Nosso depoente se chama Yuri Barbosa. Nasceu em Itu-SP, no dia 1º de setembro de 1985.
Seu nome foi escolhido pelos seus pais que anos antes assistiram ao filme “Doutor Jivago”, em que o personagem principal se chamava Yuri, um nome diferente na época.
Yuri contou-nos que seu nome significa homem alegre em português e, em japonês, lírio, que é uma flor.
Relatou que foi bem arteiro quando pequeno. Em seu aniversário de três anos colocou o pé no bolo. Em outra ocasião, quando o primo ia soprar a velinha, empurrou-o sobre o bolo.
Como todo menino, brincou de super-herói, sendo sempre o vilão. Quando chovia brincava de barco e pirata com os irmãos, em cima da cama dos pais, mesmo correndo o risco de apanhar depois. Esse era seu único medo.
Iniciou seus estudos na rede estadual, na qual fez a pré-escola. Entrou no SESI, onde estudou durante oito anos. Período de boas recordações. Ao terminar a oitava série, foi novamente para uma escola estadual, cursando o Ensino Médio.
Mesmo trabalhando, não tinha dinheiro suficiente para cursar uma faculdade. Por isso, prestou as provas do ENEM e PROUNI e pode fazer o Curso de Gestão Ambiental, mas não trabalha na área.
Antes de completar 14 anos, queria ter seu o próprio dinheiro. Então, seu pai levou-o junto com o irmão mais velho para trabalhar como “Guardinha”. Mas não deu certo, porque ele só tinha 13 anos.
Sabendo disso, o tio, que era tapeceiro, convidou-o para ser seu ajudante. O jovem Yuri ficou muito contente ao tirar a velha capa de um sofá a ser reformado.
Há quatro anos trabalha nesta escola, em Indaiatuba, como Supervisor Técnico de Serviços Administrativos. É o responsável pela vida funcional e escolar daqueles que aqui trabalham e/ou estudam.
Além de suas funções, quando solicitado pelos pais de alunos da sala de recurso, auxilia-os perante as dúvidas apresentadas quanto ao uso correto de alguns sinais, ao se comunicar com os alunos com deficiência auditiva.
Gosta do...
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Nosso depoente se chama Yuri Barbosa. Nasceu em Itu-SP, no dia 1º de setembro de 1985.
Seu nome foi escolhido pelos seus pais que anos antes assistiram ao filme “Doutor Jivago”, em que o personagem principal se chamava Yuri, um nome diferente na época.
Yuri contou-nos que seu nome significa homem alegre em português e, em japonês, lírio, que é uma flor.
Relatou que foi bem arteiro quando pequeno. Em seu aniversário de três anos colocou o pé no bolo. Em outra ocasião, quando o primo ia soprar a velinha, empurrou-o sobre o bolo.
Como todo menino, brincou de super-herói, sendo sempre o vilão. Quando chovia brincava de barco e pirata com os irmãos, em cima da cama dos pais, mesmo correndo o risco de apanhar depois. Esse era seu único medo.
Iniciou seus estudos na rede estadual, na qual fez a pré-escola. Entrou no SESI, onde estudou durante oito anos. Período de boas recordações. Ao terminar a oitava série, foi novamente para uma escola estadual, cursando o Ensino Médio.
Mesmo trabalhando, não tinha dinheiro suficiente para cursar uma faculdade. Por isso, prestou as provas do ENEM e PROUNI e pode fazer o Curso de Gestão Ambiental, mas não trabalha na área.
Antes de completar 14 anos, queria ter seu o próprio dinheiro. Então, seu pai levou-o junto com o irmão mais velho para trabalhar como “Guardinha”. Mas não deu certo, porque ele só tinha 13 anos.
Sabendo disso, o tio, que era tapeceiro, convidou-o para ser seu ajudante. O jovem Yuri ficou muito contente ao tirar a velha capa de um sofá a ser reformado.
Há quatro anos trabalha nesta escola, em Indaiatuba, como Supervisor Técnico de Serviços Administrativos. É o responsável pela vida funcional e escolar daqueles que aqui trabalham e/ou estudam.
Além de suas funções, quando solicitado pelos pais de alunos da sala de recurso, auxilia-os perante as dúvidas apresentadas quanto ao uso correto de alguns sinais, ao se comunicar com os alunos com deficiência auditiva.
Gosta do bairro onde trabalha, porque as pessoas são acolhedoras e amáveis, independentemente do nível social.
Quanto à cidade, acha-a bem desenvolvida, com recursos avançados que outras cidades ainda não conseguiram na educação, saúde, lazer e infraestrutura invejável.
Para facilitar a comunicação com deficientes auditivos, nosso depoente fez curso de LIBRAS, em Sorocaba, durante um ano e meio, através da Igreja Congregação Cristã do Brasil, à qual pertence. Após o término do curso, passou a ser intérprete nos cultos e também professor multiplicador para grupos interessados.
Contou-nos também que nos finais de semana viaja a outras localidades para voluntariamente ministrar o Curso para grupos de 200 ou mais pessoas. Para Santa Catarina, vai uma vez por mês ganhando a passagem.
Disse-nos que ainda fica um pouco nervoso a cada aula/curso. Sempre que possível Fernando, seu ex-aluno e agora melhor amigo, o acompanha e ajuda.
O depoente tem um sonho ainda não realizado que é viajar para conhecer outros países.
Declara-se bem humorado e bom garfo, mas gosta mesmo é de pipoca. Quando criança, em seu aniversário tinha bolo, docinho, salgadinho e também... pipoca
Yuri deixou esta mensagem para nossa reflexão:
“Alegre o triste com um sorriso, dê um abraço sincero, tenha uma conversa agradável e trate a todos com muito respeito e amor”.
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