Meu irmão também aconteceu, eles roubaram o relógio do meu irmão também descendo a rua, mas aí existem também alguns marginais que convivem conosco e que reconhecem e... antigamente, hoje eles já não fazem mais isso. Antigamente, tinham uma brigas de gangues que são mais violentas e esse dito código de honra que eles tinham no passado, não funciona mais. (...) Por exemplo, aqui é a Rua Direta, então um marginal da Seis de Janeiro não podia me atacar. Ninguém daqui da Rua Direta, porque a rua Direta e a Rua Seis de Janeiro fazem parte do mesmo bairro. Então, há de se respeitar os moradores do local porque os moradores também irão nos proteger em algumas situações. Esse era o código de honra existente no passado. Hoje já não existe mais. Então, quando esse rapaz soube que o meu irmão tinha sido assaltado foi… descobriu… foi até o local onde tinha acontecido o assalto, descobriu o assaltante, recuperou o relógio e ainda deu um exemplo para que ele nunca mais mexesse com ninguém da rua dele. Foi assim [risos]. Mas isso já tem muitos anos.