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Por: Museu da Pessoa, 17 de setembro de 2021

O ser humano por trás das doenças

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O ser humano por trás das doenças

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P/1 - Bom dia, Vera, tudo bem?

R - Bom dia, Genivaldo, tô bem.

P/1 - Obrigado por ter aceitado o nosso convite. Nós vamos começar, então, com a primeira pergunta, a mais básica: o seu nome completo, a sua data de nascimento e a cidade onde você nasceu.

R - Meu nome é Vera Regina Gaensly Cordeiro. Eu nasci em 21 de julho de 1950, no Rio de Janeiro (RJ).

P/1 - Qual o nome dos seus pais, Vera?

R - Meu pai é Horst Ewald Gaensly e a minha mãe é Cordelia Carmem de Novaes Gaensly.

P/1 - Você tem irmãos?

R - Tenho dois irmãos, sou irmã mais velha. Meu irmão depois de mim é Roberto Gaensly e meu irmão dez anos mais novo é o Renato Gaensly.

P/1 - Os seus pais são cariocas mesmo ou eles vieram de alguma outra região? Ou alguma outra cidade ou país?

R - Meu pai veio de Curitiba (PR) e tem uma origem alemã, é por isso esse nome, Horst Ewald Gaensly, e minha mãe é carioca, do Rio de Janeiro.

P/1 - Bem, então vamos conversar um pouquinho sobre a sua infância. Você se recorda de onde você morou quando era criança?

R - A infância, pra mim, é um dos momentos mais alegres que eu tenho pra falar da minha vida, porque não sei se você conhece o Rio de Janeiro. Existia, antigamente - talvez você não fosse nascido -, uma fábrica de tecidos chamada Fábrica de Tecidos Bangu e o meu pai era diretor dessa fábrica e, nos anos cinquenta... Bangu hoje em dia é conhecida como Bangu 1, Bangu 2, os governadores presos, mas naquela época, era um lugar extremamente agradável de se morar, principalmente pra criança, porque eu vivia como uma moleca de rua, sabe, brincando de soltar pipa, de botar cerol na pipa e fazer cruzamento, quebrar. Eu me lembro que quebrava lâmpadas e botava cola, pra fazer cerol. Bangu era um paraíso pra mim, porque eu podia morar em casa, lidar com os vizinhos, não tinha problema de segurança. Eu me sentia sempre muito junto da natureza, porque era uma casa com uma mangueira, enfim, era um lugar que eu guardo, vou guardar sempre...

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Vedacit - Habitação Digna

Depoimento de Vera Regina Gaensly Cordeiro

Entrevistada por Genivaldo Cavalcanti Filho e Grazielle Pellicel

São Paulo/SP, 17/09/2021

Realização: Museu da Pessoa

Código da entrevista: PCSH_HV1095

Transcrita por Selma Paiva

Revisada por Grazielle Pellicel e Genivaldo Cavalcanti

P/1 - Bom dia, Vera, tudo bem?

R - Bom dia, Genivaldo, tô bem.

P/1 - Obrigado por ter aceitado o nosso convite. Nós vamos começar, então, com a primeira pergunta, a mais básica: o seu nome completo, a sua data de nascimento e a cidade onde você nasceu.

R - Meu nome é Vera Regina Gaensly Cordeiro. Eu nasci em 21 de julho de 1950, no Rio de Janeiro (RJ).

P/1 - Qual o nome dos seus pais, Vera?

R - Meu pai é Horst Ewald Gaensly e a minha mãe é Cordelia Carmem de Novaes Gaensly.

P/1 - Você tem irmãos?

R - Tenho dois irmãos, sou irmã mais velha. Meu irmão depois de mim é Roberto Gaensly e meu irmão dez anos mais novo é o Renato Gaensly.

P/1 - Os seus pais são cariocas mesmo ou eles vieram de alguma outra região? Ou alguma outra cidade ou país?

R - Meu pai veio de Curitiba (PR) e tem uma origem alemã, é por isso esse nome, Horst Ewald Gaensly, e minha mãe é carioca, do Rio de Janeiro.

P/1 - Bem, então vamos conversar um pouquinho sobre a sua infância. Você se recorda de onde você morou quando era criança?

R - A infância, pra mim, é um dos momentos mais alegres que eu tenho pra falar da minha vida, porque não sei se você conhece o Rio de Janeiro. Existia, antigamente - talvez você não fosse nascido -, uma fábrica de tecidos chamada Fábrica de Tecidos Bangu e o meu pai era diretor dessa fábrica e, nos anos cinquenta... Bangu hoje em dia é conhecida como Bangu 1, Bangu 2, os governadores presos, mas naquela época, era um lugar extremamente agradável de se morar, principalmente pra criança, porque eu vivia como uma moleca de rua, sabe, brincando de soltar pipa, de botar cerol na pipa e fazer cruzamento, quebrar. Eu me lembro...

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