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Personagem: José Roberto Aguilar
Por: Museu da Pessoa,

O maravilhamento da arte

Esta história contém:

O maravilhamento da arte

P/1 – Então, Aguilar, como eu disse, a gente vai retomar aí as questões mais básicas e vamos entrando na tua história. Eu queria que você falasse o seu nome, o local e a data de nascimento.

R – Olha, me chamo José Roberto Aguilar, nasci em São Paulo aqui na Pro Matre Paulista, Alameda Joaquim Eugênio de Lima, no dia 11 de abril de 1941.

P/1 – Legal. E qual é o nome dos seus pais?

R – Meu pai se chamava José Mario de Aguilar, original de Diamantina, Minas Gerais, onde foi amigo do Juscelino e daquele pessoal, nasceu em 1905, e minha mãe Ida Aguilar, filha de farmacêutico napolitano que migrou para São Paulo e nasceu em 1911.

P/1 – Legal. E que eles faziam, qual era a atividade deles, Aguilar?

R – O meu pai começou vendendo tecidos, depois teve uma loja que vendia aviamentos, tecidos e coisas em geral, depois criou uma filmoteca, a filmoteca Rainha, onde alugava filmes e, no final, ele fez uma fábrica de botões, era um comerciante.

P/1 – Interessante, e a tua mãe?

R – A minha mãe era, como eu falei, filha de um farmacêutico que tinha uma farmácia aqui na Bela Vista nos anos quarenta, nessa mesma Rua Doutor Luís Barreto e ela era prendas domésticas, né, existia essa coisa. Foi mãe de cinco filhos e essas coisas.

P/1 – Eu queria entender um pouco assim, o teu pai nasceu onde?

R – Em Diamantina.

P/1 – Em Diamantina, como eles se conheceram? Porque ela é de São Paulo, tua mãe.

R – Exatamente. Meu pai, com vinte anos foi para o Rio de Janeiro, ser balconista e uma vez veio para São Paulo, onde ficou amigo dos meus tios não sei como e conheceu a irmã do meu tio que era filha do farmacêutico e ele gamou, voltou para o Rio de Janeiro numa pensão onde ele morava e falou: “Eu ainda vou casar com a filha do farmacêutico”. Em 1932, na Revolução Constitucionalista, ele veio para São Paulo, mudaram de local e ele ficou...

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Dados de acervo

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Educação para o Mundo

Memória dos 30 anos da escola Cidade Jardim/PlayPen

Depoimento de José Roberto Aguilar

Entrevistado por Camila Prado e Fernanda Prado

São Paulo, 17 de novembro de 2010

Realização Museu da Pessoa

Código: MECJ_HV017

Transcrito por Paula Leal

Revisado por Joice Yumi Matsunaga

P/1 – Então, Aguilar, como eu disse, a gente vai retomar aí as questões mais básicas e vamos entrando na tua história. Eu queria que você falasse o seu nome, o local e a data de nascimento.

R – Olha, me chamo José Roberto Aguilar, nasci em São Paulo aqui na Pro Matre Paulista, Alameda Joaquim Eugênio de Lima, no dia 11 de abril de 1941.

P/1 – Legal. E qual é o nome dos seus pais?

R – Meu pai se chamava José Mario de Aguilar, original de Diamantina, Minas Gerais, onde foi amigo do Juscelino e daquele pessoal, nasceu em 1905, e minha mãe Ida Aguilar, filha de farmacêutico napolitano que migrou para São Paulo e nasceu em 1911.

P/1 – Legal. E que eles faziam, qual era a atividade deles, Aguilar?

R – O meu pai começou vendendo tecidos, depois teve uma loja que vendia aviamentos, tecidos e coisas em geral, depois criou uma filmoteca, a filmoteca Rainha, onde alugava filmes e, no final, ele fez uma fábrica de botões, era um comerciante.

P/1 – Interessante, e a tua mãe?

R – A minha mãe era, como eu falei, filha de um farmacêutico que tinha uma farmácia aqui na Bela Vista nos anos quarenta, nessa mesma Rua Doutor Luís Barreto e ela era prendas domésticas, né, existia essa coisa. Foi mãe de cinco filhos e essas coisas.

P/1 – Eu queria entender um pouco assim, o teu pai nasceu onde?

R – Em Diamantina.

P/1 – Em Diamantina, como eles se conheceram? Porque ela é de São Paulo, tua mãe.

R – Exatamente. Meu pai, com vinte anos foi para o Rio de Janeiro, ser balconista e uma vez veio para São Paulo, onde ficou amigo dos meus tios não sei como e conheceu a irmã do meu tio que era filha do farmacêutico e ele gamou,...

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