Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Por: Museu da Pessoa, 11 de julho de 2017

Humor é compromisso

Esta história contém:

Humor é compromisso

Vídeo

Eu nasci no dia 5 de dezembro de 1988, em São Bernardo do Campo, mas eu só nasci lá. Morei sempre em São Paulo. Minha infância foi muito boa. Eu lembro que a gente morava num conjunto habitacional que tinha um morro e a gente escorregava muito de papelão naquele morro. Era muito legal aquilo. Brincava muito com o meu irmão. No condomínio onde eu morava tinha muito amigo, porque era do A1 ao A19 e do B1 ao B19: eram quase 40 prédios com muitos apartamentos. Então, era muita criança, era muita gente. Estava sempre em construção o condomínio, então, a gente pegava uns blocos de areia e ficava atacando nos carros que estavam passando. Eu lembro de uma história que eu taquei um torrão de areia no carro de um cara e saí correndo. Pô, imagina, eram quase 40 blocos, mais de mil apartamentos. A gente saiu correndo, corremos muito, me escondi numa garagem. E era a garagem do cara! Aí, o cara me pegou no braço e me levou até o meu pai. Meu pai me bateu, eu lembro. Época em que podia bater nas crianças. Eu sempre fui muito palhaço, desde a época de escola, eu gostava de divertir as pessoas. Eu achava engraçado que as pessoas olhassem pra mim, que elas dessem risada. Eu nem pensava em ser comediante antes, mas... Tem uma passagem muito legal na minha vida que foi a que talvez tenha me feito virar humorista. Tinha uma novela na Globo que chamava Kubanacan, e o personagem do Vladimir Brichta fazia um magnata. E, toda vez, ele entrava num prostíbulo na novela, ele dava um chute na porta e entrava uma música. Uma música caribenha. Aí, ele passava a mão no cavanhaque, passava a mão no cabelo, abria os braços, e vinha um monte de mulher abraçando ele. Isso ele sempre fazia na novela, e eu comecei a fazer isso na escola. Eu entrava na sala de aula dando um chute na porta, boom! E as pessoas riam muito com isso. E, ali, eu senti esse gosto, ali eu senti esse bichinho da risada. Pra mim, ali começou a coisa do humor, que eu não queria mais...

Continuar leitura

Dados de acervo

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

Um nome na história do teatro
Vídeo Texto

José Cândido Maia

Um nome na história do teatro
A importância do Riso
Vídeo Texto

Paulo Roberto Bonfá

A importância do Riso
Tal avó, tal neto
Vídeo Texto

Victor Alexandre Rodrigues Ahmar

Tal avó, tal neto
Artista desde criança
Vídeo Texto

Julianne Daud

Artista desde criança

Essa história faz parte de coleções

fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.