Foi nosso filho caiu na água. Todos os três. Caiu no mar! Tudo pequeno, assim. Os vizinhos achava, os vizinho achava… A mãe dela mesmo [mãe da neta], do tamanho dela assim, a outra rua era uma ponte enorme e lá era muito fundo! E a minha cunhada conheceu uma pessoa e foi dar uma escova no cabelo. Ai levou a minha menina da idade dela, e lá está a moça cuidando do cabelo da minha cunhada e ela levou ela. Quando procurou, cadê? Ela caiu... muito fundo. E ela, a gente veio de Alagoinhas e lá não tinha água, lá é chão. Ela veio estava começando a andar. Aí a dona da casa se jogou na água e pegou ela. A outra vez ela caiu, a casa quando finca os paus, e como que diz ..faz aquele.. assoalho né, e embaixo fica a água. Então eles faziam bem alta para a água ficar embaixo. Um dia ela caiu na água, o vizinho aqui, o cunhado desse rapaz que passou (na rua), que achou ela debaixo da casa. Morreu muita gente. Já morreu assim enfiada no pau… Enfiada no pau, caia e morria enfiada no pau... Ia passando e caía... Caía, enfiava na estaca.Às vezes punha a jarra na cabeça e ia pegar água lá na [rua] Seis de Janeiro. O chafariz é ali no Centro Pastoral, acima um pouco. Ali já estava entulhado, então tinha o chafariz. Teve uma senhora mesmo, depois que eu cheguei, antes eu não sei contar a história, ela vinha com a água e caiu, então a ponte tinha aqueles paus que às vezes quebrava. Ela caiu e o pau espetou e ela morreu.