe une mais a ele. Então ele começa a tomar informações, a anotar as informações, ele começa a se informar através de você. Isso lhe gratifica porque você está ajudando uma pessoa qualificada, preparada, dando ferramentas para que ela possa também desenvolver um trabalho. É maravilhoso esse trabalho assistencial a ajudar a curar pessoas, a ajudar a fazer tratamentos que vão levar as pessoas a terem bem estar novamente. É um campo que eu posso dizer que de 19 cidades que eu trabalhei, todas são diferentes, cada médico tem uma maneira diferente de você abordar, de você conversar. Cada médico é diferente. Cada visita é diferente, tem visita que você pega o médico de bom humor que ele dá um sorriso aberto e tem momentos que você chega e o médico está triste, alguém da família que ele perdeu, algum problema que ele está passando. Às vezes você tem acesso de dialogar sobre aquilo, às vezes você não tem acesso. Às vezes você tem palavra para falar, às vezes você não tem palavra nenhuma para falar. Só sentir com ele aquele momento, participar, fazer a sua propaganda. Eu já cheguei num consultório que eu entrei, comecei a conversar com a médica, ela era uma médica muito conceituada, de elite, uma oncologista, e a médica começou a chorar na minha frente. Ela começou a chorar, começou a chorar, pediu desculpa, eu comecei a pedir desculpa a ela, perguntei se ela queria que eu viesse outro dia, ela disse que não. E eu disse: “Pode desabafar doutora”. Ele estava triste porque oncologia
é muito difícil. Os pacientes vão melhorando e de uma hora para outra tem uma crise e vão a óbito. Ela tinha tido dois óbitos seguidos naquela semana, de pessoas que ela estava muito animada, pessoas que tinham câncer. Ela é muito profissional, então ela não tinha tirado muitas férias. Eu disse assim: “Por que a senhora não tira umas férias, por que a senhora não viaja uns dias, exatamente para dar uma melhorada, para espairecer um pouquinho?” E eu comecei a falar um pouco de Deus, da palavra de Deus e foi muito bom. Naquele dia eu fiz minha propaganda mais sucinta, com mais calma. No outro mês quando eu fui visitar ela, ela me recebeu com um carinho assim mais... eu acredito que criou-se um elo de amizade por aquele momento. Foi um momento gostoso, foi bom.
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Dos produtos todos que você faz a propaganda, tem algum que tenha te marcado mais, que você tenha tido mais sucesso com ele, que você tenha uma simpatia maior?
R - Tem produtos que fazem a história da gente, né? Tem produtos que você trabalha e o médico em vez de chamar você pelo nome, ele lhe chama pelo nome do produto. Então é engraçado. (risos) Você entra no consultório e o médico fala: “Oi, Decadron” Você fica olhando para ele e começa a rir, porque ele não lembra do seu nome, mas lembra o nome de seu produto. O mais importante é isso, ele pode até esquecer o meu nome, não tem problema nenhum, mas ele não esqueça o nome de meu produto (risos) porque vai me deixar muito triste. (risos) É sério, você chega lá e ele: “Oi, Decadron” Faz aquela festa. Às vezes você muda de ano e muda de produto, a grade é diferente, você chega no médico e ele: “Oi, Decadron” E você fala: “Doutor...” (risos) “O Decadron é do colega, não é mais meu.” “Ah, é porque a sua cara é a cara do Decadron.” (risos) É interessante. Uma vez, eu estava jantando no Shopping com minha esposa e um colega médico estava passando e aí fez: “Oh, amigo Respexil.” (risos) Então começam a me chamar pelo nome do produto e é gostoso. É uma profissão maravilhosa, tem suas dificuldades, tem momentos difíceis, tem momentos delicados. A indústria farmacêutica em geral, tem passado por um momento difícil, mas é gratificante porque você vai vencendo as fases, você vai aprendendo a administrar os momentos difíceis e tem muito treinamento no Aché.
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Como que são os treinamentos no Aché?
R - Os treinamentos são bons, são maravilhosos. Você vem para uma reunião, você vem um pouco tenso porque você vem para ser avaliado, nunca deixa de ser uma avaliação. Mas quando você começa a reunião, você começa tenso, mas um brinca, um conta uma história que aconteceu no campo, outro conta outra história. E, querendo ou não, você vê colegas que fazia tempo que você não via que vive a mesma coisa que você vive, às vezes problema na família, às vezes problema financeiro, às vezes problema no setor, às vezes problemas com produtos. Às vezes problemas com a gerência e você vê as pessoas compartilhando, então querendo ou não, são reuniões muito válidas porque um consegue ajudar o outro, um consegue motivar o outro. Além disso, também, a filosofia tem mudado muito. Hoje a gente vem para uma reunião, mais para compartilhar as experiências. Claro, também fazer as avaliações que é uma obrigação nossa, porque se o médico pergunta uma coisa para você e você gagueja, você perde crédito, então você tem que estar a par e conhecer aquilo que você está falando. Eu considero as reuniões, períodos de reabastecimento. É como você ter que parar no posto de gasolina e abastecer o carro. As reuniões são assim, como se nós saíssemos daqui de tanque cheio, motivados e vai o mês todinho. Nem todo o médico me recebe também como aquele do Decadron. Tem médico que você passa 40 minutos esperando e ele diz: “Diga a ele que eu não vou receber.” Isso é como se alguém jogasse um balde de água fria. Quando você vem para a reunião, você enche o tanque novamente, se motiva novamente, se prepara novamente e volta para o campo com aquela motivação, com aquele entusiasmo para vencer novamente. Passar mais um mês. Todo dia é uma luta. Assim é a vida, né?
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Você tem histórias para contar, você disse que presenciou uma história...
R - Essa história eu achei muito engraçada e seria até interessante: nós estávamos trabalhando e tinha um colega que estava entrando na empresa há pouco tempo. E eu tinha que colocar ele no setor, então ele estava comigo. Eu no meu carro e ele no carro dele. Nós fomos para uma cidade chamada Mamanguape, fica entre João Pessoa e Natal. Mais ou menos 40 km de João Pessoa e de Campina Grande dá 150 km. Então nós passávamos a semana fazendo a periferia de João Pessoa, na capital e na quinta feira pela manhã nós íamos para essa cidade. Chegando em Mamanguape nós começamos a trabalhar e a visitar os médicos, e aconteceu que a gente se atrasou um pouco. E: “Vamos, vamos que a gente tem que almoçar.” “Se não der a gente almoça aqui em Mamanguape mesmo.” “Não, queria almoçar em João Pessoa.” “Então, tá bom, vamos.” Interessante que a gente foi visitar um médico e o consultório era como se fosse várias casas. Dentro de uma das casas era o consultório médico, e ele nunca tinha ido. Eu parei meu carro, como eu ia na frente e ele ia me seguindo, eu parei meu carro em frente a casa. A casa era uma casa vizinha ao consultório e tinha um portão. Eu acho que o dono e a dona da casa estavam sentados na área. Tinham quatro cadeiras, eles estavam sentados em duas e duas cadeiras vazias. Eu parei meu carro porque tinham outros carros estacionados na frente do consultório, em frente a essa casa. Então eu desci, peguei minha pasta, abri a mala do carro e comecei a ajeitar a pasta. Nisso ele queria entrar no médico primeiro do que eu, porque às vezes ele ficava nervoso quando ele fazia a propaganda depois, ele queria que eu olhasse. Aí ele passou por trás de mim, em vez de ele entrar no consultório, ele entrou na casa da vizinha. Ele sentou na área da casa da vizinha, do lado da dona da casa e do dono da casa. E o engraçado foi: ficou aquelas três pessoas, caladas, ninguém sabia o que estava acontecendo e um olhando para o outro. O dono da casa olhava para ele bem sério, (risos) a dona da casa olhava para o marido e para ele assim de lado e não sabia o que ele estava fazendo na casa dela e eu ajeitando a mala. De repente eu olhei para o lado e vi ele lá, tranqüilo, a pasta no colo, ele batendo. Olhei para ele assim e disse: “Ei, rapaz” Chamei ele pelo nome: “O que você está fazendo aí?” “Eu estou esperando o médico, por que? Só porque eu vim na frente?” “Rapaz, isso é uma casa residencial, não é o consultório não, o consultório é aqui vizinho.” Ele ficou sem saber o que fazer, passou mais uns 30 segundos para poder se levantar e pedir desculpas e sair. Ele saiu tão desconfiado. A mulher e o homem botaram uma cara tão feia para ele, ele saiu e foi para o consultório.
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Ele achava que a mulher e o homem eram o quê?
R - Ele achava que a mulher e o homem estavam na sala de espera do médico, esperando para ser atendido. Foi muito engraçado. Depois eu não me agüentei e comecei a rir muito, terminei, abaixei a mala e entrei no consultório rindo. Foi muito engraçado. Eu sei que nós contamos para o pessoal do setor e foi muito engraçado. Ele riu muito depois, mas ele ficou muito assim, um pouco constrangido de ter dado uma gafe dessas. Mas é uma história que deve ser contada, o representante na ânsia de visitar o médico, entrar na casa da vizinha, sentado de frente para dona da casa, a dona da casa não ter expulsado ele e ele ficar uns 30 segundos. Aquela desconfiança e aquele suspense: “O que é que esse homem quer?” E talvez ele tenha pensado: “O que esse povo tá olhando pra mim, só porque eu vou passar na frente deles?” Eu digo assim: a nossa profissão é boa porque aproxima muito o povo de Deus. É uma coisa interessante, você chega no consultório com uma pasta, os pacientes quando olham para você, todo mundo: “Ah, meu Jesus, Ave Maria Os representantes já chegaram de novo” Fica todo mundo bravo. Daí você começa a brincar, descontrair com um e com outro, fala que vai deixar material para o médico dar para eles. Você acaba conquistando também o paciente. Eles passam tanto tempo esperando, chega uma pessoa ainda na frente, é desgastante, então você tem que amenizar.
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Nesse centro que você está há cinco anos e pouco, você viu transformações dentro do Aché, tanto nas questões da parte da organização, como do cotidiano?
R - Muitas. O Aché é uma empresa que está sempre se transformando, uma empresa que está sempre mudando. Também devido ao mercado, também devido a estrutura e nesses últimos três anos a indústria farmacêutica mudou muito. Então o laboratório que não mudar, eu acredito que ele não vai conseguir ficar no lugar que ele está. Quando eu entrei no Aché, o pessoal da concorrência sempre falava muitas coisas. Eu sempre via essa empresa com bons olhos. Eu nunca entrei para uma reunião, nunca vim desconfiado com alguma coisa. Eu sempre era transparente. Quando eu tinha que falar alguma coisa para meu supervisor que eu achava errado, eu chegava para ele e conversava. O supervisor que me contratou e que foi meu supervisor por três anos, hoje ele é gerente da empresa, foi promovido, está conosco. É uma pessoa que acreditou muito no meu trabalho, me deu oportunidade e eu sou muito grato a ele por isso. A empresa mudou muito, mas eu acredito que tenha mudado para melhor. Nessas mudanças, algumas coisas aconteceram que foram necessárias, como alguns colegas terem saído, às vezes você sente, fica preocupado com aquela situação. Mas é uma coisa: o barco continua andando, você continua no barco, não pode sair fora juntamente com eles. Então você tem que continuar a maré. E aquelas pessoas vão seguir para outro barco. Sempre eu gostei da transparência. Eu sempre perguntava, quando alguém saía, as pessoas sempre tinham medo de perguntar por que, eu chegava para o meu gerente, num cantinho: “Você sabe por que?” Quando ele achava que deveria me falar: “Ah, olha, foi por causa disso...” “Foi causa de alguma coisa?” Não, coisas assim, porque a pessoa tinha feito alguma coisa de errado, essas coisas ele não revelava porque era confidencial entre a empresa e a outra pessoa, mas coisas que eram necessárias. Então eu sempre tive muita segurança dele. Para mim, eu tenho isso na minha cabeça, a empresa é meu supervisor direto. Eu tive oportunidade de ir à São Paulo, fiz um curso lá de uma semana, conheci a fábrica. Quando eu entrei dentro da fábrica, fiquei mais admirado ainda. Você já foi lá? Então você entra dentro daquela fábrica, né, e fica admirado com as proporções, a qualidade dos serviços, a estrutura, as salas, o treinamento. As pessoas que me treinaram lá durante uma semana, pessoas maravilhosas que não somente ensinavam coisas relacionadas a profissão, mas coisas relacionadas a vida. E eu me identifiquei com aquilo ali. Então eu procuro assim: a empresa para mim, é meu supervisor. Hoje eu tenho outro supervisor, graças a Deus, eu tenho um excelente relacionamento com ele, então para mim ele é a empresa. Passaram por muitas mudanças, mas eu tenho me adaptado bem as mudanças. Espero continuar assim.
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O que significa trabalhar no Aché?
R - Trabalhar no Aché para mim é um desafio, é uma realização e é uma concretização de um sonho. É bom, muito bom. Quando eu entrei no Aché, eu entrei recém-casado, nós já não tínhamos casa ainda, estávamos iniciando, eu tinha uma renda quatro vezes inferior a que eu ia ganhar. Então, o combinado com minha esposa foi que a gente ia continuar com a mesma renda e construir uma casa. Meu pai tinha um terreno, me deu, e nos três anos e meio que se seguiram nós vivíamos com a mesma renda e construindo a nossa casa. Então nós construímos uma casa excelente, conseguimos concretizar, nos mudamos, já moramos nela. Às vezes meus pais vão para lá, dizem que é casa de gerente, ficam brincando. Então o Aché, além de me trazer a realização de vários sonhos que no decorrer desses cinco anos e meio a gente tem conquistado, não só sonhos financeiros, mas, assim, lhe dá uma certa motivação de se dedicar mais a empresa. Eu digo sempre assim: eu trabalho para uma empresa, se a empresa faz alguma coisa, ou se as pessoas que trabalham na empresa tomam alguma decisão que você fica decepcionado, você fica triste com a empresa. Mas se você trabalha numa empresa sabendo que você, antes de trabalhar para aquela empresa, você está trabalhando para você mesmo, você está fazendo o seu nome, numa profissão, eu acredito que tudo que você faz, você faz com carinho, você faz com dedicação. Às vezes nem sempre é a dedicação que você deveria ter dado. Aquele negócio que a gente diz assim: “Não. A partir de hoje eu vou fazer diferente.” Vem para uma reunião, faz uma reavaliação, não se sente muito seguro, “na próxima reunião vou vir mais...” Mas por causa da sua rotina você não consegue mudar, na próxima reunião você vem, com aquela insegurança do mesmo jeito, e apesar disso sempre se sai bem. Eu trabalho para mim. Em Campina Grande eu procuro muito zelar o nome: Paulo Egito, representante do Aché. Porque se coisas erradas que eu faço o pessoal vai dizer: “Foi Paulo Egito, representante do Aché”, compromete a empresa e compromete também a mim. Eu tenho muito na minha cabeça, eu tenho que fazer bem feito porque se eu fizer mal feito eu, além de atrapalhar a empresa eu estou atrapalhando a mim.
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Quais são as principais características do Aché?
R - O Aché é uma empresa nova, 35 anos, 36 anos, é uma empresa nova. Mas o Aché dá oportunidade. Depois que você entra na empresa, a empresa lhe dá oportunidade, lhe treina, lhe dá material, lhe dá subsídios, lhe dá condições, paga um bom salário. Eu vejo o
Aché como uma das maiores empresas do setor farmacêutico, hoje para se trabalhar. É uma empresa que lhe dá orgulho de trabalhar, entendeu, porque lhe dá condições. Você chega na frente de um médico... Eu vejo colegas de outras empresas, não desvalorizando as outras empresas, mas tem empresas que não tem um know-how, isso é em todo o setor, de chegar e ser bem recebido. Quando você chega num médico e é representante do Aché, você é bem recebido, você é respeitado pela empresa e também pelo seu trabalho. Mas a princípio, enquanto ninguém lhe conhece, você é respeitado pela empresa que você trabalha, depois você vai conquistando esse respeito ou perdendo esse respeito. Eu vejo o Aché uma empresa nova, moderna, ousada, dinâmica. E é desafiador trabalhar aqui. Cada dia você renova o seu contrato, a cada mês, a cada reunião você renova o seu contrato. Isso é desafiante, mas isso é bom que você também... Não dá para ser uma pessoa que vive na rotina, para trabalhar nesse tipo de emprego. Tem que estar sempre se aperfeiçoando. Você nunca é bom o suficiente, tem sempre que melhorar.
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Nós já vamos encaminhando para o final, para fechar a entrevista eu queria perguntar se você tem algum sonho como propagandista. O que você vislumbra na sua carreira como propagandista?
R - A carreira como propagandista eu acho excelente, eu gosto. Esse ano eu vou trabalhar com 218 médicos, estou sempre em contato com eles, com os atendentes, com os pacientes. Eu gosto desse trabalho, mas a gente sempre trabalha querendo crescer. Eu tenho um sonho de crescer profissionalmente, se essa for a vontade de Deus e se surgirem as oportunidades e se um dia me convidarem e me darem condições, e eu sei que dão, provavelmente eu aceite. Já tive oportunidade de ser convidado, porém na época eu não me achei preparado. Então eu... Não, dizendo assim: “Vai ser você.” Mas: “Se fosse você?” Era para mudar para outra cidade, mas tinham pessoas daquela cidade que fizeram juntamente comigo. E eu acho que para aquela função eles estão mais preparados do que eu hoje. Então acho que poderia dar oportunidade para eles. Eles hoje são supervisores. Eu sou feliz como propagandista, mas também procuro também fazer um trabalho direito para quando surgir oportunidade eu estar pronto para enfrentar o desafio. Quando você vai para a função de supervisão, você vai liderar e hoje eu sou responsável pela minha atividade, pelo meu trabalho. Se acontecer alguma coisa errada no meu setor foi culpa minha. O supervisor não, ele é responsável pelo trabalho de 10 homens e pelo trabalho dele. Então além dele responder pela função dele, ele responde também pela função de dez. Requer muita responsabilidade liderar uma equipe, são pessoas diferentes, mas esse desafio é um pouco, eu gosto desse tipo. Se vier a acontecer, tudo bem. Sonhos, assim, sonhos financeiros eu já concretizei, não todos, mas quase todos. Construí minha casa, tenho meu carro particular. Esse ano eu consegui realizar um sonho que era a compra de um bem para um final de semana, para passear, graças a Deus eu concretizei. E, estou vivendo.
P -
Eu queria agradecer sua participação nesse projeto.
R - Para mim também é um prazer, agradecer também essa oportunidade que vocês estão me dando, desejar a vocês sucesso nas entrevistas, que o material que vocês colham possam ajuntar tudo e dar bom residual, para que vocês possam fazer um trabalho que realmente possa ser reconhecido como um trabalho feito com muito carinho, com muito amor e que Deus abençoe vocês por esse trabalho. Muito obrigado.
P -
Obrigada.Recolher