Nasci em 1922 fui operário siderurgico.Atuei no movimento sindical e sempre achei a greve legítima.Em 1968, ano do ato institucional n : 5 (AI-5) , percebi que as coisas começavam a tomar um novo rumo,os protestantes estavam a merce do governo,com seu direito de voz sendo silênciado , os direitos humanos foram se tornando cada vez mais escassos no país.Mesmo tendo isto em mente,não desisti e fui a luta, cheguei até a ser líder de um movimento trabalhista. Em certo momento durante um protesto, eu meus compatriotas chegamos a ser encurralados por uma escolta civil, fomos todos pegos e amarrados em postes e surrados em plena praça pública diante de uma pequena multidão para que servisemos de exemplo, mais o que isso ocasionou não foi nada menos do que uma revolta em massa da população.
No final de tudo isso , conseguimos obter alguns de nossos direitos, mas nós sabiamos que o fim ainda estava bem longe de acabar, a luta ainda continuava.