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Por: Museu da Pessoa, 23 de dezembro de 2009

O coração da Rede Ferroviária

Esta história contém:

P/1 – Bom dia, senhor Geraldo.

R – Bom dia.

P/1 – Para iniciar nossa entrevista, eu gostaria de perguntar qual o seu nome, o local e data de nascimento?

R – Meu nome é Geraldo Lopes da Costa, eu nasci na cidade de Itabaiana, Paraíba, no dia 23 de abril de 1932.

P/1 – Qual é o nome dos seus pais, senhor Geraldo?

R – João Lopes da Costa e Benedita Lopes da Costa.

P/1 – O senhor sabe onde eles nasceram?

R – Na cidade de Cabedelo, na Paraíba.

P/1 – E qual é a origem da sua família? A família toda era dessa região?

R – Dizia meu pai que ele era descendente, não dos pretos velhos, mas tinha coisas que ele fazia daquele pessoal lá da África. Aquelas brincadeiras, aquelas danças... Ele dizia que estava ligado a isso. A minha avó morou muito tempo com a gente, quando ela morreu eu já era rapaz. A minha avó era de Cabedelo mesmo. Os pais dela nasceram em Cabedelo e a família dela toda era de lá, praieira. O melhor pescador de Cabedelo era o irmão dela.

P/1 – E como era o nome da sua avó?

R – Minha avó era Emília da Silva.

P/1 – Ela era mãe da mãe do senhor?

R – Da minha mãe.

P/1 – E o nome do seu avô por parte de mãe, o senhor lembra?

R – Não me lembro não, eu me lembro do meu avô por parte de pai.

P/1 – Como era o nome dele?

R – Antônio.

P/1 – E a avó como se chamava?

R – Era Maria.

P/1 – O senhor falou que seu pai achava que ele era descendente do pessoal que veio da África, o senhor falou que tinha algumas brincadeiras e danças, que brincadeiras e danças eram essas?

R – Aquelas brincadeiras do pessoal da África, aquelas danças daqueles pretos velhos, mas meu pai não era preto, ele era assim, da minha cor, moreno, mas ele falava em fandango e esses negócios todos.

P/1 – E como é a dança do fandango, o senhor sabe?

R – Não sei...

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Projeto: Um Trem de Histórias

Registro e Disseminação dos Saberes e Ofícios da Rede Ferroviária do Nordeste – Módulo Pernambuco.

Depoimento de Geraldo Lopes da Costa

Entrevistado por Marcia Ruiz e Fernanda Prado

São Paulo, 23/12/2009

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista número: MRFP_HV001

Transcrito por Rosângela Maria Nunes Henriques

Revisado por Luiza Gallo Favareto

P/1 – Bom dia, senhor Geraldo.

R – Bom dia.

P/1 – Para iniciar nossa entrevista, eu gostaria de perguntar qual o seu nome, o local e data de nascimento?

R – Meu nome é Geraldo Lopes da Costa, eu nasci na cidade de Itabaiana, Paraíba, no dia 23 de abril de 1932.

P/1 – Qual é o nome dos seus pais, senhor Geraldo?

R – João Lopes da Costa e Benedita Lopes da Costa.

P/1 – O senhor sabe onde eles nasceram?

R – Na cidade de Cabedelo, na Paraíba.

P/1 – E qual é a origem da sua família? A família toda era dessa região?

R – Dizia meu pai que ele era descendente, não dos pretos velhos, mas tinha coisas que ele fazia daquele pessoal lá da África. Aquelas brincadeiras, aquelas danças... Ele dizia que estava ligado a isso. A minha avó morou muito tempo com a gente, quando ela morreu eu já era rapaz. A minha avó era de Cabedelo mesmo. Os pais dela nasceram em Cabedelo e a família dela toda era de lá, praieira. O melhor pescador de Cabedelo era o irmão dela.

P/1 – E como era o nome da sua avó?

R – Minha avó era Emília da Silva.

P/1 – Ela era mãe da mãe do senhor?

R – Da minha mãe.

P/1 – E o nome do seu avô por parte de mãe, o senhor lembra?

R – Não me lembro não, eu me lembro do meu avô por parte de pai.

P/1 – Como era o nome dele?

R – Antônio.

P/1 – E a avó como se chamava?

R – Era Maria.

P/1 – O senhor falou que seu pai achava que ele era descendente do pessoal que veio da África, o senhor falou que tinha algumas brincadeiras e danças, que brincadeiras e danças eram essas?

R – Aquelas brincadeiras...

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