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Por: Museu da Pessoa, 23 de julho de 1997

O primeiro apresentador do telejornal brasileiro

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Projeto Memória da Televisão Brasileira

Associação dos Pioneiros da Televisão Brasileira/Museu da Pessoa

Entrevista com Maurício Loureiro Gama

Entrevistada por Sara Mendonça e José Santos Matos

Estúdio Lemos Brito

São Paulo, 23 de julho de 1997

Entrevista nº 06

Transcrito por Rosali Maria Nunes Henriques

P/1 - Sr. Maurício, eu vou pedir que o senhor comece falando o seu nome, data e o local de nascimento.

R - Você não vai me chamar de senhor de novo, né? Diga, Maurício Loureiro Gama.

P/1 - Data e local de nascimento.

R - Tatuí, 18 de agosto de 1912. Vale dizer que daqui há poucos dias estou fazendo oitenta e cinco anos. Não parece? Obrigado. (risos)

P/1 - E qual o nome dos pais do senhor, os seus avós, a origem da sua família?

R - Meu pai era um farmacêutico que chamava-se Teophilo Andrade Gama, minha mãe era uma professora que chamava-se Anésia Loureiro Gama, a respeito dela eu escrevi um livro muito interessante, depois eu vou dar um exemplar para você, chama-se “Risonha e Franca”, que na verdade ela era uma educadora amável, delicada. E o meu avô que me criou era um brasileiro, boiadeiro e tropeiro, eu fui boiadeiro e tropeiro até os quatorze anos, gostava muito. Mas o meu avô achou melhor: “Vai ser doutor lá em São Paulo, vai meu filho”.

P/1 - E como foi a criação? O seu pai, qual era a profissão dele?

R - Ele era farmacêutico, mas ele morreu de um acidente, um choque elétrico, morreu em 1915 e depois que moramos algum tempo longe, onde era a farmácia, um bairro em Tatuí, fomos morar num bairro distante, porque a família perdeu o seu chefe, então aquilo causou um certo abalo. Agora a grande figura da minha vida, eu já disse isso a você e repito hoje aqui, foi a minha mãe. Realmente ela era uma mulher extraordinária, educadora, ficou com quatro filhos todos pequenininhos, o menor tinha alguns meses. O menor, Murilo, tinha três meses, depois vinha eu, depois vinha a minha outra irmã mais velha do que...

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