Fui fazer uma visita a um cemitério no dia de finados. No início do sonho havia muitas pessoas lá, como num cortejo. Depois me perdi da multidão e encontrei um pequeno grupo de rebeldes (inclusive crianças) que cantavam músicas de revolução política dentro do cemitério. Passei por eles e f...Continuar leitura
Fui fazer uma visita a um cemitério no dia de finados. No início do sonho havia muitas pessoas lá, como num cortejo. Depois me perdi da multidão e encontrei um pequeno grupo de rebeldes (inclusive crianças) que cantavam músicas de revolução política dentro do cemitério. Passei por eles e fui me deitar sobre o túmulo dos meus avós para descansar. Enquanto estava deitava Bolsonaro chegou perto de mim, tirando as calças, eu sabia que ele queria me estuprar. Eu fugi correndo e ele não conseguiu tocar em mim, mas enquanto eu fugia o cemitério vertia sangue, escorria sangue dos túmulos, das imagens, formavam-se rachaduras nas paredes por onde o sangue vertia e pingava. Eu fugia me desviando dos pingos de sangue quando acordei.
Que associações você faz entre seu sonho e o momento de pandemia?
Fugir dos pingos de sangue no cemitério é como estar viva, entre todos os que já morreram, mas ainda assim precisar fugir da morte a qualquer custo, o tempo todo. Eu queria descansar e ser aconchegada pelos meus avós, ter um momento de descanso quando fui ao túmulo deles, Bolsonaro explicitamente não me deixa descansar. É como se ele fosse o responsável por eu não encontrar conforto e ele representa também uma ameaça, mesmo que não diga nada.Recolher