Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Por: Museu da Pessoa, 7 de abril de 2010

O forró nos trilhos

Esta história contém:

O forró nos trilhos

P/1 – Boa tarde, senhor Enock.

R – Boa tarde.

P/1 – A gente vai começar e eu queria que o senhor, por favor, dissesse o seu nome completo, o local e data de nascimento.

R – Meu nome é Enock Ribeiro de Albuquerque. O lugar que eu nasci foi Recife, no dia oito de junho de 1953.

P/1 – E o nome dos seus pais?

R – Abel de Lima Albuquerque e Severina Ribeiro de Albuquerque.

P/1 – O senhor sabe onde eles nasceram?

R – Meu pai eu não me recordo, mas a minha mãe nasceu em Caruaru, Pernambuco.

P/1 – E qual era a atividade deles?

R – Meu pai também trabalhou na Rede Ferroviária como escriturário e minha mãe sempre foi doméstica, trabalhou sempre em casa, nunca trabalhou fora, não.

P/1 – O senhor tem irmãos?

R – Tenho, atualmente tenho um irmão só. Tinha mais dois, tinha uma irmã que morava em São Paulo e faleceu em 1983 e outro que morreu o ano passado.

P/2 – E o senhor na escala era o mais velho ou era o mais novo?

R – Eu era o do meio. Tinha ainda o caçula e antes dele sou eu. E o que morreu recentemente foi o mais velho, Elias.

P/1 – E o senhor passou a sua infância morando aqui em Recife? Como é que foi?

R – Foi. Eu nasci em Afogados e me criei naquela redondeza ali, Mangueira, Mustardinha, aquela parte ali todinha.

P/1 – E como é que era a sua casa na infância?

R – Na Mangueira, era uma casa comum, casa simples. Meus pais não tinham condição financeira muito boa, só quando meu pai começou a trabalhar na Rede Ferroviária foi que ele melhorou um pouquinho. Então, a gente vendeu a casa e compramos outra lá em Cavaleiro, aí a gente melhorou um pouco de vida. Foi o tempo também que eu fui me alistar num quartel, passei um tempo na Marinha. E quando voltei, entrei na Rede Ferroviária.

P/1 – Mas vamos voltar um pouquinho. Como é que era a infância na sua casa?

R – A infância muito boa. Eu...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Projeto: Um Trem de Histórias

Registro e Disseminação dos Saberes e Ofícios da Rede Ferroviária do Nordeste - Módulo Pernambuco

Depoimento de Enock Ribeiro de Albuquerque

Entrevistado por Fernanda Prado e Márcia Ruiz

Recife, 07/04/2010

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista número: MRFP_HV004

Transcrito por Ana Carolina Ruiz

Revisado por Luiza Gallo Favareto

P/1 – Boa tarde, senhor Enock.

R – Boa tarde.

P/1 – A gente vai começar e eu queria que o senhor, por favor, dissesse o seu nome completo, o local e data de nascimento.

R – Meu nome é Enock Ribeiro de Albuquerque. O lugar que eu nasci foi Recife, no dia oito de junho de 1953.

P/1 – E o nome dos seus pais?

R – Abel de Lima Albuquerque e Severina Ribeiro de Albuquerque.

P/1 – O senhor sabe onde eles nasceram?

R – Meu pai eu não me recordo, mas a minha mãe nasceu em Caruaru, Pernambuco.

P/1 – E qual era a atividade deles?

R – Meu pai também trabalhou na Rede Ferroviária como escriturário e minha mãe sempre foi doméstica, trabalhou sempre em casa, nunca trabalhou fora, não.

P/1 – O senhor tem irmãos?

R – Tenho, atualmente tenho um irmão só. Tinha mais dois, tinha uma irmã que morava em São Paulo e faleceu em 1983 e outro que morreu o ano passado.

P/2 – E o senhor na escala era o mais velho ou era o mais novo?

R – Eu era o do meio. Tinha ainda o caçula e antes dele sou eu. E o que morreu recentemente foi o mais velho, Elias.

P/1 – E o senhor passou a sua infância morando aqui em Recife? Como é que foi?

R – Foi. Eu nasci em Afogados e me criei naquela redondeza ali, Mangueira, Mustardinha, aquela parte ali todinha.

P/1 – E como é que era a sua casa na infância?

R – Na Mangueira, era uma casa comum, casa simples. Meus pais não tinham condição financeira muito boa, só quando meu pai começou a trabalhar na Rede Ferroviária foi que ele melhorou um pouquinho. Então, a gente vendeu a casa e compramos outra lá em Cavaleiro, aí a...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

O coração da Rede Ferroviária
Texto

Geraldo Lopes da Costa

O coração da Rede Ferroviária
Daqueles que deixou saudade na Vale
Vídeo Texto
Meu eixo são os trilhos
Vídeo Texto

José Francisco das Neves

Meu eixo são os trilhos
Olha o maquinista!
Vídeo Texto

João Carlos de Mendonça Vasconcelos Filho

Olha o maquinista!

Essa história faz parte de coleções

fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.