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Por: Coleção Alagados, 31 de dezembro de 2020

O trabalho na Secretaria da Saúde

Esta história contém:

O trabalho na Secretaria da Saúde

(...) Eu vinha para aqui [Salvador], trabalhava, me empregava, dormia nos hoteizinhos, na Calçada tinha os pensionatos. Era aquelas pensão popular, era barato, eu mesmo fiquei na Barão de Itapagipe. No Castro Alves tinha uma pensãozinha de uma mulher que era parente do meu pai, do hotel Finlândia. Eu encontrei essa mulher, foi uma alegria ela disse: “- Ah você está aqui, e coisa e tal”. E eu fiquei na casa dela. Quando eu saí do quartel, eu fiquei também aí. No meio da noite passava um bonde que era um barulho danado e você não podia nem dormir, então eu estava dormindo nessa pensão (...) (...) Em Araci eu comecei a trabalhar com construção, fazendo construção. Me tornei pedreiro sem querer. Comecei a fazer brita, comecei a fazer obra.. E ai um parente meu que morava aqui, ele era Procurador Geral do Estado, ele era parente do meu pai. Eu ia pra casa dele, ele morava ali na Lapa (...) Um dia ele disse: “- Oh rapaz, você veio embora de Salvador?” Eu disse: “-Não!”. [Ele] “- Eu vou lhe levar de volta, eu tenho um trabalho para você!” Eu falei: “- tá bom”. Esse emprego era no Estado. Era da Secretaria da Saúde, ele disse: “- O secretário da Saúde é muito meu amigo”. Eu fui dormir no hotel e no outro dia cedo, ele me levou pra Secretaria da Saúde (...) (...) Bom ai ele me levou, chegou até o secretário, me apresentou. Ele olhou para mim disse: “E o que é que você sabe fazer?” (risos). “- Eu faço de tudo, trabalho de pedreiro, de roça, de tudo.” Ai ele disse: “- Pois agora você vai mudar, você sabe alguma coisa de saúde?” Eu disse: “- Sei, sei aplicar injeção, fazer curativo, essas coisinhas todas.” “- Ah está certo. Você vai fazer logo as coisas, você fique treinando e tal”. Dia 12 de março de 56 eu entrei...12 de março de 56. Aí, depois do meu primeiro salário, me dispensaram. Aí...

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