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Por: Museu da Pessoa,

O desmanche das ferrovias paulistas

Esta história contém:

P/1 – Bom dia, senhor Ralph. Agradeço ao senhor por ter aceitado o nosso convite para essa entrevista. Eu vou começar perguntando o seu nome completo, local e a data de nascimento.

R – Meu nome é Ralph Mennucci Giesbrecht, nasci em São Paulo, capital, em 13 de novembro de 1951, tenho 58 anos.

P/1 – Qual o nome dos seus pais e a profissão deles?

R – Meu pai se chamava Ernesto Giesbrecht. Minha mãe, Astrea Mennucci Giesbrecht. Os dois eram químicos, formados pela Universidade de São Paulo mais ou menos na mesma época, nos anos de 1940. O meu pai foi catedrático do estudo de Química e diretor de instituto, essas coisas. A minha mãe trabalhou anos na Faculdade de Ciências Biomédicas da USP [Universidade de São Paulo]. A minha mãe está viva, com 86 anos. O meu pai já faleceu há 14 anos.

P/1 – A gente estava falando que o sobrenome Giesbrecht é de origem prussiana? O que o senhor sabe da origem da sua família?

R – Olha, na verdade veio um Giesbrecht de Königsberg, em 1888, era o meu bisavô, Wilhem depois Gulherme, não é? Wilhem Giesbrecht. Ele teve nove filhos, se eu não me engano; a família se dispersou pelo Brasil, principalmente por Minas Gerais e São Paulo. Existem alguns outros Giesbrecht no Brasil, no Paraná e no Mato Grosso, mas que, eventualmente, não são descendentes de Guilherme, se são nossos parentes, a probabilidade é enorme, mas eu nunca, por mais que pesquisei, consegui achar ligação entre eles. Já tive contato com vários. Não sei se todos os Giesbrecht, mas esses outros Giesbrecht foram da Alemanha para a Rússia, na época de Catarina II e depois voltaram para a Alemanha e de lá alguns vieram para o Brasil. Não sei se Guilherme foi um deles, porque nunca se falou nisso, na verdade. Guilherme veio para cá, se casou em Diamantina, em 1890, com uma descendente de espanhol, pelo sobrenome, Menezes de Aguilar. De lá, ele era engenheiro ferroviário, ele começou a...

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Projeto Um Trem de Histórias

Registro e Disseminação dos Saberes da Rede Ferroviária do Nordeste - Módulo Pernambuco

Depoimento de Ralph Mennucci Giesbrecht

Entrevistado por Claudia Leonor e Fernanda Prado

São Paulo, 07/05/2010

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista número: MRFP_HV028

Transcrito por Rodrigo Fonseca

Revisado por Natália Ártico Tozo

P/1 – Bom dia, senhor Ralph. Agradeço ao senhor por ter aceitado o nosso convite para essa entrevista. Eu vou começar perguntando o seu nome completo, local e a data de nascimento.

R – Meu nome é Ralph Mennucci Giesbrecht, nasci em São Paulo, capital, em 13 de novembro de 1951, tenho 58 anos.

P/1 – Qual o nome dos seus pais e a profissão deles?

R – Meu pai se chamava Ernesto Giesbrecht. Minha mãe, Astrea Mennucci Giesbrecht. Os dois eram químicos, formados pela Universidade de São Paulo mais ou menos na mesma época, nos anos de 1940. O meu pai foi catedrático do estudo de Química e diretor de instituto, essas coisas. A minha mãe trabalhou anos na Faculdade de Ciências Biomédicas da USP [Universidade de São Paulo]. A minha mãe está viva, com 86 anos. O meu pai já faleceu há 14 anos.

P/1 – A gente estava falando que o sobrenome Giesbrecht é de origem prussiana? O que o senhor sabe da origem da sua família?

R – Olha, na verdade veio um Giesbrecht de Königsberg, em 1888, era o meu bisavô, Wilhem depois Gulherme, não é? Wilhem Giesbrecht. Ele teve nove filhos, se eu não me engano; a família se dispersou pelo Brasil, principalmente por Minas Gerais e São Paulo. Existem alguns outros Giesbrecht no Brasil, no Paraná e no Mato Grosso, mas que, eventualmente, não são descendentes de Guilherme, se são nossos parentes, a probabilidade é enorme, mas eu nunca, por mais que pesquisei, consegui achar ligação entre eles. Já tive contato com vários. Não sei se todos os Giesbrecht, mas esses outros Giesbrecht foram da Alemanha para a Rússia, na época de Catarina II e...

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