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Personagem: Leopoldo Garcia
Por: Carolina Maria Fossa, Museu da Pessoa, 12 de novembro de 2003

''Mais fácil fazer um partido político no Brasil do que criar uma micro-empresa.''

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''Mais fácil fazer um partido político no Brasil do que criar uma micro-empresa.''

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P/1: Eu queria que o senhor se apresentasse: falasse seu nome completo, a data e o local de nascimento, pra que a gente deixasse registrado. R: Meu nome é Leopoldo Garcia Brandão. Eu nasci em 14/02/1927, no sítio onde nascia o rio São Francisco, hoje chama Iguatama, no tempo em que eu nasci se chamava Formiga, em Minas Gerais. P/1: E qual o nome dos seus pais? R: Meu pai se chamava Marcelo Brandão, minha mãe (Decina?) Garcia Brandão. P/1: Eles nasceram em Minas também? R: Eles nasceram em Minas também. Um nasceu em 1880, e o outro em 1889. Os dois já estão no céu há algum tempo. P/1: A ascendência do senhor é espanhola? R: Não. P/1: Não tem espanhol? R: Que eu saiba, não. É português, com preto, com índio lá pra trás. Não sei. P/1: Qual era a atividade do seu pai? R: Meu pai hoje seria chamado de um homem de agricultura familiar. Era um pequeno sítio em que ele mesmo trabalhava pessoalmente. P/1: E o senhor lembra do sítio, do trabalho dele? R: Não, eu mudei desse lugar com 4 anos. Eu sei as histórias, mas eu não lembro, 4 anos pra 77, eu não lembro. P/1: E o senhor foi morar aonde? R: Meu pai queria morar num lugar mais pacífico que ele conhecia e é uma cidade chamada Patrocínio, com fama de bons colégios, e passava 15, 20 anos sem júri, porque ele queria criar os filhos num lugar que não houvesse violência. Onde eu nasci é violento até hoje. P/1: E o senhor teve quantos irmãos? R: Nasceram sete, sobreviveram cinco. P/1: Como foi sua infância? Conta um pouco. R: Foi ótima, tenho dois pais ótimos, tenho um irmão, 2 anos mais velho, uma outra irmã, 4 anos mais velha, outro, 5, um irmão 17 anos mais velho, esse eu quase não conheci porque era outra geração. P/1: E o senhor viveu na cidade de Patrocínio? R: Meu pai abriu uma loja de material de construção porque a prioridade dele e da minha mãe era educar os filhos. Então, pela experiência que ele tinha, olhou lá e estava faltando...

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