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Por: Museu da Pessoa, 30 de novembro de 2017

Olga Giongo

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Olga Giongo

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Meu nome é Olga Giongo Ribeiro dos Santos, nasci em Rio Claro, São Paulo, no ano de 1937. Meu pai era austríaco, mais para o lado da Itália, Trento. A minha mãe era descendente de italianos, nascida em Campinas. Eles tiveram oito filhos, um morreu. A minha infância foi gostosa, pular corda, brincar na rua lá em Rio Claro. Nós éramos crianças diferentes das outras porque nós falávamos só italiano em casa, a dificuldade de conversar atrapalhava um pouco. Meus pais eram estrangeiros, a maneira de educar era diferente. As outras crianças achavam que nós não éramos brasileiros. Nós falávamos português, mas a maneira de ser era diferente. Rio Claro era uma cidade formada por italianos e alemães, praticamente. Depois da Segunda Guerra, Rio Claro mudou totalmente porque vieram franceses, brasileiros, muitos de São Paulo. A cidade cresceu, se modificou.

Desde muito pequena eu gostava de desenhar, o carvão era o giz. Pra mim, desenhar era a vida, a brincadeira. Acho que nasci desenhando. Minha mãe disse que a primeira vez que me deram um lápis na mão, ao invés de rabiscar, eu falei: “Senta.” Eu fiz um retratinho dela. Eu fui ao grupo escolar primeiro e depois fui pro convento Coração de Maria. Eu garanti o meu estudo, diferente dos meus irmãos: eu cuidava das crianças, ajudava e na minha hora de escola, era escola. Não fui ao convento porque decidi ser freira, fui ao convento porque tinha possibilidades maiores de aprender. Gostei do tratamento das freiras, gostei de muita coisa, quase que eu virei freira.

Quando eu conheci o meu namorado, vi que não ia ser freira. Era amigo do meu irmão. Eu me apaixonei, já tinha 23 anos. Só namorei com ele, casei e vivi com ele até ele morrer. Judiação. Poderia eu ter ido e ele ter ficado. Eu casei em 1962, vim pra São Paulo – não tinha filhos ainda – fui dar aula na Associação da Criança Defeituosa. Naquela época, meu marido não queria que eu trabalhasse, mas eu...

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