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Por: Museu da Pessoa, 23 de agosto de 2011

“Com o tempo você vai se transformando no mais velho"

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“Com o tempo você vai se transformando no mais velho"

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P/1 – Vou pedir para você dizer o seu nome inteiro, a data do seu nascimento e a cidade onde você nasceu.

R – Meu nome completo é Alexandre Augusto de Faria Machado. Eu nasci em São Paulo, em 9 de outubro de 1945. Então, a história começa do começo: eu nasci no bairro de Vila Mariana, meus pais moravam na Rua Morgado de Mateus, mas eu não cheguei a conhecer essa casa porque, com seis meses de idade, eu me mudei para a Avenida Rebouças, na casa de número 2133, onde hoje é uma agência do Banco Santander.

P/1 – E a casa ainda existe? Mas totalmente descaracterizada?

R – Totalmente descaracterizada, quer dizer, para quem conheceu a casa percebe o formato dela... mas era uma casa de uma época em que a Avenida Rebouças, naquele trecho ali próximo da Rua Joaquim Antunes, depois da Avenida Brasil, naquele pedaço ali, as casas rareavam. Basicamente a Rebouças ia até a Avenida Brasil, que era uma avenida que tinha as grandes mansões dos milionários da época, aqueles milionários do pós-guerra, não é? Eu estou falando... eu nasci em 1945, estou falando de 1946, quando entraram as grandes fortunas do pós-guerra. Elas estavam localizadas ali. E ali, e na Rebouças para baixo, tinha algumas casas e muitos terrenos baldios. Até porque lá para o fundo, onde depois se transformou... surgiu a Faria Lima, não é? O Iguatemi... antigamente já era uma região próxima da várzea do Rio Pinheiros, onde havia o quê? Campos de futebol. Os famosos campos de várzea. Ali onde tem hoje o Shopping, aquele Shopping Eldorado, aquele shopping enorme, aquilo tudo era um descampado, com pouquíssimas casas. Eu nasci então na Vila Mariana, nasci na Maternidade Cruz Azul, que fica na Aclimação, Cambuci, não é? E fui morar logo pequeno, com seis meses de idade, já fui morar na Avenida Rebouças. Na Avenida Rebouças eu morei até o... no 2133 até os seis anos de idade, e dali datam as primeiras lembranças da minha vida, porque...

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