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Por: Museu da Pessoa,

Mon histoire dimmigration

Esta história contém:

Dans le cadre de l’atelier Reporters de vie du programme Vous faites partie de lhistoire, Nadia Vertiy Tcekhmejstro a raconté son histoire devant les élèves des écoles ukrainiennes du samedi.

Je suis née et j’ai grandi en France mais je suis Ukrainienne.

Mon père a quitté l’Ukraine en 1918 pendant la grande Révolution soviétique, car il ne voulait pas devenir communiste. Il a immigré en Turquie, ensuite il a parcouru toute la France. Ma mère est arrivée en France en 1933. Ils se sont rencontrés dans ce pays. Je suis fille unique.

L’immigration chez les Ukrainiens

La première vague d’Ukrainiens en France était dans les années 1920, tout de suite après la Révolution bolchevique. C’étaient des officiés de l’armée, des gens haut placés et très éduqués. Ils ont développé des écoles, mais il n’y avait pas d’églises. Dans toute la France, il y avait une seule église ukrainienne située à Paris. Alors, on se réunissait dans des salles de bal pour prier ou pour les fêtes de Noël. On avait beaucoup de bals pendant les fêtes religieuses et tout le monde parlait avec beaucoup de nostalgie de l’Ukraine avant la Révolution.

Ensuite, il y a eu l’immigration des années 1950, après la seconde Guerre mondiale. C’étaient des réfugiés des anciens camps de concentration. La « communauté internationale » a décidé que ces gens ne pouvaient plus retourner en Ukraine parce qu’ils risquaient de se retrouver en Sibérie. On les a fait partir en Angleterre, au Canada et aux États-unis.

Les raisons de notre départ

Dans les années 1950, le gouvernement du Canada faisait des grandes campagnes de recrutement. Ils sont venus là où on habitait, à Montargis près d’Orléans. Au début, mes parents ne voulaient pas immigrer au Canada.

À cette époque, j’avais 17 ans et un petit ami. Je voulais me marier avec lui. Il était aussi un Ukrainien arrivé en France après la seconde Guerre mondiale. Mes parents...

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