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Por: Museu da Pessoa,

O chefe do trem

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P/1 – Senhor Eldo, em primeiro lugar, muito obrigada por ter vindo, por ter aceitado o nosso convite.

R – E foi um prazer imenso estar com vocês aqui.

P/1 – Obrigada. Eu queria começar a entrevista... Aliás, quero começar a entrevista com o senhor dizendo o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Eldo Souza da Costa Almeida, 6 de novembro de 1940, nascido em Recife.

P/1 – E o nome dos seus pais, senhor Eldo?

R – Artur da Costa Almeida e Celina Marques de Souza Almeida.

P/1 – O que faziam os seus pais, a atividade deles?

R – Meu pai trabalhava na Great Western of Brazil Railway ainda, Rede Ferroviária, o que hoje é Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), ou ex-RFFSA, porque foi extinta, era Great Western, na época, era dos ingleses a Rede. Ela iniciou aqui em Pernambuco com a Estrada de Ferro Central de Pernambuco, depois inteiramente encampada pela Great Western, né? Foi quando o meu pai trabalhou. Eu nasci em 1940 e em 1943 já estava deslocando de Recife por causa da função de meu pai, que era condutor, para a cidade de Palmares, Pernambuco.

P/1 – Então o seu pai, a atividade dele, era condutor de trem?

R – Condutor de trem.

P/1 – E o senhor estava me contando lá fora que há uma diferença, não é senhor Eldo? Entre condutor...

R – Eu vou explicar.

P/1 – Por favor.

R – Vou explicar. No trem de carga, que era um trem que hoje ainda tem aquela locomotiva que está lá na Estação Central à exposição, né? Tem aquela azul, que é a linha mais nova, que é americana; tem a inglesa e a alemã; três tipos. Mas tem aquela preta ali que se chamava “A Garra” ou “Dois Rolos”, porque pode verificar que ela tem dois rolos. Aquela locomotiva puxava cem a 110 vagões de trem. Evidentemente não eram vagões como hoje, de 42, 48 toneladas, eram de 33 e 35 toneladas.

P/1 – Mesmo assim, eram...

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Dados de acervo

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Projeto Um Trem de Histórias

Registro e Disseminação dos Saberes e Ofícios da Rede Ferroviária do Nordeste

Módulo Pernambuco

Depoimento de Eldo Souza da Costa Almeida

Entrevistado por Claudia Fonseca

Recife, 14/04/2010

Realização Museu da Pessoa

Código: MRFP_HV016

Transcrito por Ana Carolina Ruiz

Revisado por Ligia Furlan

P/1 – Senhor Eldo, em primeiro lugar, muito obrigada por ter vindo, por ter aceitado o nosso convite.

R – E foi um prazer imenso estar com vocês aqui.

P/1 – Obrigada. Eu queria começar a entrevista... Aliás, quero começar a entrevista com o senhor dizendo o seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Eldo Souza da Costa Almeida, 6 de novembro de 1940, nascido em Recife.

P/1 – E o nome dos seus pais, senhor Eldo?

R – Artur da Costa Almeida e Celina Marques de Souza Almeida.

P/1 – O que faziam os seus pais, a atividade deles?

R – Meu pai trabalhava na Great Western of Brazil Railway ainda, Rede Ferroviária, o que hoje é Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), ou ex-RFFSA, porque foi extinta, era Great Western, na época, era dos ingleses a Rede. Ela iniciou aqui em Pernambuco com a Estrada de Ferro Central de Pernambuco, depois inteiramente encampada pela Great Western, né? Foi quando o meu pai trabalhou. Eu nasci em 1940 e em 1943 já estava deslocando de Recife por causa da função de meu pai, que era condutor, para a cidade de Palmares, Pernambuco.

P/1 – Então o seu pai, a atividade dele, era condutor de trem?

R – Condutor de trem.

P/1 – E o senhor estava me contando lá fora que há uma diferença, não é senhor Eldo? Entre condutor...

R – Eu vou explicar.

P/1 – Por favor.

R – Vou explicar. No trem de carga, que era um trem que hoje ainda tem aquela locomotiva que está lá na Estação Central à exposição, né? Tem aquela azul, que é a linha mais nova, que é americana; tem a inglesa e a alemã; três tipos. Mas tem aquela preta ali que se chamava “A Garra” ou...

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