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Por: Museu da Pessoa, 10 de abril de 2018

Missão: otimismo

Esta história contém:

Missão: otimismo

Vídeo

Eu sempre tive um convívio muito grande dentro da igreja. Comecei primeiro na Católica e fui depois para a Cristã e lá tive contato com o trabalho social. É perceptível a tristeza e o sofrimento que muitas pessoas vivem e com esse trabalho temos a oportunidade de levar pouco de esperança e alegria. Não tem palavra que descreva o quanto isso é bom.

Na Igreja Cristã, nós temos um projeto social com crianças carentes e fazemos visitas a abrigos e hospitais. Uma das primeiras vezes que fizemos uma visita, eu estava bem sensível em relação a dermatite atópica e fiquei muito impressionada ao ver as crianças risonhas, apesar das dificuldades que passavam. “Como eu posso reclamar da vida vendo essas crianças que se mantêm risonhas apesar de estarem entre a vida e a morte?”, pensei. Essa experiência foi um divisor de mares. Eu fiquei muito impactada e foi uma das coisas que me estimulava a pensar diferente, a ser otimista e a não desistir de mim mesma.

Tem um outro projeto social que eu comecei a fazer por conta da dermatite atópica: vídeos no Youtube. Foi em 2013 ou em 2014, em um momento de muitas crises, muitos questionamentos. Eu estava indignada por ter essa doença e por nenhum médico conseguir me trazer uma melhora.

Eu falei: “Não é possível que só eu tenha essa alergia!”

“Na internet, todo mundo lança alguma coisa e viraliza, por que eu não tento fazer isso?”, pensei comigo mesma na época.. Lancei o vídeo falando que eu tinha dermatite fiz um desafio para as pessoas não se esconderem, para que elas falassem a respeito do problema delas. Viralizou! A partir desse vídeo, pessoas que eu nem conheciam entraram em contato comigo, comentaram sobre a doença e também sobre um grupo no Facebook que falava sobre dermatite atópica.

“Caramba, tem um monte de gente que também tem dermatite atópica!”

Até então, eu não conhecia ninguém com a doença e me sentia como uma...

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Quem dera sempre ter a inocência de criança

Aniversário de sete anos. Nessa idade, eu já tinha dermatite atópica localizada nas dobras, mas eu nem ligava: era uma criança alegre e espontânea. Meu sorriso traz um ar de inocência!

período: Ano 1998
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
história: Missão: otimismo
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Mãe é mãe

Minha mãe, Marta, é a pessoa que sofreu comigo, enxugou minhas lágrimas, passou noites em claro comigo. Me deu todo o suporte em relação a tudo na vida.

período: Ano 2017
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
história: Missão: otimismo
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Os pilares

Com minha mãe, Marta, minha cunhada Thaís e meu sobrinho Henrique. Costumo dizer que na vida temos pilares que nos sustentam: minha família cumpre muito bem com essa função. São para eles que eu sempre posso correr!

período: Ano 2018
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
história: Missão: otimismo
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Amigos e agregados

Meu aniversário de 25 anos na chácara da minha mãe. Os convidados foram parte da minha família e meus amigos mais chegados. Todos que estão na foto acompanharam minha história com a dermatite atópica, tiveram paciência com minha oscilação de humor, principalmente por conta de tanto remédio. São como uma extensão da minha "família não se sangue"!

período: Ano 2016
local: Brasil / São Paulo / São Paulo
história: Missão: otimismo
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Praia & dança

Duas coisas que eu mais gosto: praia e dança, meu ponto de equilíbrio pessoal, uma necessidade e um prazer. Na Praia do Forte.

período: Ano 2017
local: Brasil / Santa Catarina / Florianópolis
história: Missão: otimismo
crédito: Acervo pessoal
tipo: Fotografia

Dados de acervo

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Programa Conte sua História

Depoimento de Camila Batista

Entrevistada por Denise Cooke e Carolina Margiotte

São Paulo, 10 de abril de 2018.

Entrevista número PCSH_HV646

Revisado e editado por Bruno Pinho

P/1 - Oi Camila, tudo bem?

R - Tudo bem.

P/1 - Bom, você podia falar para a gente o seu nome, o local e a data do seu nascimento?

R - Meu nome é Camila, eu nasci em São Paulo e eu tenho 27 anos.

P/1 - Você sabe a história do seu nome? Por que os seus pais escolheram esse nome para você?

R - Nunca parei para pensar nisso. Mas eu tenho irmãos por parte de pai, então acho que o meu pai quis seguir: os meus irmãos têm os nomes todos com a letra C, então em mim teve essa continuidade. Mas o meu irmão, não. O meu irmão que morou comigo, mesmo pai e mesma mãe. Mas minha mãe só me conta assim, que ela tinha uma dúvida do nome, que poderia ser Renata, Valéria ou Camila, mas ficou sendo Camila.

P/1 - E você sabe alguma coisa sobre o seu nascimento? Tem alguma história para contar sobre o dia do seu nascimento?

R - Eu sei que a gravidez da minha mãe foi uma gravidez de risco porque, se eu não me engano, ela tinha um cisto no rim e na época ela não podia fazer exames para saber se era uma coisa benigna ou maligna. Os recursos naquela época não eram muito bons, então ela tinha um risco na hora do parto. O médico até chegou a pedir que ela escolhesse se precisasse quem ele optaria. E ela escolheu por mim, mas graças a Deus ambas sobrevivemos.

P/1 - E o que você lembra da sua infância? Como ela foi?

R - Olha, eu acho que eu tive uma infância muito boa porque a minha família era muito unida. Eu lembro muito de viajar com os meus pais e ter muito convívio com os meus primos, então sempre tive essa proximidade e essa troca. Então a gente sempre brincava, na minha casa costumava ter muitas festas, muitas reuniões sociais. Então os adultos estavam lá se divertindo e as crianças estavam brincando. Eu lembro muito disso.

P/1 -...

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Título: Missão: otimismo

Data: 10 de abril de 2018

Local de produção: Brasil / São Paulo / São Paulo

Entrevistador: Denise Cooke
Revisor: Bruno Pinho
Editor: Bruno Pinho
Autor: Museu da Pessoa

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