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Por: Museu da Pessoa,

O papel do BNDES no desenvolvimento do Nordeste

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O papel do BNDES no desenvolvimento do Nordeste

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P/2 – Qual é o seu nome completo, local e data de nascimento?

R – Meu nome é Maria das Graças Amaral Passos, nasci em Recife em 1973, 29 de julho.

P/2 – E qual o nome de seus pais?

R – Meu pai se chamava (Eli?) Silva Passos e minha mãe Maria Amaral Passos. Eu sou a mais velha da família.

P/2 – Quantos irmãos?

R – Eram cinco irmãos. Dois homens e três mulheres.

P/2 – A atividade profissional de seus pais?

R – Meu pai, ele trabalhou... Primeiro tinha um pequeno moinho de fubá. Quando eu era criança, tinha uns sete ou oito anos, a gente morou numa região metropolitana de Recife, que é o Cabo, e ele tinha esse moinho. Então a gente morou nessa região de sete aos dez anos de idade. Eu fiz boa parte do meu curso primário nessa cidade do Cabo, que fica a uns trinta, quarenta minutos de Recife. Minha mãe era professora, era diretora da escola paroquial dessa cidade; então, eu estudei nessa escola. Depois, o meu pai... O moinho não deu certo, faliu e então ele trabalhou um tempo na Prefeitura do Cabo. Como ele era ex-combatente, a minha mãe escreveu uma carta para o presidente da época – eu nem me lembro quando foi que ela escreveu essa carta, sei que ela tem essa carta falando que ele era ex-combatente, família numerosa, estava desempregado. E aí saiu a nomeação dele para os Correios. E ele trabalhou nos Correios, se aposentou pelos Correios e depois ele conseguiu – não sei se é esse o nome – ser reformado pelo exército por ser ex-combatente. Então, ele tem muito orgulho de ser ex-combatente. E aí conseguiu ter uma melhoria salarial, porque era praticamente o dobro do que ele ganhava como aposentado dos Correios.

P/1 – E ele costumava contar histórias pra vocês?

R – Só falava na guerra. O tempo inteiro assim: “Porque na guerra...”. E a gente ria muito dessa história, porque ele voltou da guerra muito religioso. Eu acho que ele já...

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Dados de acervo

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Projeto BNDES: 50 anos de história

Depoimento de Maria das Graças Amaral Passos

Entrevistada por Paula Ribeiro e Heloisa Gesteira

Rio de Janeiro, 29/04/2002

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista número: BND_HV007

Transcrito por Neuza Guerreiro de Carvalho

Revisado por Natália Ártico Tozo

P/2 – Qual é o seu nome completo, local e data de nascimento?

R – Meu nome é Maria das Graças Amaral Passos, nasci em Recife em 1973, 29 de julho.

P/2 – E qual o nome de seus pais?

R – Meu pai se chamava (Eli?) Silva Passos e minha mãe Maria Amaral Passos. Eu sou a mais velha da família.

P/2 – Quantos irmãos?

R – Eram cinco irmãos. Dois homens e três mulheres.

P/2 – A atividade profissional de seus pais?

R – Meu pai, ele trabalhou... Primeiro tinha um pequeno moinho de fubá. Quando eu era criança, tinha uns sete ou oito anos, a gente morou numa região metropolitana de Recife, que é o Cabo, e ele tinha esse moinho. Então a gente morou nessa região de sete aos dez anos de idade. Eu fiz boa parte do meu curso primário nessa cidade do Cabo, que fica a uns trinta, quarenta minutos de Recife. Minha mãe era professora, era diretora da escola paroquial dessa cidade; então, eu estudei nessa escola. Depois, o meu pai... O moinho não deu certo, faliu e então ele trabalhou um tempo na Prefeitura do Cabo. Como ele era ex-combatente, a minha mãe escreveu uma carta para o presidente da época – eu nem me lembro quando foi que ela escreveu essa carta, sei que ela tem essa carta falando que ele era ex-combatente, família numerosa, estava desempregado. E aí saiu a nomeação dele para os Correios. E ele trabalhou nos Correios, se aposentou pelos Correios e depois ele conseguiu – não sei se é esse o nome – ser reformado pelo exército por ser ex-combatente. Então, ele tem muito orgulho de ser ex-combatente. E aí conseguiu ter uma melhoria salarial, porque era praticamente o dobro do que ele ganhava como aposentado dos Correios.

P/1 –...

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