Em 2012, Alan dos Santos Pimentel se voluntariou para trabalhar na unidade de Situação do Estado e posteriormente foi contratado como técnico de pesquisa. Durante esse tempo, Alan aprendeu — conforme ele mesmo relata —- a verificar os níveis dos rios após as chuvas, munido de ferram...Continuar leitura
Em 2012, Alan dos Santos Pimentel se voluntariou para trabalhar na unidade de Situação do Estado e posteriormente foi contratado como técnico de pesquisa. Durante esse tempo, Alan aprendeu — conforme ele mesmo relata —- a verificar os níveis dos rios após as chuvas, munido de ferramentas e informações, ele passou a checar a volumetria fluvial de forma autônoma, sem a necessidade de aguardar a atualização da Defesa Civil a cada 24 horas. Depois que aprendeu a técnica, Alan ensinou a seus pais sobre o cálculo do volume do rio utilizando réguas de nível, de modo que seus familiares passaram a ter informações mais precisas sobre a velocidade da enchente, possibilitando que sua família e as famílias vizinhas possam se programar minimamente de acordo com as informações das réguas de nível captadas autonomamente.
Acessar educação, informação e ferramentas é fundamental na prevenção de tragédias, danos materiais e mortes nas áreas afetadas por “alagações” — como são comumente chamados os eventos de enchente na região. Assim como Alan em sua comunidade, é importante que cada vez mais pessoas sejam instrumentalizadas adequadamente para prevenção de desastres, tornando-se também agentes comunitários, difusores de informação e facilitadores do diálogo entre as famílias afetadas e os aparelhos de defesa civil.
“É bem gratificante né? Conseguir ajudar a minha família, ter informação para acessar e repassar para eles e se preparar para quando a coisa ficar mais crítica” - Alan dos Santos PimentelRecolher