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Por: Museu da Pessoa, 21 de abril de 2001

Os tempos indicados pelos relógios importantes de São Paulo

Esta história contém:

Vídeo

P/1 – O senhor diga seu nome completo, data e local de nascimento.

R/2 - Meu nome é Augusto César Sampaio Fiorelli. Nasci aqui em São Paulo no Ipiranga e comecei a trabalhar com meu avô em 1974. Eu trabalhava em 1973 numa empresa aqui na Barra Funda de office boy. Comecei como office boy. Aí em 1974, no meio, em maio ou junho de 1974 ele me convidou pra trabalhar com ele. Ele já estava sozinho na oficina. Fiquei meio em dúvida no começo, de entrar ou não, acabei aceitando e vim trabalhar com ele.

P/1 – Seus pais, o nome deles?

R/2 – Meu pai chama-se Pedro Fiorelli e a minha mãe Ligia Maria Sampaio Fiorelli.

P/1 – E qual era a atividade deles?

R/2 – Meu pai é contador aposentado e minha mãe trabalhou no Correios, em 1950, 1960, trabalhou na Telefônica e agora é em “prendas doméstica”. Ela fica em casa mesmo. Desde que eu nasci ela parou de trabalhar e agora trabalha em casa.

P/1 – E você passou a infância no Ipiranga?

R/2 – Eu passei até os sete anos no Ipiranga e depois dos sete anos eu fui pra Cachoeirinha, Santana, Imirim, Santana. Ali é Vila Nova Cachoeirinha. Ali até quando eu casei. Com 27 anos eu casei e fui morar na Freguesia do Ó e estou agora, faz 14 anos, casei faz 14 anos, estou morando lá.

P/1 – E você tem lembranças da infância lá no Ipiranga?

R/2 – Tenho. Nasci lá. Até os sete anos eu morei lá. Brincava na rua. Até tem uma lembrança não muito boa. Quando eu tinha cinco pra 6 anos, mais ou menos, e na época, em 1964, 1965, estavam fazendo a canalização de água e colocaram os canos na rua. Colocaram os canos ali do lado, mais ou menos uns 70 centímetros de altura, mais ou menos 60 á 70 centímetros e a molecada passava por dentro do cano e saia do outro lado.

Enquanto eles estavam fazendo o buraco lá pra colocar o cano. E numa dessas passadas lá do cano, eu pensei que tinha passado o cano e não tinha passado ainda....

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Projeto Qual é o seu centro? - CCBB

Realização Museu da Pessoa

Entrevista na Relojoaria Fiorelli

Entrevista de Augusto César Sampaio Fiorelli

Entrevistado por

São Paulo, 30 de março de 2001

Código: CCBB_CB008

Transcrito por Jurema de Carvalho

Revisado por Denise Aparecida Celestino

P/1 – O senhor diga seu nome completo, data e local de nascimento.

R/2 - Meu nome é Augusto César Sampaio Fiorelli. Nasci aqui em São Paulo no Ipiranga e comecei a trabalhar com meu avô em 1974. Eu trabalhava em 1973 numa empresa aqui na Barra Funda de office boy. Comecei como office boy. Aí em 1974, no meio, em maio ou junho de 1974 ele me convidou pra trabalhar com ele. Ele já estava sozinho na oficina. Fiquei meio em dúvida no começo, de entrar ou não, acabei aceitando e vim trabalhar com ele.

P/1 – Seus pais, o nome deles?

R/2 – Meu pai chama-se Pedro Fiorelli e a minha mãe Ligia Maria Sampaio Fiorelli.

P/1 – E qual era a atividade deles?

R/2 – Meu pai é contador aposentado e minha mãe trabalhou no Correios, em 1950, 1960, trabalhou na Telefônica e agora é em “prendas doméstica”. Ela fica em casa mesmo. Desde que eu nasci ela parou de trabalhar e agora trabalha em casa.

P/1 – E você passou a infância no Ipiranga?

R/2 – Eu passei até os sete anos no Ipiranga e depois dos sete anos eu fui pra Cachoeirinha, Santana, Imirim, Santana. Ali é Vila Nova Cachoeirinha. Ali até quando eu casei. Com 27 anos eu casei e fui morar na Freguesia do Ó e estou agora, faz 14 anos, casei faz 14 anos, estou morando lá.

P/1 – E você tem lembranças da infância lá no Ipiranga?

R/2 – Tenho. Nasci lá. Até os sete anos eu morei lá. Brincava na rua. Até tem uma lembrança não muito boa. Quando eu tinha cinco pra 6 anos, mais ou menos, e na época, em 1964, 1965, estavam fazendo a canalização de água e colocaram os canos na rua. Colocaram os canos ali do lado, mais ou menos uns 70 centímetros de altura, mais ou menos 60...

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